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ciaes, mas em consequência .unicamente da localidade da Ilha, no resto observarn-sc as regras ,gera'es; por tanto não vejo inconveniente ern que se não exija a presença do Sr. Ministro para esta discussão; o Sr. Ministro sabe que este Projecto existe, não o combateu nunca, (Mias medidas propostas porS. Ex.a não vejo nenhuma que possa alterar-a Legislação que se aqui estabelece; por consequência pareço-mV. que era de utilidade fazermos alguma cousa. Nós estamos ha três dias já ern Com missões, e preciso quo o paiz saiba a razão disto. Não vejo pois conveniência alguma em se demorar por mais tempo a discussão desta medida para aquella terra.

O Sr. Presidente: — A minha obrigação e con-sullar a Camará, e e isso o que passo a fazer.

Decidiu-se que nua se entrasse agora na dis-cusao.

O Sr. Presidente: — Amanhã parece-me que não pôde haver sessão, porque, ao tneio dia a Deputação nomeada para assistir ao Te Dc.um deve estar na Se,

c mais os Srs. Deputados que quiserem fazer parte delia, e depois ha de sei; recebida por Sua Majestade ; não se snbe por consequência a que horas isto acabará,' mas de certo a Sessão se não poderá abrir .antes das duas horas; aberta a essa hora muito pouco se poderia fazer, e por isso não ha 'Sessão. A ordem do dia para sexta feira c a que estava dada pára hoje se o .Ministério appafecesse, que e. o Projecto das Sete-Casas, o Projecto de que acabou de fallar o Sr. Deputado, e o outro para a nomeação de Juízos Supplentes. A hora da chamada ha de ser ás onze, e agora que comera a poder trabalhar-se mais ha. do haver o rigor que havia dantes a respeito dos Senhores que (aliarem. Vai a Camará oiividir-se ern Corri tiíissôe.s. Está levantada a Sessão. — Eram qnasi duas fioras da tarde.

O 1.° Rr.DACTOIl,

J. B- CASTÃO-

s.

Presidência do Sr. Silva Sanc/ics.

'harnada. -~ Presentes 82 Srs. .Deputados. Abertura. — As onze horas e meia. Acta. — Approvada.

Eoi introduzido na Sala, prestou juramento, c tornou assento o Sr. Thornaz Northon, Deputado pôr Viahna.

O Sr. Fcrrer:—Mando para a Mesa o seguiu l e Parecer, como Relator da Commissão de Verificação de Poderes. ..

PAR.KCFU N." 7(> H: — Senhores—A Comrnissão de Verificação .de Podores achou regular o diploma do Sr. Deputado eleito pelo collegio eleitoral-de Bragança, António Teixeira de Queiroz Moraes Sarmento,'c e de parecer que deve ser approvado, visto em como se acha conforme corn as respectivas actas, sondo por conseguinte o dit.o Sen lio r proclamado Deputado, e. adrnittido a tomar assento. Sala da Comiriissão, L de junho do 1853.—José Caetano de Campos — IsC.one.l Tavares Cabral.—João d<_:_ de='de' foi='foi' depois='depois' vicente='vicente' discussão.='discussão.' queiroz='queiroz' approvado='approvado' lascmcellos.='lascmcellos.' assento.='assento.' parecer='parecer' sem='sem' _='_' fcrrer.='fcrrer.' e='e' teixeira='teixeira' juramento='juramento' prestou='prestou' tomou='tomou' sr.='sr.' deputado='deputado' o='o' p='p' introduzido='introduzido' proclamado='proclamado' na='na' sala='sala' mello='mello' soares='soares'>

O Sr; Presidente: — A grande Deputação que fora encarregada não só de assistir «10 Te Oc.irin, em acção de. graças pelo feliz regresso de Suas Magcstades,- n Suas Altezas, mas lambem de apresentar-Lhe a felicitação da Camará, assistiu ao Tc Dciim, augmen-lada corn tal numero de Srs. Deputados, que bem se podia dizer segur;;mente era a maioria da Ca-rnara (slpoiados). Do mesmo modo foi benevolamente recebida por Sua Magestade, e a felicitação que s.c lhe dirigiu por parte da Camará e a seguinte :

•u Senhora.! Religiosamente fiel e respeitoso para com os seus legitinios Soberanos foi-o sempre o leal povo Portuguez. Sacrifícios nunca os pesou quando jbi necessário que acudisse pelo seu Rei.

1852.

A nenhum, porem,, tinha ainda mostrado aquella dedicação e amor de que Vossa Magest.ade Acaba de receber irrefragaveis provas, já na desvelada solicitude com que os beneméritos habitantes de Bar-cellos se disputaram a gloria de concorrerem para salvar a Vossa Magcstade, a EI-Rei, e os Príncipes de lodo o perigo proveniente do incêndio que devorou a casa em que Vossa Magestade repousava: já no correr e aflluir dos povos a todos os pontos das estradas por onde Vossa Magest.ade Transitou, para terem a honra e a satisfação de ver a sua Augusta lia i n ha ; e finalmente, nas unanimes e espontâneas acclamações com qiíe Vossa Magestade Foi saudada etn todas as povoações, c fora delias.

Se, pois, com razão os Porlugiiezes contam cru Vossa Mageslude o mais seguro apoio do Governo Representativo, também o que já era certo se tomou agora evidente — que no coração dos Poiluguezes lem o Tlirono Constitucional de Vossa Magestade . indeà-t.ructivel segurança.

K por tào plausível motivo, Senhora, como pelo feliz regresso de Vossa Mageslade, de El-Hei. e dos Príncipes, que a Camará dos Deputados vem respeitosamente cumprir o dever de felicitar a Vossa Magestade; e muito confia que Vossa Mageslade Se Dignará' de acceilar esta sua felicitação como n.in novo testemunho de estar tão identificada com a Coroa, como o está a Nação que cila se gloria de representar. ??

Sua Magestade dignou-se responder pela forma seguinte ( Leu).

-t: Tenho em grande apreço a felicitação quo; por vós Me envia a Camará dos Srs. Deputados da -Nação Portugueza.

Faço completa justiça aos seus sentimentos de res-peitote dedicação'á Minha líeal Pessoa corno Chefe do Estado, a E l-liei Meu Augusto Esposo, e aos Príncipes Meus Eilhos.