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íiósíào também aCominissão Iraclará duos combater; tudo que for fora disto é completamente con-trrf os estilos Parlamentares ( apoiado) e é pois fundado nesto principio que eu peço que esse {Requerimento seja addiadò sem entrar agora em discussão. Do mesmo modo peço que o Parecer da Com-missuo sobre, repito, que ha tanta guerra, e desconfianças, e não sei porque, seja impresso e distribuído por todos os Senhores Deputados, para com melhor conhecimento formarem o s>eu juizo, e darem n sua deciíào. (/IpoiadoJ.

Sr. Presidente, este negocio e'ecclesiastico, e co-írjoeu sou Ecclesiastico, e Deputado da Nação não posso deixar de dizer alguma cousa sobre em resposta n algemas expressões que ouvi pola leitura desse Requerimento. Sr. Presidente, nesse Requerimento dizem os Srs. Deputados assignante» que approvado o Parecer, pôde provirá Naçào gran-dc3 inconvcnienles.

Oia, Sr, Presidente, eu não posso conceber, nero subcr que inconvenientes sejara esses, quando no Tarecer 30 se diz que o Requerimento do fíúpo ,f>/ei(o de Cocai m seja remei lido ao Governo fiara o frtmnr na devida consideração, não diz mais nada. Sr. Presidente, qualquer pessoa, dentro e fora desola Camará , que ler com altenção , e sem paixão esse 'Parecer, não poderá achar inconveniente algum. Sr. Presidente, os Membros da Co n) missão que resignaram esse Parecer, são pessoas assaz il-lu»tr»dás, desinteressadas, e amantes do bem publico da? nossas Possessões Ultramarina», e da gloría nacional ; elles tiveram presente o Requerimento do Bispo Eleito de Coclmn, viram o seu objecto, viram a importância delle, deram-lhe oapres-so que elle merece, conheceram que ellu affeclava toda « igreja Portuguesa da Azia, e África Oriental ; reflectiram que essa Igreja devia ssr tomada t-rn muita consideração, por ser a única conservadora da'gloria nacional, e ate' me^mo das nossas Possessões Portu^uezaa; e da demora de qualquer providencia podem provir grandes males adita Igreja e á Nação; fundados os Srs. Deputados que as-signaram esse Parecer nestes princípios, acharam que eia esta a occasião de lembrar ao Governo es-ie tào impoilante objecto, a fim d'elle adoptar alguma medida geral a este respeito, e por isso se diz pó Parecer, que seja remeltido ao Governe? para o tiirKii na devida consideração, apresentando nos termos das suas attribuiçòes; entendendo-se que e'para uma Propo-la a esta Camará, como melhor julgai conveniente. Eu., Sr. Presidente, sinto dizer que os Srs. Deputados que assignaram"esse •Requerimento não estenderam a sua allenção a todos os mencionados objectos, porem só a restringiram á pessoa do Bispo Eleilo de Cochim , e ú sua desaf-, feição , e como psla Camará e o Governo nào podem deixar de tomar algumas medidas a respeito tio negocio que tracta o Parecer, estes Srs. parece que querem embaraça-lo, porquo não desejam que das providencias que ác tomarem , venho algum beneficio ao seu próprio inimigo, isto é o que eu acho nào ser muito corrente e muito justo. Agora, Sr. Presidente, mandarei para a Mesa os dons Requerimentos de que fallçi, e elles são os seguintes: ,

REÇU£KXl«EHTO. — Requeiro que o Requerimento asiigímdo por alguns Srs. Deputados por

Goa, feja addatfo &té á discussão do Parecer de que tracta o mesma Requerimento.

Segundo. — Requeira qin» o Parecer seja impresso, para depois ser distribuido por todos 03 Srs. Deputados.— Trindade. •

O Sr. Jotê Eçlecão : — Sr. Presidente; a razão da Camará é superior a estas contendam que infe-lismente existem, porque neite assumpto^, q-uanto a mitn,-nÓ3 não queremos conhecer as pessoas nem as paixões, que se podem agitar sobre este negocio, que a Com missão do Ultramar diz ser uri) papel, que todos os seus Membros não assignaram ; a questão só é de Regimento e simplesmente de Regi* men/io: ora, o Sr. Deputado estranhou o Requerimento, mas se S.-S.a tivesse que estranhar alguma cousa havia de estranhar o rnoíivo que dern oc-casião a isso. Porque não appareceu nunca um Requerimento desta natureza ? Porque nunca houve uma Cornmissão que se sepnrasse da rtíaioria dos seus Membros para fazer um Parecer sobre um objecto suhrepticiamente, sem procurar as assignatu-ras dos mais Srs. Membros da Co m missão ; Sr. Presidente, seja o que for, se não foram estas as suas ia-tenções, assim o pareceu ; este é o facto, a Corn missão do Ultramar, Sr. Presidente, coippõe-se dèqua-torze Membrçs, e o Parecer está assignado por cinco. Sr. Presidente, nào está no poder das Cotnmisiões o fraccionarem-se ou constituir as maiorias a sen bel-prazer, e porque uma Cornmisaão e' uma delegação da Camará; e qual e' o Parecer de uma Com-missão composta de quartoze Mero.bròí que, se apresenta nesta Camará, ou ,em Iodos os Parlamentos s que lemos tido, assignadí), apenas por cinco dos seus Membros f Sr. Presidente, a questão não tem nada com a matéria do .Parecer,' nem corn a sua impressão ; a questão é toda âc esse Parecer é o Parecer da.Commissão; eu entendo que a Camará não pode sançcionar a ifreqria absurda, de deixar fraccionar as suas Co-mmissões pelo poder que lêem dentro dessas mesmas Commitóôes; a Cantara nomeou pára a Com missão cio Ultramar laes, e taes pessoa», para que «sse numero de irtdividDOS, possam , reunidos, exprimir os voto» da sua confiança.