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Em virtude de resolução da camara dos senhores deputados se publica o seguinte

(Continuado do n.° antecedente)

Documento n.º 16

Copia — Administração do concelho de Villa Real — N.° 21 — Ill.mo e ex.mo sr. — Chegando ao meu conhecimento que a maior parte das pessoas que no dia 6 do corrente concorreram dos concelhos do Peso da Regua e Santa Martha a esta villa, com o fim de se apresentarem ao ex.mo commissario regio, encarregado pelo governo de Sua Magestade de syndicar do modo porque as differentes auctoridades do districto se houveram nas ultimas eleições municipaes, foram a isso levadas por falsas promessas, e a pretexto de fins differentes d'aquelles que os promotores de tal reunião tinham em vista, acrescendo a isto que essas pessoas eram, na maxima parte, jornaleiros, a quem se distribuiu uma quantia de dinheiro como salario do dia em que aqui vieram, para que o ex.mo commissario regio se não deixe impressionar com falsas apparencias, e com manifestações que nada mais significam do que o resultado de alguns individuos a quem as medidas preventivas, tomadas pelas respectivas auctoridades, frustraram os seus planos, entendi dever proceder ao presente auto de investigação, que remetto em original para V. ex.ª se dignar fazer d'elle o uso que julgar conveniente.

Deus guarde a v. ex.ª Villa Real, 11 de março de 1864. = Ill.mo e ex.mo sr. governador civil d'este districto. = O administrador do concelho, Arthur Jorge Teixeira.

Está conforme. = O primeiro official, servindo de secretario geral, Francisco Antonio de Carvalho.

Auto de investigação para averiguar se muitos dos individuos que dos concelhos do Peso da Regua e Santa Martha concorreram no dia 6 do corrente a esta villa, com o fim de se apresentarem ao ex.mo commissario regio, foram a isso levados por dinheiro que se lhes offereceu e distribuiu.

Anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de 1864, aos 9 dias do mez de março do dito anno, n'esta Villa Real e administração do concelho, aonde eu escrivão estava com o administrador do mesmo, o bacharel Arthur Jorge Teixeira, por elle foi dito que chegando ao seu conhecimento que um grande numero dos individuos (pela maior parte jornaleiros), que no dia 6 do corrente vieram dos concelhos do Peso da Regua e Santa Martha, a esta villa, com o fim de formarem um meeting, para se apresentarem ao ex.mo commissario regio, encarregado pelo governo de Sua Magestade, de syndicar do modo porque as differentes auctoridades administrativas d'este districto se houveram nas ultimas eleições municipaes, foram para isso assalariados, promettendo-se lhes e distribuindo se lhes depois uma quantia de dinheiro, e dando-se a todos um grande jantar no logar e freguezia da Cumieira, concelho de Santa Martha, querendo assim os promotores de tal reunião fazer querer ao ex.mo commissario regio n'um pronunciamento dos povos contra as respectivas auctoridades pelos actos que praticaram nas ditas ultimas eleições, quando tal pronunciamento não passa de alguns individuos que, na impossibilidade de se fazerem amar dos povos, e leva-los a seus fins, pretendem aparentar uma popularidade que não têem; e não sendo taes reuniões mais que a significação da vontade d'esses individuos, realisada pelos meios pecuniarios de que dispõem e espalham a mãos largas, e não o sentido dos povos d'este districto; e para que a auctoridade não possa ser illudida com vãs apparencias, nem se deixe impressionar por falsas manifestações, mandou elle administrador vir á sua presença as testemunhas abaixo declaradas e assignadas, para conhecer até que ponto são verdadeiras as asserções que deixa expostas, e inquerindo as sob juramento, disseram o seguinte:

Antonio Alves Cavallaria, casado, estalajadeiro, morador na rua da Fonte de Chão, d'esta villa, de idade de sessenta e tres annos, perguntado pelo conteudo no corpo d'este auto que lhe foi lido, disse:

Que no dia 6 do corrente, seriam nove horas da manhã pouco mais ou menos, entrou em sua casa um individuo que depois soube chamar-se Fortunato, do logar de Loureiro, concelho do Peso da Regua, e disse a elle testemunha que queria uma cavallariça para seis cavallos, a qual elle testemunha lhe promptificou, e n'ella entraram estes e muitos mais de pessoas que concorreram á reunião que n'esse dia houve n'esta villa.

Que pouco depois começaram a entrar e a agglomerar-se em casa d'elle testemunha, grande numero de individuos, chegando a ponto de occuparem toda, e ainda assim pouco á vontade, entrando uns, saíndo outros, e durando este movimento até ás duas para as tres horas da tarde, hora em que o dito Fortunato tirou do bolso um papel em que trazia escriptos os nomes de muitos individuos e começou a chamar por sua ordem cada um d'estes, e á maneira que iam respondendo, ía o dito Fortunato entregando a cada um d'elles a quantia de 500 réis, fazendo esta distribuição por duzentas pessoas pouco mais ou menos.

Que elle testemunha, quando viu esta chamada e entrega de dinheiro, teve curiosidade de saber a rasão por que se fazia, perguntando a muitos dos chamados qual a rasão por que recebiam este dinheiro; se todos tinham voto e se todos eram do partido da opposição; muitos d'elles lhe responderam, que um individuo por nome Borges, da freguezia de Fontellas, do mesmo concelho do Peso da Regua e outros, tinham feito vir a esta villa uma grande parte dos trabalhadores e jornaleiros das respectivas freguezias, aquém offereceram e agora davam 500 réis por esse trabalho, promettendo-lhe tambem pagar igual quantia no dia 7, se ainda estivessem n'esta villa, e que por isso a maior parte dos que tinham recebido este dinheiro não eram eleitores, e muitos dos que tinham esta qualidade haviam votado nas ultimas eleições com os amigos do governo.

Disse mais:

Que tambem n'essa occasião haviam dito a elle testemunha, que no logar e freguezia da Cumieira estavam duas pipas de vinho e muita comida, para os que quizessem comer e beber.

Nada mais disse e vae assignar com elle administrador este depoimento, depois de lhe ser lido por mim Antonio Manuel Marques, Nogueira, escrivão da administração que o escrevi. = Jorge = Antonio Alves = Antonio Manuel Marques Nogueira.

Francisco de Oliveira Campos, casado, estalajadeiro, morador na rua da Calçada, d'esta villa, de idade vinte e nove annos, perguntado pelo conteudo no corpo d'este auto, que lhe foi lido, disse que no dia 6 do corrente entrou em sua casa um individuo bem trajado e pediu uma cavallariça para um cavallo cinzento em que vinha montado, e uma manta para o cobrir, o que elle testemunha satisfez, e logo depois começaram a entrar em sua casa muitos individuos que vinham para uma reunião que n'esse dia houve n'esta villa, a que concorreu muito povo.

Que alguns d'esses individuos pediram de comer e comeram effectivamente, e quando ella testemunha lhes pediu para que pagassem o importe da despeza, elles lhe responderam que quem pagava tudo era o sr. Torres, e como elle testemunha lhes observasse que nada tinha com este senhor, e que quem lhe havia de pagar haviam de ser os que fizeram a despeza, elles começaram a questionar, e foram-se escapando um a um, de modo que ficou por em bolçar da despeza que haviam feito, que importaria em 3$000 réis, incluindo o prejuizo que n'esse dia teve, e dando conta no fim da tarde que lhe não havia sido entregue a manta que havia emprestado, procurou-a mas não a encontrou, o que o leva a crer que lhe foi furtada por algum d'aquelles individuos, dos quaes não conheceu nenhum.

