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Tels ,' clV feiTdrriienfó âe uni cíia, poderia ist?o occul-tar-se.? Não o.saberia logo Lisboa inteira? Esses" zelosos,1 £ío\/v a~,veJ riienlè zelosos juristas, que estão no clntVo1 da.Capital, quê-agora sé reuniram tão de-* .preása," pára" manifestarem as suas apipréhérísoês, não si feVaiiíanáiT) "em massa clairiando contra' a*violen-ci-a coiiune!tida ? Poderia aqu-i õccultúr-se urna tão

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tfàMr^nlé .violação da Lei 1 Aqui não sé occúlíaria

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éíía, mas naVProv.inciasfóra isso muitofácil ( rfpóiú-:dns) > aqVii \i-ao poderia' demorar-se a entrega cfcV d i-' iiheí-rò ,d¥ Junta— se o*Projeçto for convertido'em' ILei'," no. primeiro d| Julho cíe lBí'3 ,~ a Junta' receberá f áâ' três . horas da tarde, o reildi mento' desse .cfia j e sé o não" receber, a culpa será" sua (Apdia-

A demora dos jdinhciros" áá Junta-nos Dislnetos ,~ G ã cTifficuidade de os remover :pará -áCapital, é-cou-s'a inevitável; assim corno são-óbvios os1 inconvenientes.'económicos dê fazer á remoção 'em espécies. Ks-'^á demora e difíiculdade esta provada em docuitiefi-tos Officiáes da J unia. Aqui estão as suasí contas-,'

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tela ti vá s ao ulUrnò anno económico ; aqui esta a cie-' ínoristração dos s'álc!òs, no fim desse amío; aqui se íÍ2 ue então existiam.nas Contadorias de Fazenda"

^ )jp'0 reis! E is! o e aqui lio de que á Junta firihla conheci mérito; isto é afora n mais q'iíe á Junta, ignorava. Táês quantias já podem cansar teiitá-"ção,. è a par da te fita cão, não haverá a riécessida-c|e.'?'Sim, ha. à riécéísichidê inevitável',-a necessidade Justificada';" porque o Governo não -pôde deixar de ápplicár os ré tíd i me n tos dós DHtriclos á despezas" que nelles tefn dê pagar: necessidade que, por mui-' tãs ve|ès , tem obrigado a fazer Concelhos Militares •para lançar, mão do dinheiro da Junta, á fim dê se pagarem . os prcls. (E* verdade'. — Apoiados.). Ãférn dos saldos qiie.sommã-u ^O.-õtlO/OCÒ réis existia o'u lio rio fim cio anno, que é uma sommá dos clirihèiros da Junta, quê há muito sê lhe tirou, e que Viincla áíé áírorá se ê!slá á cie ver; ainda á J irritai pé-

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ia sua falia de força , pela posição eYn que á l em collocado a^Legisiação actinil,, não pôde conseguir dó._ .Governe/ qíiê -lhe' p;jga's"sê eVsá , só m iria , são í):'dtj()^000 réis. Eis aqui aonde b dinheiro'da Jún-Tfa corre peri'gos que devem evitar-sê , perigos que "riao correrá 'cíé^ certo na,_Cá'pítál.,

As conveniências ecònóiniçaâ- do -P a i z" exigèni qíié se,não remova pára a Capital o dinheiro arrêcá'da-no na's Províncias-^—os poío^s-n'ão p'oderi'átn yêr com 'b/ins o3nos'.úm'a tal remoção; e por outro lá*c!o oGò-ter.ríò p;fecisa absolutamente de todo ò-dinheiro*'nos 'DÍ5"£r'ictos pára pngãr ás c!è=pez.ás íócaès: precisa Tanto, qne por multas vexes se teeni íeváhtíiH.ó acsín, nesta Casa',' clárhVires ~por'cansa dó atrazò cios .p;ig'a-hiéhtos rios" D-istri ctos,- cofn g rã" ri cie (liijerenca. cia Ca--jjital, rj\">do o perigo existe pois nos" Dístfíctòs, .por: /quê ali se àjuntári) maiores qhhntias do que poderão . iuntár-se na Capital, scgiindo ó Proicclb; pdroue

