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;nenbiim dos S r s. JVlinistros. Voto portanto .pelo Adiamento, ale que esteja presente pelo menos o 'Sr. Minisit.ro da Fazenda.

O, Sr,. Secretário Peixoto: -—-Eu hontem não.par-ticipei ao Grpverno que ;hoje tinha logar a discussão dfestc Projecto1; porque ha muito tempo que elle es-. lava dado para a Ordem do Dia , e no dia em que foi dado, fiz a competente-participação ao Governo por todos os Ministérios.

Ora quando se não altera a Ordem do Dia , não costumo fazer mats do que uma participação ao Governo i mas -não obstante isso julgo qu,e elle estará •ciente do objecto que tem de se tractar n'esta Sés-£&e-j *e que outro é o motivo da sua não comparen-^cia.

O Sr. Agostinho A'lhano:—"Sr.-Presidente , eu -«ou informado, não posso dizer oficialmente^ mas 'áou informado verbalmente que o Sr. Ministro da Fazenda tinha tenção de comparecer n'esta Ca^a hoje para assistir á discussão d'este Projecto; persuadido de que hontem teria logar esta questão, convidei Sua Ex.a a comparecer hontem rne»rno, e S. I£x.a disse-me que lhe parecia impossível que se po-desse decidir uma questão na outra Gamara^ sem que elle estivesse presente; mas que hoje comparecia aqui infallivelrnente ; hoje devia achar-ae em Conselho de Ministros no Paço, em serviço publico; naturalmente a-esta hora se acha o Ministério empregado n'este objecto, e não >pqde'comparecer em duas partes, portanto deno prevenir a Camará com esta participação não sendo official=; ;parece-mé com tudo ser -própria para esclarecer a Camará, e -para qoe se não faça uma accusação, talvez iminerecida , sobre-o facto do Ministério não comparecer, especial--rrfenfte o"Sr. M'inistro da Fazenda, que me disse que havia 'de vir infallivelrnente Imje; persuado-rne quê não recae compctentemente a censura feita pelos nobres Deputados, pela ausência do Sr. Ministro da Fazenda ; além d'isto que acabo de dizer, ha de mais a mais o serviço publico; espero qwe a Cama-Ta tome em consideração ostasobservaçôcà -para atte-riuar de algum modo a censura que se .pertende fazer , que aliás seria bem feita se houvesse' a'-tenção dê menoscabar a dignidade ^'esta Camará, neín posso acreditar mesmo que houvesse essa-negligencia. O Sr. Faustino da Gama:-—Sr. Presidente, pedi a palavra simplesmente para declarar, que não «juiz irrogar censura a nenhum dos Srs. Ministros; entendi 'que o negocfo, de que nos vamos occupar -é de tal magnitude, que exige necessariamente a presença do Sr. Ministro da Fazenda; com isto tenho concluído, e re-pito que não quiz irrogar censura a nenhum dos Srs. Ministros.

O Sr. Atila:----Et» entendo que os Deputados

não estão inhibidos de dizer a verdade, e citar os factos, que occorrem : se da exposição desles factos deve resultar censura ;e pa:ra qnem os pratica, »a-culpa não é dos Deputados : é verdade que eu convidei o Sr.' Ministro da Fazenda ha quatro se-manas para que respondesse soltre as condições de unrí Contracto approvado pelo Decreto 3 de Março de 1843, é indiquei a S. -Ex.a os ,pontos so-bre

O 'Orador;~K' ta rito ali:«io «da matéria agora, cbtho era quando fallfui oSr. Albano; dizia eu, que .preveni o Sr, Ministro da Fazenda dos pontos so-

bre que exigia-explicações de S. Ex.a: nesta occa-sião S. Ex.a quiz responder logo, porem eu pedir lhe que rtào se precipitasse, que se habilitasse primeiro para me responder, pore'm que o fizesse com brevidade : -e o facto e quê desde esse dia até hoje não appareceu S. Ex.* mais no Parlamento: só deste facto deve resultar censura ao Sr. Ministro , applique-a quem a quizer applicar, eu não aappli-co, o que faço é apontar o facto. Não insistirei :pe1a 'interpellação, posso convir na ausência do Sr. Ministro da Fazenda relativamente á interpolíação, mas nunca relativamente a este Projecto. O Projecto que ,vai entrar em discussão e' uni Projecto da maior magnitude: não pense a Camará que hesito sobre as suas disposições principaes , heide entrar -neste debate com toda a lealdade, com que 'costumo entrar nas questões que vêem a esta Casa; não ha consideração nenhuma que me faça mudar, . em quanto não for convencido de que estou ern erro^ não e' por mirn que eu insisto pela presença 'do Sr. Ministio, é pelo decoro e dignidade do Sys-tema Representativo: e absolutamente preciso que os Srs. Ministros venham a esta Casa, e apresentem a opinião que lêem a este respeito, tanto mais que o Sr, Ministro da Fazenda trouxe aqui um Pró-jeclosobre — o qual se formou este Parecer deCom-missào ; —Parecer, que contraria cornplotamente não só o Projecto do Sr. Ministro, mas ainda outros Projectos apresentados por S. Ex.a E' pois necessário que ouçamos o Governo, e necessário que ouçamos as razoes , que o Governo teve para mudar .de opinião sobre pontos tão capitães. Por outra parte com razão ou sem eila , se tem levantado grandes desconfianças a respeito.deste Projecto, e hão de augmentar ou diminuir conforme for a maneira, porque o Governo enlrar na questão: por consequência entendo que ninguém poderá deixar de convir na necessidade da presença dos Srs. Ministro» , com especialidade'na do Sr. Ministro da Fazenda. Não e' meu empenho que se dt.-more esta discussão, bem pelo contrario faço votos para que entremo^ neíla o rnais depressa possível ; e o primeiro inte-lessado nisso é o' Governo; porque quanto mais se demorar esta discussão', qualquer que -seja o resul- . lado que ella apresente, • maiores hào de ser. os embaraços que d'ahi hào de vir á Administração. Concluo dizendo, que-eu sustenle.i o Adiamento, e voto por elle; mas não consinto que se queira inferir do que eu disse , que pretendo "consurar os Srs. Ministros. . .