Disse mais, que ouviu dizer publicamente que na estalagem do Cavallaria foi distribuida a quantia de 500 réis a um grande numero de individuos, que n'esse dia concorreram á reunião.

Nada mais disse, e vae assignar o seu depoimento com elle administrador do concelho, depois de lhe ser lido por mim Antonio Manuel Marques Nogueira, escrivão que o escrevi e assigno = Jorge = Francisco de Oliveira Campos = Antonio Manuel Marques Nogueira.

Domingos de Carvalho, casado, estalajadeiro, morador no Tabulado d'esta villa, de idade de setenta annos, perguntado pelo conteudo no relatorio d'este auto, que lhe foi lido, disse:

Que no dia 6 do corrente foram a sua casa varios individuos dos que concorreram á reunião popular que n'esse dia teve logar n'esta villa, a fim de comer e beber, e logo pagaram, á excepção de uns outros que lhe ficaram a dever meia facha de palha, que no outro dia lhe foi paga por Sebastião José Claro da Fonseca, d'esta villa.

Disse mais:

Que um d'aquelles individuos perguntou a elle testemunha se conhecia o Cerdeira da Regua, ao que respondeu negativamente, e o mesmo individuo lhe redarguiu então, que era elle o que pagava a todas as pessoas que tinham vindo á reunião, e que esta gente vinha toda a favor do Torres.

Disse mais:

Que o sujeito que lhe disse isto era de Jugueiros.

Nada mais disse, e por não saber escrever assignou o seu depoimento elle administrador com o seu nome por inteiro, depois de lhe ser lido por mim Antonio Manuel Marques Nogueira, escrivão que o escrevi e assigno.

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N'este mesmo acto declarou elle testemunha que no dia de hontem tinha ido a sua casa um sujeito chamado Cunha, procurador da mitra, saber se alguem lhe tinha ficado a dever alguma cousa do domingo, para lhe pagar, ao que elle testemunha respondêra negativamente.

Eu sobredito escrivão o escrevi e assigno. = Arthur Jorge Teixeira = Antonio Manuel Marques Nogueira.

Balthasar de Moraes, casado, mestre ferrador, assistente na rua da Fonte do Chão d'esta villa, da idade de cincoenta e oito annos, perguntado pelo conteudo no corpo d'este auto, que lhe foi lido, disse:

Que no dia 6 do corrente viu e presenciou que um grande numero de pessoas que concorreram á reunião popular que houve n'esta villa, estiveram em casa do estalajeiro Antonio Alves Cavallaria, onde elle testemunha tem o seu banco de ferrador, e tambem viu e presenceou que um homem a quem chamavam Fortunato, do logar e freguezia de Loureiro, concelho do Peso da Regua, chamava por uma relação que tinha presente esse grande numero de individuos e distribuía a cada um que ía respondendo a quantia de 500 réis, e á maneira que recebiam iam saíndo, e muitos d'estes disseram a elle testemunha que recebiam aquella quantia em pagamento d'esse dia que perderam, e em que, por pedido, tinham concorrido aquella reunião.

Disse mais:

Que a maior parte d'aquelles individuos eram jornaleiros. Nada mais disse e vae assignar o seu depoimento com elle administrador, depois de lhe ser lido por mim Antonio Manuel Marques Nogueira, escrivão que o escrevi e assigno = Jorge = Balthazar de Moraes, Antonio Manuel Marques Nogueira.

Joaquim Lourenço Correia, casado, e talajadeiro, morador na ma da Fonte do Chão, d'esta villa, de idade de cincoenta annos, perguntado pelo conteudo no corpo d'este auto, que lhe foi lido, esse que no dia 6 do corrente, entrou em sua casa um grande numero do pessoas das que concorreram á reunião popular que n'esse dia houve n'esta villa, e que muitos d'elles ali comeram e beberam, e diziam em conversa que não sabiam o fim para que tinham vindo, e que estavam arrependidos de ter annuido ao pedido que lhes fizeram para vir, attento o mau tempo que fazia.

Disse mais:

Que a maior parte d'esta gente eram jornaleiros, caseiros, feitores e administrador do Torres o de seus amigos do Peso da Regua, como elles proprios confessaram, sendo todos unanimes em dizer e declarar que quem pagava todas as despezas d'esta jornada era o mesmo Torres, e até o proprio reitor de Sediellos, que trazia um grande nume ro de individuos comsigo, confessou a elle testemunha que era elle o que fazia e pagava as despezas aquella gente por ordem do mesmo Torres, a quem depois tinha de dar contas, e mais lhe disse, que toda esta gente, antes de chegar a esta villa, já tinha comido e bebido no logar da Cumieira, e que ali estava prompto um grande jantar para quando voltassem.

Disse mais:

Que no mesmo dia o padre Antonio das Tábuas, que é (segundo lhe disseram) administrador do dito Torres, encommendou a elle testemunha um jantar para vinte pessoas, mas que não appareceu com ellas para o comerem, e como elle testemunha se queixasse d'este facto diante de algumas pessoas das que se achavam presentes, uma d'ellas, que é da Regua, saíu d'ali, e pouco depois voltou com uns arrieiros e um alquilador, todos da mesma villa da Regua e com elles comeu o que lhe havia sido encommendado para aquellas vinte pessoas, e pagou o importe.

Disse mais:

Que n'esse dia furtaram a elle testemunha um trouxo de roupa, que se compunha de camizas e seroulas, e pertencia a um empregado das obras publicas que costuma hospedar-se em sua casa; e mais disse, que tem ouvido dizer, e ouviu nesse mesmo dia, que a maior parte d'esta gente recebeu 500 réis para vir a esta villa.

Nada mais disse, e vae com elle administrador assignar o seu depoimento, depois de lhe ser lido por mim escrivão Antonio Manuel Marques Nogueira, que o escrevi e assigno. = Jorge = Joaquim Lourenço Correia = Antonio Manuel Marques Nogueira.

E julgando elle administrador que os factos exarados no corpo d'este auto se acham exuberantemente provados pelo depoimento das testemunhas inqueridas, entendeu dever dá-lo por concluido, ordenando que se remettesse em original ao ex.mo governador civil d'este districto, ficando copia n'esta administração, e vae assignar commigo Antonio Manuel Marques Nogueira, escrivão que o escrevi. — Arthur Jorge Teixeira = Antonio Manuel Marques Nogueira.

Está conforme. = O primeiro official servindo de secretario geral, Francisco Antonio de Carvalho.

Governo civil de Villa Real — 1.ª Repartição — N.º 37. — Ill.mo e ex.mo sr. — Tenho a honra de passar ás mãos de v. ex.ª a inclusa copia do auto de investigação a que o administrador do concelho do Peso da Regua julgou conveniente proceder, a fim de que v. ex.ª se digne fazer d'elle o uso que lhe aprouver.