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'«li poderá fficijmente dccultar-sé 'cjualqdèr distracção (íòs diníiêirós (Já Junta, c assim maior será a'fê'i5ta-t;ao''de a, •pntticííf; e .porquê ali é que-estará seiíi{3rê .a'"n;aior nèceÀsicifído do Gbvcrnd. .15rn Lisboa não. se

icfá^ra nérflrutiia d^stVs^ciTciimVtáncias"; e sé ó dinlrèí-í:p c?âs' Alfândegas de Lisboa" e Sete Casn'3 (í récêbi-;ck> poT Thesburéiros1 do Governo., latito, o são éstêâ cõJíio os das' Províncias,

Êsfou fatigado, é párecé-me ate fícficutò insistir erti q'ú'é o pagamento' dás consignações pelas Alfâri-de'gás de Lisboa ófíerêce mais" garantias aos credores dá" dívida fundada, dó que' a cobra*!}^^ nos Bistri-ctos de todo ó Reino é Ilhas Adjacentes: parece me, repito, táririsíáténcia ridiéulá; e'por isso darei por derbó-nsffadò' que as g:araiitiás se áiigrnéntam cousi--dèrâvélmènte corri a troca de rendimentos qiíò'e'sta-ftelece o Projecto,

Mas, Senhores, tios não temos" quê atteridèr só ao Credito Público — nós riao tenios que ouvir sy ás vozes é a.ppfeliens5ès.dós" juristas : o Credito Publico e um objecto de grande importância nacional; mas outros ha de oàomerior peso". Atlén.damòs ás garantias qne devem dar-sé aos juristas; pòrein não es-^ueçamòs os outros-objectos da medida que se discute: lembremo-nos de.que cila tem igualmente por fim uma grande reforma na Administração da Fazenda, ê iima considerável economia nas deípcza» dó Estado.; Altendamos também a estes grandes objectos: ouçamos, sim, as vozes dos juristas; rhas depois de os tennos tranquillisado — depois de os considerarmos satisfeitos com as vantagens que o Projecto lhes offerece , ouçamos os clamores dos contribuintes, que, perseguidos, atormentados, torturados pelos vícios de urna legislação estulta, estão ameaçados dê novos e rnais profundos sacrifícios; porque existe u-rs déficit, e o déficit deve ser destruído : ouçamos os clamores dos servidores do Estado, quê depois deterem sóffrido atrázós, rebates, capitaíisa-s^ ê cerceio dê décima, estão ameaçados dê no-

vos b mais duros golpes; porque existe u"m déficit, e o déficit óiové ser destruído. ... A respeito dos desgraçados das classes .não activas — dos infelizes que rojam por-c-.sãs escadas—- não direi que óúcámòs os seus clamores, porq.ue esses nèJrri força já teerri pnrá cíaniar : ouçamos òssevis gemidos, vejamo-los arrastados na fouíe e na miséria , levantarem para nós a mão mirrada , prompla para, amai iiçoár-nos.

Sr. Presidente-, se eu tiver á desgraça de ver al--guns dós ineuV dignos collegas co"mbàler" a reforma — combater à demonstrada economia quê sé propcV, riãó serei eu que duvide da sua boa fé, dá sua sinceridade, do sen patriotismo'; mas por certo se dirá: são faláns as vossas .protestações; vós não quereis o beíri do Paiz; vós '"desprèzfiès as qiíeixás do povo; e falso 'que v.ós qiièiráês a reforma da Administração .de Pazenttá ; é falso que vós quciraes as economias' é ó alivio chis contribuintes! . '

Sr. Presidente, sejamos um dia verdadeiros homens d'Esíado — verdadeiros patriotas — verdadeiros legisladores: sejamos dignos do-âlto log;ir eri) que nos achámos coi!ócàdo"s: coso a alegria-no rosto, e com a verdade tios lábios, procuremos faxer aventura da ' nõ'ssa Pátria, ê evitemos à sua justa maldição.