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ft a o providenciar,de maneira que o Governo não toque no dinheiro applicado para a Junta. Nestes termos perguntarei eu, se o Governo pedir urna quantia emprestada á Junta de 5 ou JO contos de réis, por exemplo, deverá a Junta fazer»!lie este empréstimo? Não, diriam todos; e a Junta praticaria uma flagrante infracção da Lei, que a Junta obraria de um modo diametralmente opposto ao li m da Lei ; pois isto e' o que está succedendo todos os dias, porque todos os dias o Governo W serve do tlinhciro da Junta. O illustre Deputado que fallou em penúltimo logar lambem, indo por outro caminho, disse a mesma cousa: disse que a garantia para os juristas consiste mesmo na demora do òe que senão abre o pagamento de um semestre sem estar junto lodo o dinheiro preciso ,para este pagamento. Seria assim , se o paga-inento se fizesse em dons dias do anno; n'um dia do 1.* semestre, eein. ouiro dia do 2.° Mas as cousas não se passam assim, nem é conveniente que \e passem: a Junta não só não e* pêra ter todo o dinheiro reunido para o pagamento de um semestre ; mas ate annuncia o pagamento dos juros de uma Classe de títulos sem ter Ioda a quantia precisa para os juros cfessn Ciasse; porque conta, com a en-írada suecessiva dos seus rendimentos. Grã vamos ,i ver o qtie succederia se os rend mentos da Junta entrassem mais depressa nos seus Cofres. O Sr. Deputado diz que a garantia está n.a demora ; mas se e.«ses rendimentos vierem mais depressa, a consequência não e' accumular se <_ de='de' receberem='receberem' rendi-='rendi-' em.='em.' mostrou='mostrou' do='do' mais='mais' garantia='garantia' algibeira.='algibeira.' me.='me.' um='um' logo='logo' podiam='podiam' terem='terem' ter='ter' cedo-o='cedo-o' juristas..='juristas..' consequência='consequência' exemplo='exemplo' não-='não-' _.revolucionaria.='_.revolucionaria.' passa='passa' em='em' diga='diga' as='as' na='na' vê='vê' demora='demora' já='já' extraordinárias='extraordinárias' tag1:_='juros:_' abre='abre' pagamento='pagamento' junta='junta' dese='dese' que='que' il-iústre='il-iústre' seus='seus' jursla='jursla' facto='facto' dos='dos' accu-m.mlaçâ0='accu-m.mlaçâ0' logar='logar' se='se' por='por' nos='nos' para='para' abre-o='abre-o' cofres='cofres' não='não' mas='mas' lh.oi.do.='lh.oi.do.' algibeiras='algibeiras' abrir='abrir' _='_' depressa='depressa' tag0:_='_:_' a='a' dinheiro='dinheiro' os='os' e='e' cré-difo.ív='cré-difo.ív' sr..='sr..' março='março' fevereiro='fevereiro' sobrevir='sobrevir' haver='haver' circuinstancias='circuinstancias' grande='grande' juristas='juristas' deputado='deputado' o='o' p='p' semestre='semestre' receio='receio' da='da' porque='porque' nenhuma='nenhuma' podo='podo' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:juros'>

mentos, não faz senâp òom quê os juros se paguern mais. despressa. ,:?;!,«

Tem-se falladó muito' ainda orn administração;.^ Eu começava honiem a explicar como me parçcia que os. iil listres Deputados confundiam as diversa*, significações que se dão a esta palavra —í-adminis-, traçào. Tinha dito que a administração da-Junta1 era má, e nào podia de maneira nenhuma ser boa. A' razão que apresentei , da primeira vez que fal. lei, devo addtizir uma outra, para convencer que a Junta não pôde administrar bem.

Não e possível que algum Corpo Collectivo, encarregado de administrar rendimentos públicos, administre bem, sem que tenha força própria para se fazer respeitar e obedecer dos funccionarios subal-tt-ru-s. Mas todos «abem que a Junta na . t m força própria , não tem mais que uma força em/ ré -tada , e para saber isto é necessário também o conhecimento dos factos. Iminensas vezes tern a Junta dirigido queixas ao Governo por causa da falta de obediência dos funccionarios subalternos; immen-sas vezes tem sido estas queixas inúteis, porque o Governo não tem podido providenciar convenientemente. E como não ha de &er assim? Todos sabem que muitos funccionarios subalternos ha que. mal obedecem ás ordens do Governo, de quem recebem as suas nomeações, e de quem depe:>derri para a conservação de seus em^re^o-. En ao como. se ha de conseguir que a Junta seja obeJeeiJa dos funccionarios subalternos?'

Acham os illustres Deputndos que e uma pré* ciosa garantia para os juristas essa administração que actualmente está na Junsa do Credito PuMico, Já se fc-z ver claramente em que consistia t.»l administração, Pui lei com espec.alidade na admihis* traçào do contencioso dos impostos annexos á decima. E seró coiíi effeito uma garantia-muito útil p,ira os juristas que a Ju ila do Credito esteja re-snl vendo os casos contenciosos dos impostos'annexos á decima? Que importa aos juristas que a Junta resolva esta* questões? Ainda quando o produ-cto dos impostos- annexos á decima continuasse a «nlrar nos Cofre» da Junta, era necessário que passasse este contencioso da administração, relativo aos impostos annexo*, para o Thesouro E'ublico ;•• era necessário que acabasse este despropósito, este desarrazoado syatenw s ''os contribuintes, como lhes dizem duramente — sofTrarii todas as perseguições; porque tudo isso e' preciso para dar garantias aos juristas. O' Senhores, isto e' um,» falsidade.de certo; porque o* juristas não podem aproveitar com taes torturas feitas aos contribuintes.