Deus guarde a v. ex.ª Villa Real, 17 de março de 1864. =Ill.mo e ex.mo sr. conselheiro Januario Correia de Almeida, commissario regio syndicante no districto de Villa Real. = Servindo de governador civil, o secretario geral, José de Beires.

Auto de investigação

Copia. — Anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de 1864, aos 14 dias do mez de março do dito anno, n'esta administração do concelho do Peso da Regua, pelo respectivo administrador do mesmo, o dr. Alfredo de Figueiredo Perry, foi dito que constando-lhe que na semana do domingo proximo passado, 6 do corrente, percorreram as differentes freguezias d'este concelho varios individuos, engajando e aliciando gente com promessas de dinheiro e abundante comida, para um meeting, que effectivamente effectuaram no referido domingo em Villa Real, mandava que para conhecimento do referido se procedesse ao inquerito das testemunhas ao diante produzidas, e para constar se lavrasse o presente que assigna, lido por mim Joaquim Manuel de Seixas Vaz, escrivão que o escrevi e assigno. = Alfredo de Figueiredo Perry =; Joaquim Manuel de Seixas Vaz.

Manuel Joaquim de Sousa, casado, proprietario, residente em Paradella; Antonio Guedes, casado, proprietario, da Torre; Manuel dos Santos Ferreira, casado, proprietario, residente nas Calles; e Gervazio Pinto, casado, jornaleiro, residente na Torre; todos da freguezia de Loureiro, testemunhas notificadas e juramentadas aos Santos Evangelhos. Perguntados pelo conteudo no auto retrò disseram unanimemente todos:

Que desde quinta feira da primeira semana d'este mez, e anterior ao domingo 6 do corrente, andaram Fortunato Dias de Menezes, o padre Joaquim Maximo de Mesquita e irmão Antonio Maximo de Mesquita, percorrendo por ordem do sr. Torres aquella freguezia de Loureiro, convidando e assalariando gente, especialmente trabalhadores e homens necessitados os quaes pela sua pobreza foram os que quasi exclusivamente cederam ás promessas e offerecimentos de dinheiro para concorrerem, como de facto concorreram alguns a Villa Real no referido dia 6 do corrente, sem saberem o fim para que ali eram conduzidos; que a todos estes individuos foi entregue a quantia de 500 réis a uns em Villa Real, e outros em suas casas, assim como lhe foi dada abundante comida na Comieira e em Villa Real, a ponto que alguns d'elles vieram embriagados.

E nada mais disseram, e assignaram, fazendo-o de cruz a testemunha Gervazio Pinto, e elle administrador o seu nome por inteiro, lido por mim Joaquim Manuel de Seixas Vaz, escrivão que o escrevi e assigno. — Alfredo de Figueiredo Perry, Manuel Joaquim de Sousa, Antonio Guedes, Manuel dos Santos Ferreira, de Gervazio Pinto, J. Joaquim Manuel de Seixas Vaz.

Bernardo Teixeira, casado, pedreiro, residente em Sobre Igreja, e Antonio Monteiro, casado, pedreiro, morador em Sequeiros, ambos da freguezia de Loureiro. Perguntados pelo conteudo no auto retrò, disseram:

Que andando a trabalhar nas obras do sr. Torres na quinta de Travassos, foram convidados pelo seu mestre Antonio Monteiro, residente em Sobre Igreja da dita freguezia, para concorrerem no domingo 6 do corrente a Villa Real, sem saber o fim para que ali eram conduzidos, recebendo cada um a quantia de 500 réis, o primeiro n'aquella villa, e o segundo na igreja de Loureiro.

E nada mais disseram e assignaram com elle administrador, depois do lhe ser lido por mim, assignando a primeira de crua. = Joaquim Manuel Seixas Vaz, escrivão que o escrevi e assigno —Alfredo de Figueiredo Perry = Antonio Monteiro = de Bernardo Teixeira = Joaquim Manuel de Seixas Vaz.

Francisco Fernandes, casado, proprietario, residente em Covellinhas, testemunha notificada e juramentada aos Santos Evangelhos. Perguntado pelo conteudo no auto retrò, disse:

Que no sabbado 5 do corrente, andaram pela sua freguezia de Covellinhas, Antonio Ferreira, seu filho Antonio, e filho de Diaquino Ferreira de Canellas, por ordem do ar. Antonio Bernardo Ferreira, ou Torres, convidando gente para ir á villa no domingo 6, tem se saber o fim para que era aquella reunião, offerecendo dinheiro, e um abundante jantar em Villa Nova, a cujo convite a gente mais necessitada accedeu, indo na sua maior parte pessoas não recenseadas, e até filhos familias.

E nada mais disse, e assignou de cruz e elle administra dor o seu nome por inteiro, lido por mim. = Joaquim Manuel de Seixas Vaz, escrivão que o escrevi e assigno = Alfredo de Figueiredo Perry = de Francisco Fernandes = Joaquim Manuel de Seixas Vaz.

Manuel Pinto, solteiro, proprietario, morador no logar das Ramadas, freguezia de Sediellos, testemunha notificada e juramentada aos Santos Evangelhos. Perguntado pelo conteudo no auto retrò, disse:

Que na sexta e sabbado proximos ao domingo 6 do corrente, andou o reitor da sua freguezia convidando gente para concorrer a uma reunião em Villa Real no dito domingo, cujo fim não declarava qual fosse, por ordem do sr. Torres, pagando lhe até a alguns a cavalgadura, promettendo lhes grande jantar, e não sabe se dinheiro, cujo jantar, teve logar na Comieira, havendo vitella e vinho em grande abundancia.

E nada mais disse, e assignou de cruz, e elle administra-o seu nome por inteiro, lido por mim. = Joaquim Manuel de Seixas Vaz, escrivão que o escrevi e assigno = Alfredo de Figueiredo Perry de Manuel Pinto = Joaquim Manuel de Seixas Vaz.

Manuel Antonio Martins, casado, proprietario, residente no Salgueiral, freguezia de Godim, testemunha notificada e juramentada aos Santos Evangelhos. Perguntada pelo conteudo do auto retrò disse:

Que sabe que nos dias anteriores ao domingo proximo passado, 6 do corrente, se andou por este concelho convidando e alliciando gente para concorrer a uma reunião em Villa Real, promettendo-se-lhe dinheiro e abundante comida, pois que até um individuo chamado Fortunato Dias da Fonseca lhe disse levar dinheiro para pagar aos individuos de Loureiro, e com effeito ouviu dizer terem sido dados cinco tostões a cada um, assim como um abundante jantar na Comieira, e tudo isto pelo Torres.

h, nada mais disse, e assignou com elle administrador, depois de lido por mim Joaquim Manuel de Seixas Vaz, escrivão, que o escrevi e assigno. = Perry =Manuel Antonio Martins = Joaquim Manuel de Seixas Vaz.

