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este flagello que tanto os incommodou c por tanlo tempo.

Devo advertir tumbem que nesta representação não apparece a assignalura do Presidente da Camará do C.) r laxo, qife foi um dos qne primeiro me fallou e mais tornou a peito este negocio, e não assignou por quo se acha doente.

O Sr. Presidente:—Amanhã se Ihc^daráo destino competente.

O Sr. Gome*: — Mando para a Mesa o seguinte

UEQUERIMENTO.— « Kequeiro por parte d* Com-mi*são de Fazenda se requisite do Governo o prom-pU remessa, pelos respectivos Ministérios, do seguinte :

l.° Uma conla authenlica da receita bruta dos emolumentos, relativa ao anno de 1851, dns Secreta, rins de Estado, Thesouro Publico, Tribunal de Contas e Governo Civil de Lisboa, da respectiva despeza, edo liquido distribuído pelos empregados, declnrando quantos por cento do ordenado roubo a onda um delles; c fazendo-se menção especial do rendimento do Diário do Governo de um e um quarto por cento sobre os fundos dos defuntos e ausentes, de quo tra-<_:ta sejam='sejam' que='que' de='de' decreto='decreto' fontes='fontes' os='os' setembro='setembro' expediente='expediente' e='e' outras='outras' _18='_18' do='do' quaesqupr='quaesqupr' o='o' p='p' ordinários='ordinários' emolumentos='emolumentos' _1814='_1814' não='não' dessas.repartições.='dessas.repartições.'>

2.° Uma relação aulhenlica das verbas de sello pagas desde o 1.° de janeiro de 1851 por novos pró-vimentos ou novas patentes militares, ou melhoria

cili posto ou rliiplfgo ; deãignaiido.he os logairs ou

postos dos agraciados.

3." Uma conta da sornmn a que montam os nl-cntices ilos cxactorcs da fazenda, e informação do» resultados que produzio ó Decreto dn , . . que- nucto-sisou o Governo a coegir os mesmos exaciores indo-pendentemente do julgamento do Tribunal de Contas.

4." Um exemplar dos trabalhos impressos da Corn-missão Exterior encarregada de estudar os melhoramentos de que a Cordoaria é susceptível.»—Gomes.

O Sr. J. Maria Grande: — Os trabalhos da Com-missão de Fazenda dependem desses esclarecimentos; por isso rogava a V. Ex.a que propozesse a urgência do requerimento, a firn de virem com brevj. dade não só esses que se pedem, mus lambem outros que foram pedidos na Sessão passada.

Julgou-se urgente— K foi logo opprovado.

O Sr. liarão das La gês.- — Mando para a Mesa o seguinte requerimento (Leu).

Peço a V. Ex.a e á Camará licença para aprese-tar algumas considerações cm fundamento clesle requerimento, que fui instado para apresentar aqui c não tive a menor duvida ern o favor, porque intendo que tem toda >ajustiça as pessoas interessadas neste negocio.

Sr. Presidente, eu intendo que a sorte dos empregados públicos deste paiz e pouco invejável. Emprega-se um individuo qualquer c diz-se-lhe — Tu lias-de deixar os commodos de uma vida privada e vir servir o teu paiz: lias de sor um empregado honesto, probo c zeloso no cumprimento dos teus deveres.— Em troco disto, opaiz da-lhe uma remuneração; mas essa remuneração comparada rotn a que no* paizes estrangeiros se dá a empregados de igual ordem, <_:_ que='que' poucos='poucos' de='de' no='no' fnz-so='fnz-so' altos='altos' empregados='empregados' muito='muito' fim='fim' por='por' nos='nos' ponto='ponto' paiz='paiz' recebem='recebem' rnezes='rnezes' mal='mal' pequena='pequena' a='a' systema='systema' os='os' e='e' maneira='maneira' n='n' p='p' este='este' três='três' deste='deste' fica-se='fica-se' funcionários='funcionários' uns='uns' devendo='devendo' paga='paga'>

mui pequenos ordenados, e os pequenos emprega dos, esses morrem de fome.

E ainda isto não é tudo. O empregado boje sabe que tern somente a aproveitar-se do emprego desde o tempo em que foi nelle collocado por um Governo qualquer, e que unicamente ha de ser empregado durante aquelle estado de cousas. Ora, que é o resultado disto? É que esse empregado muitas vezes torna se faccioso, e deixa o seu próprio emprego para defender com as armas na mão aquelle Governo, mas o que e ás vezes ainda muito pcior c que esse empregado aproveita-se do tempo que serve para usar do seu emprego em seu próprio proveito. Sr. Presidente, ha um foco de revoluções entre nós, porque as mais das vezes são feitas aos empregos públicos. Approve-se pois este grande pensamento, consigne-se na nossa Legislação este principio de moralidade publica, e eu estou intimamente convencido que as revoluções, se não acabarem, hão-de ser muito menos frequentes entre nós.

Em vista destas razões vou mandar para a Mesa o meu requerimento, e peço a V. Ex.a que na primeira occasião tenha a í)ondade de dar para ordem do dia nas Secções o Projecto que acabo de mencionar.

O Sr. Presidente : —- Dar-se-ha para ordem do d ia das Secções.

O Sr. Cunha Pessoa- — Participo a V. Ex.a que a Cornmissão nomeada para dar o seu Parecer sobre d iffe. rentes Projectos oqui apresentados que tractam d(í Vinrulos, sr acha instalada, e nomeou para sou Presidente o Sr. Oltolini, para Secretario o Sr. Loureiro, e para líelalor a rnim.

O Sr. silves Martins: — Mando para a Mesa urna representação de dois Lentes da Escola Polite-chriica do Porto ern que pedem se lhes attenda a outra que fizeram na sessão passada. Peço a V. Ex.a que a mande á Commissão de Petições para dar o seu Parecer depois de examinar esta e a (pie já cá está. Estes requerentes foram expulsos da Academia pelas medidas gcraes, mas tendo entrado já outros que estavam neste mesmo caso, pedem que esta justiça se lhes faça extensiva.

Ficou para seguir os termos regulares.

O Sr. Conde de Samodâes: — A Commissão especial militar deve compor-se de sete Membros; e por isso estando presente o Sr. Cezar de Vasconcel-los, que se torna digno a todos os respeitos, não só pelos seus serviços, mas pela sua profissão militar de pertencer áquella Commissão, ella pede á Camará que este Sr. Deputado seja nomeado para fazer parte delia.

A Camará assim o decidiu.

O Sr. Presidente: — Como se não acha presente nenhum dos Srs. Ministros, na conformidade do que hontem tinha dado para ordem do dia, vai a Carna-ra dividir-se em Corn missões.

O Sr. «/. M. Grande: — Parece-rne que não haveria inconveniente algum em se discutir hoje esse Projecto a respeito da Ilha da Madeira..

O Sr. Presidente: — A Camará fará o que intender, mas e da minha obrigação declarar que elle vai fazer uma alteração na Reforma Judicial, e que me parecia mais delicado não se discutir sem estar presente o Sr. Ministro da .Justiça.