Antonio Coelho do Cantinho, casado, tanoeiro, residente na caes de Cima da Regua, d'esta villa. Perguntado pelo conteudo no auto retrò disse:

Que lhe consta e sabe, pelo ouvir e presencear, terem andado varios individuos por este concelho assalariando gente para ir no domingo, 6 do corrente, a Villa Real, a uma reunião, cujo fim não era por elles declarado, promettendo-lhe dinheiro e abundante refeição, sendo para isto convidados trabalhadores de vinha e até gallegos, a alguns dos quaes, sabe elle testemunha, ter sido dada por ordem do Torres a quantia de cinco tostões, assim como um abundante jantar; e que sabe, pelo ouvir dizer, que o referido Fortunato levara um saco com dinheiro para aquelle fim.

E nada mais disse e assignou de cruz, e elle administra[ dor o seu nome por inteiro, depois de lido por mim Joaquim Manuel de Seixas Vaz, escrivão, que o escrevi e assigno. = Alfredo de Figueiredo Perry —de Antonio Coelho do Cantinho + Joaquim Manuel de Seixas Vaz.

Está conforme. = Secretaria da administração do concelho do Peso da Regua, 15 de março de 1864. = O escrivão da administração, Joaquim Manuel de Seixas Vaz.

Documento n.° 17

Senhor. — A camara municipal do concelho da Ribeira de Pena, não podendo ver com indifferença a guerra politica acintosa, e até certo ponto pessoal, que se tem feito e continua fazendo ao chefe do districto, o ex.mo Jeronymo Barbosa de Abreu e Lima, e compenetrada de que este digno magistrado é incapaz de praticar os factos que se lhe attribuem, e que o seu fim unico é promover o desenvolver o progresso moral e material dos povos confiados á sua administração, vem por isso, perante o augusto throno de Vossa Magestade, protestar contra similhante guerra, e ao mesmo tempo significar toda a sua gratidão pela acertada escolha que o governo de Vossa Magestade fez, pondo á frente d'este districto um tão prudente magistrado.

Deus conserve os dias da preciosa vida de Vossa Magestade, como todos hão mister.

Sala das sessões da camara municipal do concelho da Ribeira de Pena, 15 de janeiro de 1864. = Francisco Xavier de Andrade Valladares e Aguiar, presidente; Francisco Xavier da Silva Penha, vice-presidente; João Guerra de Oliveira, fiscal; Caetano José Gonçalves de Queiroz, vereador; Antonio José de Faria, vereador.

Reconheço as cinco assignaturas retrò, por serem do presidente e mais vereadores da camara municipal d'este concelho, de que dou fé. Ribeira de Pena, 19 de janeiro de 1864. = Em testemunho de verdade. = O tabellião, Henrique José Guerra.

Senhor. — A camara municipal do concelho de Mondim de Basto, vendo a guerra acintosa que pela imprensa tem feito alguns mal intencionados ao governador civil d'este districto, invertendo todos os seus actos e deturpando todos os factos occorridos no dia 22 do proximo passado mez de novembro, por occasião das eleições da camara d'este concelho, vem respeitosamente, por si, e como interprete de todos os povoa do mesmo, protestar solemnemente contra uma guerra, filha unicamente da paixão partidaria e do despeito por se verem repelidos pelo suffragio livre dos povos.

A camara municipal d'este concelho, Senhor, faltaria a um dever imperioso se não fizesse subir aos degraus do throno de Vossa Magestade, a sua voz humilde e respeitosa, mas sincera e leal, para dar um formal desmentido a tudo quanto se tem dito contra a liberdade da uma e contra as sabias providencias do chefe da administração do districto, em quem os povos d'este concelho vêem a mais segura garantia de sua liberdade e têem a bem fundada esperança de o verem secundar com todas as forças os nobres exforços do paternal governo de Vossa Magestade, que tanto zêlo e afan tem mostrado pelo progresso e engrandecimento d'estes povos.

Deus guarde a preciosa vida de Vossa Magestade por longos e dilatados annos, como todos havemos mister. — O presidente, Valerio Antonio José Alvares Pereira; o vice presidente, José Alves Ferreira; o fiscal, José Antonio Machado; o vereador, Bernardo José Alves; o dito, José Bernardino da Fonseca.

Reconheço por verdadeiras as assignaturas supra de que dou fé. — Mondim de Basto, 15 de janeiro de 1864. =Em testemunho de verdade. = O tabellião, Domingos Mendes da Paz.

Senhor. — A camara municipal do concelho de Murça, levada do amor da justiça, e em harmonia com a grande maioria dos cidadãos d'este municipio, vem espontaneamente perante Vossa Magestade erguer sua voz em favor do governador civil do districto de Villa Real, Jeronymo Barbosa de Abreu e Lima.

Senhor. — Do debate dos partidos dentro da orbita legal resulta a moralidade, e uma maior somma de vigilancia e de publicidade, que a todos aproveita; mas infelizmente as paixões transviadas aceram-se e a calumnia é vazada a longos tragos contra o homem e suas obras. Tem acontecido assim ao governador civil d'este districto, contra quem os seus inimigos politicos tem executado a planeada traça de o guerrear pela imprensa do paiz, colorindo sempre com as mais sombrias côres os rasgos mais innocentes do seu porte. As paixões partidarias dos seus contrarios, tem n'um triste desabafo, desfigurado inteiramente este magistrado perante Vossa Magestade, o perante o paiz.

A camara municipal d'este concelho de Murça, conscia da estima, que aquelle magistrado, pelos seus actos de circumspecção, e pelo acerta de suas medidas, tem sabido ca-

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rear nos povos, nao podia deixar de perante Vossa Magestade, protestar solemnemente contra essa cruzada erguida contra esse magistrado; porque esses inimigos, que a promovem, não são os representantes da maioria dos cidadãos d'estes povos, que só vêem, como os d'este municipio, n'esse magistrado um optimo advogado perante o governo de Vossa Magestade para conseguirem os melhoramentos de que tanto carecem, e o justo engrandecimento a que devem aspirar.

Deus dilate a preciosa vida de Vossa Magestade, como todos os portuguezes havemos mister.

Murça, em sessão de 14 de janeiro de 1864. = O presidente, Guilherme Augusto de Abreu Guimarães; o vice-presidente, João Chrysostomo Ribeiro do Valle; o fiscal, Antonio Joaquim Alves; o vogal, Antonio Affonso; o vogal, Antonio Teixeira de Carvalho Borges.

Reconheço por verdadadeiras as letras das assignaturas supra de que dou fé. — Murça, 17 de janeiro de 1864. — Em testemunho de verdade. = O tabellião, Cazimiro Julio de Moraes Cardoso.

Senhor. — A camara municipal do concelho de Alijó tem visto com justa e profunda magua o modo acintoso e desleal com que têem sido apreciados os factos e occorrencias que tiveram logar n'este concelho por occasião das ultimas eleições municipaes', com o fim unico e plano formado de manchar a reputação e bem formado conceito de que o chefe do districto, Jeronymo Barbosa de Abreu e Lima, gosa entre os seus administrados.

Esta camara, Senhor, tornar-se-ía altamente reprehensivel se porventura deixasse por mais tempo correr similhantes Calumnias sem levantar contra ellas a sua voz humilde e respeitosa, e não viesse perante os degraus do throno de Vossa Magestade bradar bem alto e com a força que lhe dá a sua consciencia, que a guerra que se faz ao governador civil é uma guerra acintosa e pessoal! Esta camara ha muito teria feito este protesto se condições especiaes de localidade a não forçassem a callar o que o coração e a consciencia lhe dictava que dissesse, e não receiasse que a sua voz fosse reputada pouco auctorisada em virtude d'aquellas condições, mas tambem já não podia, sem trahir o mandato de que se acha revestida, e o sentir da maior parte dos seus administrados, deixar de declarar solemnemente que ao governador civil e á excellentes providencias por elle adoptadas devem os povos d'este concelho não verem escripta com letras de sangue a historia das ultimas eleições municipaes.

Deus guarde por dilatados annos a preciosa vida de Vossa Magestade, como havemos mister.

Alijó e paços do concelho, em 13 de janeiro de 1864. = O presidente da camara, João Baptista de Sampaio; Bento José Pinto de Queiroz, José Maria Xavier Malheiro, Manuel Pinto de Almeida, Antonio Guedes da Silva.

Documento n.° 18

Senhor. — Os cidadãos proprietarios e eleitores abaixo assignados, do concelho de Valle Passos, vêem perante o throno augusto de Vossa Magestade pedir a conservação do actual governador civil do districto de Villa Real, Jeronymo Barbosa de Abreu e Lima.

A agitação porque ultimamente passou o districto por occasião das eleições municipaes, podia ter funestas consequencias senão fosse a prudencia e a actividade d'este magistrado.

Os despeitados movem-lhe guerra injusta por não realisarem os seus planos, attribuindo lhe o não vencimento do seu partido, quando a verdadeira causa é a impopularidade dos que não obtiveram triumpho.

Os grandes merecimentos têem grandes invejosos, e os abaixo assignados faltariam ao que devem a si e á patria, se calassem a alta consideração era que têem um magistrado tão bem quisto por suas virtudes, como admirado por seus talentos.

Deus guarde a Vossa Magestade por muitos e dilatados annos, como todos os portuguezes havemos mister.

Valle Passos, 28 de janeiro de 1864. — José de Moraes Faria de Carvalho, juiz de direito de Valle Passos; João de Sousa Gouveia, bacharel; Francisco Bernardo da Costa, idem; José João de Azevedo Mourão, delegado do procurador regio; Antonio José Pires Pereira de Vera, bacharel; Ayres Pinto de Magalhães Barradas, idem; Manuel Lopes Taveira, José da Conceição Martins, reitor de Valle Passos, padre Luciano de Magalhães Pinto, Germano José Rodrigues, Francisco Antonio dos Santos, Sebastião Taveira, Francisco Antonio Taveira, Francisco Pereira Barroso, Vasco Manuel de Sampaio Pinto, padre Antonio José Rodrigues Chaves, padre Leonardo José da Costa, Antonio José de Menezes Pinto Sarmento, Bernardo Antonio de Moraes, Manuel Antonio Cardoso, Joaquim Lopes Mimoso, João Baptista Tavares, Constantino de Castro, escrivão da camara; Manuel José Moraes, Francisco Joaquim Carlos de Araujo, Francisco José de Poisco, Anastacio José, José Antonio Damião. José Joaquim de Castro, João Emilio Teixeira Braga, official de diligencia; José Antonio Sampaio, Anselmo José Pereira, Antonio Germano de Moraes Almeida, amanuense da camara; Francisco Bernardo Flambó, escrivão do direito; Luiz Thomás Lopes, proprietario; Manuel Carlos Simão, idem; Faustino José Salgado, José Joaquim Gonçalves, João Antonio de Moraes Leite, João Bento, Alexandre José Borges, Alexandre José Rodrigues, Prudencio José Garcez, Antonio Manuel de Azevedo Villas Boas, contador de juizo; Manuel Antonio Ribeiro Velloso, escrivão do juizo de direito; Antonio Teixeira Cabral, idem; Roque Teixeira Coimbra, João Delgado, Bernardo Guedes, José Joaquim Cardoso, proprietario; Manuel José Damião, idem; David Teixeira Mendes, pharmaceutico; Manuel Maria Correia Barbosa, proprietario; Antonio José Tavares, Leonardo José Rodrigues, proprietario; Francisco Manuel Terra, lavrador; João Tavares, carpinteiro; Francisco Carvalhaes, Francisco Ignacio de Sá Pereira do Lago, proprietario; José Maria Congal, official de diligencia; Manuel Antonio Xavier, official da camara; José dos Santos Chrysostomo Teixeira Vaz Barroso Guerra, bacharel; Antonio Carlos de Araujo, proprietario; João Antonio de Moraes Castro, Manuel Ignacio Esteves, Filippe Teixeira Cardoso, Manuel Ribeiro, José Coelho, Julio Antonio de Aguiar, reitor de S. João de Cerveira; José Moura de Azevedo, Francisco João, proprietario; José Leonardo de Sampaio, Antonio Bernardino de Sousa, João Teixeira da Cunha, Manuel José Teixeira, Antonio José Rodrigues, Manuel Joaquim, Manuel Maria, padre David Maria do Nascimento, Leonardo Luiz, Manuel Carneiro, Francisco de Macedo, padre Antonio José Lopes, encommendado de Tazem; José Gomes, Domingos Alves, Bento Pereira, Joaquim Lopes, Manuel Chrysostomo Taborda, Gamaliel Antonio, regedor Antonio José Lopes, José Joaquim Rodrigues Chaves, Manuel José Teixeira, Zeferino José, Lino José Lopes, Domingos Manuel Gomes Sampaio, proprietario; padre Manuel José Carrazedo, Alexandre Cardoso, José Joaquim Ferreira, regedor Luiz de Araujo Emauz, Joaquim Alves, Felisberto Borges Taveira, padre José Leonardo da Costa, José Cardoso, João Teixeira Rebello, proprietario; João Lopes Diniz, João Lopes, João da Guerra, João Carlos dos Santos, Manuel José Ramos, Fortunato José de Andrade, Manuel Cardoso, Manuel de Sousa Rodrigues, José Baptista, Hermenegildo Borges, Miguel da Cunha, José Antonio Teixeira, Antonio José Teixeira, A. José da Cruz Lopes, José Mathias, Firmino J. Mosqueira, Francisco Gomes, Francisco de Miranda, Francisco José Cardoso, José Machado, Manuel José Machado, Domingos de Azevedo, José Antonio Monteiro, José S. Thiago, Paulo Dias, João Antonio Rodrigues, proprietario; Joaquim José Diniz, reitor de S. Pedro de Trios; Antonio Teixeira Serra, José Joaquim Rodrigues, José Balthazar, Francisco Vicente Silveira, João da Costa, José Ferreira Lisboa, Antonio José de Sousa Machado, professor primario; padre Francisco Borges de Macedo, Eusebio José Lopes, padre José Calarancio de Lemos, João Gabriel Fonseca, Henrique José Pinto Velloso Xavier de Conrado Montenegro, padre Germano José Barreira, Francisco Bernardo dos Santos Pinto, bacharel; João Bernardino Pinto Saraiva, João Maria da Costa, professor; Pio José Borges, José Joaquim Barreira, Ricardo José Nascimento, Jeronymo José Lopes Ferreira, Manuel José Borges, Francisco Antonio Machado, José Lopes, Luiz Ludovico Ribeiro, Francisco Lopes, Antonio Joaquim dos Santos, João Barreira Cunha, João Augusto Salgado, João de Medeiros Pião, José Barroso, Sebastião de Jesus Gonçalves, Alexandre José de Oliveira, reitor de Valles; João Teixeira Curto, proprietario; Evaristo Patricio Alves, Serafim José Machado, Clemente José Ribeiro, encommendado de Veiga de Lilla; Antonio Correia Botelho, reitor de Rio torto; Felisberto Guedes de Mesquita Ochôa, vigario de Jou; José Antonio Gomes Pereira, reitor de S. Pedro; José Firmino Augusto Guerra, regedor; Joaquim José Cordeiro, proprietario; Manuel Bernardo Saraiva, encommendado do Crasto; João José Alves Esturaos, Delfim Mauricio Teixeira, regedor de Canavezes; João E. da Costa Homem, A. M. de Lima, M. J. de Medeiros, padre B. A. Vaz Correia, B. José Teixeira, reitor de Canavezes; Antonio José Barreira, José Antonio da Cunha, Antonio Lopes Queiroga, parocho de Padrella; Silvino Fernandes de Miranda, parocho de Sarapicos; José dos Santos Rodrigues, João José Machado, reitor de Santa Maria de Emeres; Francisco José de Mesquita, José Gonçalves Chaves, parocho em Alvarelhos, José Antonio de Moura, José Luiz Areias, João Antonio Ferreira e Silva, parocho em Boçoaes; Miguel Francisco Fernandes Macedo, José Caetano de Moraes, padre João Antonio Soares, Manuel Taveira de Figueiredo Sarmento, Frederico Botelho de Sousa Canavarro, abbade de Agua Revéz; Florencio José Alves, proprietario; Joaquim José Cardoso, Benevenuto Antonio Pereira, proprietario; João Rodrigues Sobrinho, Luciano Joaquim, Antonio Gomes, Cazimiro José Lopes, José de Moraes Machado, Antonio Lima, Domingos José Machado Junior, Manuel Balthazar Martinho Lopes, medico-cirurgico; Francisco Araujo, padre Alexandre Joaquim Vaz Barroso, Antonio José Alves, negociante o proprietario; José Caetano da Costa, padre Bernardino da Cruz Barroso, Antonio da Costa Moraes, Francisco Antonio Adão, Eduardo Cardoso de Lima, Francisco Nogueira, Domingos Teixeira Martins Ferrer, João Teixeira Martins Ferrer, professor de pharmacia e jubilado de ensino primario; João Francisco Carneiro, José Maria Coelho, João de Bastos Pereira, José Miguel de Moraes, proprietario; reverendo João Antonio de Magalhães, José Antonio Lopes do Calvo, proprietario; José Matheus, padre Manuel Julio de Oliveira, José Miranda de Sousa Moraes, Francisco Alves Delgado, proprietario; J. A. T. de Macedo, idem; J. M. dos Prazeres, Hypolito José Lopes, Manuel dos Santos, Antonio de Moraes, Agostinho Azevedo, Bernardo Antonio, Antonio de Azevedo, Zeferino José Cardoso, Manuel Rodrigues Teixeira, José de Sousa Gomes, João Carvalho, Joaquim José Lopes, proprietario; Joaquim Lopes, Francisco José Vieira, Antonio José de Oliveira, José Aurelio Lopes, Antonio Baptista Rodrigues Guerra, José Cardoso, Manuel Joaquim, Manuel Joaquim Lopes, José Joaquim Rodrigues Chaves, João Lopes Vieira, o padre José Gomes Pirei de Barros, Manuel Moutinho Adão, José Joaquim da Costa, Felix Gália, João Antonio de Carvalho, medico-cirurgico; Joaquim de Azevedo, Lino Salgado, o parocho de Argeriz, J. M. Escobar, B. Antonio Pinto, proprietario; Luiz Rodrigues da Cruz Coutinho, medico cirúrgico; Antonio José Gomes Barreira, José Luiz de Moraes, proprietario; Secundino José da Costa, idem; Manuel José da Rosa, idem; José Antonio da Cunha, Felix José dos Reis, Antonio Martins de Medeiros Chaves, Felisberto Machado, José Gomes Milheiro, Gaspar José Borges, padre Antonio Luiz Chaves, João Manuel Barreira, João da Silva, Francisco José Freire de Vasconcellos, reitor de Vassul; o padre José Antonio Ferreira, Antonio Victor Barreira, proprietario; Antonio Medeiros Pinto Cardoso de Negreiros, padre Luiz Manuel Pereira, parocho de Barreiros; João Maria dos Santos Pereira, Manuel Antonio Barreira, Caetano Rodrigues, proprietario; o parocho José Joaquim Antunes Guerreiro, o presbytero João Antonio Fernandes, José Manuel Amendoeira, padre José Eugenio de Moraes Castro, Joaquim José Fernandes, João Antonio de Castro, Francisco Roberto Fernandes, João Manuel de Sousa, João Augusto de Frontoura, João Baptista Ferreira, Antonio José Ferreira de Lima, Antonio Luiz de Sousa, Antonio Maria, Antonio José Modesto, Cesar Augusto, Francisco Ferreira Sarmento, Manuel Antonio Alves, José Manuel Alves, Pedro José de Moraes, José Joaquim de Oliveira, Antonio Joaquim Teixeira, Antonio José Cepuda, Francisco José Caldeira, Bernardo José Domingues, Manuel Pires, José Joaquim Fontoura, Manuel Antonio Ferreira, Manuel Antonio da Frontoura, Antonio José Teixeira, Joaquim Maria, Antonio Manuel Lopes.

FORNOS DE PINHAL

O reitor Manuel Maria da Silva, o presbytero Manuel Antonio de Moraes Castro, Manuel Bento Alves, José Antonio de Oliveira, Faustino José Salgado, Augusto Antonio de Mariz, José Joaquim Gonçalves, Antonio Manuel Gonçalves, Manuel Felix, Manuel Domingos Ayres, Antonio João Bahia, Manuel Antonio Pereira, Silverio de Sá Correia, Manuel Darvira, José Antonio de Moraes, José Antonio da Cruz, José Bernardo Amendoeira, o presbytero Frederico Cesar Mariz Sarmento, Felix Manuel Machado, padre Antonio Lopes Guedes, José Caetano Teixeira, José Xavier Teixeira, José Teixeira Martins Ferro, João da Silva Douro, Antonio Sequeira, José Gomes Moniz, Antonio José Vieira, Manuel José Soares, padre Manuel Antonio da Silva, padre Antonio José Lopes Chaves, Manuel do Valle, José Teixeira, Francisco de Almeida Toste, João de Almeida Toste, João Teixeira Brandão, José Gonçalves Friões, Custodio José Teixeira, Antonio Nogueira, José Thiago, Antonio Guedes, Antonio Lucio, José Rodrigues Mitras, José Joaquim Teixeira, reitor de Ervões Narciso José Botelho Navarro e Sousa, Manuel José Pimenta Novo, o encommendado de S. Thiago da Ribeira Miguel Antonio Gomes, reitor de Possacos Leonardo Lopes Gomes Mais, Antonio Moutinho Midões, proprietario; Antonio Joaquim de Sousa Menezes, professor de latim; Antonio José Pimentel, pharmaceutico; Anacleto Antonio de Oliveira, João Baptista Gomes, Manuel José da Cruz, Manuel José de Medeiros, Francisco Manuel de Sousa Gavaia, recebedor da comarca; Alexandre Manuel Teixeira, vigario de Cursos; Antonio Teixeira Cardoso, proprietario; José Manuel, Antonio José Borges Monteiro, proprietario.

Abonamos de verdadeiras todas as assignaturas feitas na representação supra e retrò, por serem dos proprios signatarios, moradores nas differentes povoações d'este concelho.

Valle Passos, 12 de fevereiro de 1864. = Antonio José Borges Monteiro, Antonio Teixeira Cardoso.

Reconheço serem verdadeiras as duas assignaturas supra dos cidadãos Antonio José Borges Monteiro, do logar de Agua Reveriz e Antonio Teixeira Cardoso, do logar de Argeriz, por ambas serem feitas na minha presença, do que dou fé.

Valle Passos, 12 de fevereiro de 1864. = Em testemunho de verdade. = O tabellião, Antonio Teixeira Cabral.

Senhor. — Os eleitores do concelho de Murça, amante de Vossa Magestade, em quem vêem o mais seguro penhor de suas liberdades e do bem estar da nação portugueza, vem respeitosamente supplicar perante o throno de Vossa Magestade a conservação do actual governador civil de Villa Real, Jeronymo Barbosa de Abreu e Lima. Os eleitores do concelho de Murça, arrastados pela força de sympathia para com a innocencia, e tambem conscios dos grandes serviços que este magistrado tem prestado ao districto de Villa Real, já advogando os interesses dos povos, já mantendo a lei e a ordem, e garantindo a liberdade da uma por si e pelos seus delegados, aos eleitores, não podiam deixar de espontaneamente, e seguindo o exemplo dado pela camara municipal d'este concelho, protestar contra as arguições injustas e contra as calumnias vasadas de acinte contra este digno magistrado, que tão bem conhece os seus deveres e os sabe cumprir; pelo que os abaixo assignados ousam supplicar a Vossa Magestade a conservação do dito magistrado.

Deus guarde a preciosa vida de Vossa Magestade, como todos os portuguezes havemos mister.

Murça, 28 de janeiro de 1864. = José de Mesquita e Sousa, major reformado do exercito; Bazilio Constantino de Almeida Sampaio, bacharel formado em direito e proprietario; Bernardino José Pinheiro Alves, proprietario; José Antonio Alves, presbytero; Antonio Alves, idem; padre José de Santa Maria, Bernardino Gomes de Carvalhaes, proprietario; Antonio Joaquim Ribeiro Cardoso, dos quarenta maiores contribuintes; Antonio Manuel de Carvalho, proprietario; Antonio Soares Ferreira, pharmaceutico; J. A. de Moraes Leite, proprietario; M. Correia de Mesquita, artista; B. de Mesquita Sousa e Oliveira, proprietario; D. J. da Silva, negociante e director do correio; Antonio Julio, João Alves, Manuel Joaquim Gonçalves, José Borges, proprietario; Alberto de Sousa Cabral, proprietario e um dos quarenta maiores contribuintes; Joaquim Gonçalves, proprietario, João Guedes da Silva, idem; Antonio José Borges, idem; José Correia da Silva, idem; José Placido Teixeira, idem; Joaquim Manuel, idem; Francisco José Guedes, idem; Miguel Teixeira, idem; Fran-

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cisco Pinto, idem; Manuel Fernandes de Carvalho, idem; Manuel Alves do Cabo, idem, e dos quarenta maiores contribuintes; Manuel Agura, proprietario; Joaquim Villela, idem; Florencio de Sousa Gomes, idem; Antonio Alves do Cabo, idem; Silvino Miranda, idem; José Miranda, idem; José Geraldo, idem; José Venancio, idem; Antonio Alves Sobrinho, idem; Antonio Ribalonga, idem; Antonio Fernandes de Carvalho, idem; José Lourenço dos Santos, idem; Bernardino Gomes de Carvalho, idem, e dos quarenta maiores contribuintes; Manuel Guedes, proprietario; José Manuel Gonçalves, idem; Manuel Antonio Rodrigues, José Luiz Cardoso, Antonio José da Cruz, Manuel Canto, o reitor de Vallongo José de Sousa Gomes, José Bernardo, proprietario; José da Capella, idem; Bernardino Pinto, idem; José de Sousa Cardoso, idem; José Moreira, idem; Francisco José Rodrigues, idem, José dos Santos, idem; Antonio Borges, idem; Bento José Ayres, idem; Manuel Miranda, idem; João Antonio Gomes, idem; Francisco Aguiar, idem j Lourenço Gonçalves, idem; Antonio dos Santos, idem; Antonio Manuel de Carvalho, idem; Alexandre Villela, idem; José Luiz Gomes, idem, e dos quarenta maiores contribuintes; Antonio José Rodrigues, idem; Firmino Alves de Sousa, idem; Lourenço Pereira, idem; Fernando Mendes, idem.; José Mendes, idem; Lourenço Alves, idem; Manuel Gomes, idem; Francisco Fernandes de Carvalho, idem; o parocho Justino Luiz de Sousa, José Leonor, João Caetano Leonor, José Antonio, Manuel de Sousa Gouveia, Manuel Teixeira, José Teixeira, Caetano Mendes, José Ferreira, Joaquim de Oliveira, José Cardoso, Manuel Cardoso, José Rafael, Manuel Joaquim Teixeira, Jeronymo Correia Cortinha, Antonio Fiusa, Antonio Castro, Manuel Correa Cortinhas, Antonio Teixeira, Manuel Ferreira, Marcelino Cardoso, Manuel José Cardoso, Joaquim José, José Antonio, Antonio Affonso, Antonio Rosa, José Gonçalves Rosa dos quarenta maiores collectados; José Rosa, Francisco Rosa, José Nunes Rodrigues, José Leonardo Dias, Antonio José da Silva, José dos Ramos, Manuel Mendes, José Teixeira, José Teixeira, Manuel da Silva Pereira, Manuel Gaspar, Francisco José de Sousa, um dos maiores contribuintes; Antonio Gaspar, Antonio Gaspar, padre Francisco Xavier Nunes, padre Antonio de Sousa Rosa, Paulo da Madeira, J. Manuel Ferreira, Antonio Fernandes, Ignacio de Madureira, Manuel de Madureira, Antonio de Madureira, Paulo Madeira, Francisco Meirelles, José Mendes, Jeronymo Gomes, José Antonio Martins, José Augusto, Francisco Antonio Rodrigues, José Fernandes Dias, Manuel do Nascimento Dias, Leonel Rodrigues, F. Gomes, Manuel Teixeira, Francisco Alves de Moraes, -Francisco Constantino de Almeida Sampaio, do concelho municipal e dos quarenta maiores contribuintes; Francisco Manuel de Mendonça, idem; Fernando Manuel, lavrador; Antonio Xavier Pinto de Macedo, proprietario e juiz ordinario; Sabino Ferreira de Barros, cirurgião de partido; Antonio Maria de Barros, proprietario; Elias do Carmo Constantino Pinto, idem; Antonio de Sousa Gomes, idem; Bazilio de Oliveira, idem; Elias Marques, idem; Francisco José Guedes, idem; o padre José Joaquim Teixeira, presbytero, idem; Francisco Candido de Barros, escrivão da camara; José Antonio de Oliveira, proprietario; José Fraga Cardoso, Valentim José Pinto, subdelegado; Diogo José Navarro, proprietario; José Correia Cortinhas, lavrador; José Maria Xavier Ferreira, proprietario; Jacinto Carneiro Pereira de Mesquita, idem; Manuel José dos Santos; lavra, dor; João Ayres, idem; Venancio Rodrigues, proprietario; Feliciano Pinheiro, artista; José Manuel Lopes Claro, artista; o padre Antonio Xavier de Mariz, Antonio Joaquim Gomes Pereira, dos quarenta maiores contribuintes; Francisco José Teixeira, proprietario; Claudio José Teixeira de Sousa, idem; José Antonio de Seixas, idem; João Baptista, lidem; Agapito Meirelles, idem; Antonio Marcolino Constantino, idem; Bento Augusto Teixeira Carneiro, idem; José Antonio, artista, idem; Manuel Joaquim Lopes, idem; Pantaleão Borges, idem; José Alves, idem; Bernardino Sampaio, artista; Antonio Ribeiro Carneiro, José de Sousa Machado, dos quarenta maiores contribuintes; José de Moraes, artista; Cazimiro Julio de Moraes Cardoso, proprietario; Manuel Santa Rita, Manuel de Medeiros, negociante; Lino José de Mesquita, artista; Manuel Teixeira, Antonio Joaquim de Sousa, negociante; José Ignacio Teixeira, proprietario; José Marques, idem; José Fernandes, Antonio Teixeira, João de Moraes, artista; José Manuel Gonçalves, João Canario, José Bernardo Cardoso, Antonio Joaquim, José Manuel Teixeira, o reitor José Affonso Cardoso Dias, Antonio Florencio, José Cardoso, Manuel José Teixeira, José Maria Vaz de Oliveira, Luiz Vaz Monteiro, Manuel Duarte Vaz Gomes, Gregorio Vaz Monteiro Teixeira Gomes de Oliveira, João Teixeira da Beja, José Fernandes da Luz, Antonio José Gonçalves, José Antonio Teixeira, Antonio Julio Cardoso, Francisco Gomes, Antonio Martins, Antonio Joaquim Moreira, José Teixeira Fernandes, Francisco de Sousa Amorim, Serafim tia Costa, José Joaquim Teixeira, João José Martins, Manuel Martins, José Maria Teixeira, José Martins Trubesco, José Maria Guerreiro, José Bernardo Perdigoto, João Chrysostomo Teixeira dos Santos, Venancio Rei, José Lucas, Joaquim de -Sousa Gouveia, José Joaquim, João Alves, José Nunes Rodrigues, José Leonardo Dias, José dos Ramos, Antonio José da Silva, João Dias, José Alves, José Luiz Cardoso,. Manuel Casquilho, Antonio José da Cruz, Leonel Rodrigues, Antonio Julio, Bernardino Rodrigues, Manuel Bento, Antonio Roberto, Antonio Rodrigues, Manuel Antonio Rodrigues, Manuel Joaquim Gonçalves, José Antonio, Manuel de Sousa Gouveia, José Leonor, João Leonor, Manuel da Silva, Bazilio da Silva, Joaquim Gomes, Joaquim Antonio de Sá, Bernardino Gomes, José Thomás, Cazimiro de Moraes, Antonio Pinheiro, Antonio Joaquim de Sampaio, Joaquim José Dias, Antonio de Moraes Ferreira, Bazilio José Monteiro, Manuel de Moraes, João Ribeiro dos Santos, Antonio Julio de Sampaio, Antonio Esteves da Silva, José Cordeiro, José de Medeiros, João Baptista, José Duarte Teixeira Carneiro, Antonio Julio Teixeira Carneiro, Antonio Pinto, Manuel Martins Correia, Valentim José Guedes, Antonio Julio de Moraes Leite, Celestino de Mesquita Sá Carneiro, proprietario; Manuel Moutinhos, idem; Antonio Moutinho, idem; Antonio Manuel Soldado, Antonio Lourenço, Bento José Gomes, Manuel Gomes, Francisco José de Carvalho, Silvino da Silva, Manuel Antonio, Antonio Manuel Gaspar, Bento Borges, Leonardo Gomes, Antonio José Teixeira, artista; Leonardo José, Manuel de Medeiros, negociante; Manuel Joaquim, Manuel José Lopes, proprietario; Manuel Joaquim Borges, Clemente José Borges, proprietario; Antonio de Mesquita Sá Carneiro, Manuel Alves, Domingos Neves, Manuel Antonio Ferreira, José Teixeira, Antonio Joaquim de Madureira, dos quarenta maiores contribuintes; Francisco Marques, proprietario; Crescencio de Castro Joaquim da Silva, José Joaquim Tenda, proprietario; Manuel Bento de Barros, José Coelho da Silva, Julio de Carvalho Alvadia, Diogo José Teixeira, proprietario; Antonio Alouquinho, Manuel Antonio Sardinha, José Luiz de Mello, Luiz Antonio da Cruz, Joaquim da Fonseca, Francisco Oliveira de Sousa, José Maria, Manuel de Assumpção, José Luiz da Silva, proprietario; Manuel da Silva, idem; Antonio de Sousa Solteiro, Diogo Maria de Moraes Cardoso, Feliciano Pereira, Francisco de Moraes, proprietario; Antonio José Rodrigues Quinteiro de Oliveira, João Baptista, padre Antonio José Pinheiro da -Silva, professor; José da Silva, proprietario; Guilhermino Navarro, idem; José Bernardo, idem; João Ribeiro da Silva, idem.; José Ribeiro da Silva, idem; Manuel Antonio, idem; João de Meirelles, idem; Manuel de Meirelles, idem; Antonio de Moraes Cardoso, Firmino de Moraes Cardoso, Bento Augusto Ribeiro Lopes, proprietario; José Aurelio Navarro, negociante; Francisco Marciano, proprietario; Antonio Moreira de Carvalho, idem; Antonio Marcolino, idem; Manuel Antonio Cunha, idem; José Joaquim Leite, idem; Alexandre Augusto Xavier Ferreira, padre Manuel Teixeira do Sacramento, Antonio de Barros Peixoto, proprietario, e um dos quarenta -maiores -contribuintes; Antonio José Alves, proprietaria; Roberto Raymundo, Antonio José Teixeira, Francisco Caetano Pinto, Manuel Joaquim, José Manuel, José da Cruz, Romão Refojo, Francisco da Cunha, proprietario; Francisco Bernardo de Freitas, idem; Manuel Antonio de Assumpção, Antonio José Pinheiro, proprietario; Antonio de Assumpção Teixeira, idem; João José Alves de Sousa, idem; Camillo José de Castro, idem.

Reconheço verdadeiras as assignaturas supra, de que dou fé. = Murça, 30 de janeiro de 1864. = In fide veritatis, o tabelião, Luiz Antonio Belhoto. (Continua)

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