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supponnarn qiie eu avanço aqui uma cousa que não seja verdade: o exercito, pelo que respeita a Lisboa sugeitou-se a este principio estabelecido de se pagar desde Fevereiro por diante, deixando os mezes atra* gados para traz; nas províncias foram os commandan-tes das Divisões que entenderam que era melhor não dar este salto e continuaram a paga.r correntemente sem adoptar este meio intercalar; então Sr. Presi? dente, desde Fevereiro para cá pagou*se aos empregados até Outubro e ao exercito até. Setembro. Contando do anno financeiro até agora «stá-se actual*! mente deven.do aos empregados seis mezes e ao ex* ercito sete (menPs ás Alfândegas que sempre anda-lam.mais adiantadas, e V. Ex.a sabe que andavam em dia; eu sou queja as tem reduzido a esse atraso em que estão. A essas .pagou-se Janeiro) devem-se pois, como disse, seis mez.es aos empregados, é sete ap exercito; ora, Sr. Presidente, estes seis mezes aos empregados calculo eu que não podem montar a mais de, trezentos contas, f à despeza dos emprega- 9 dos anda por cincpènta contos mensaes, -real mais, yeal menos, a do exercito importará em cousa «de sete contos, tudo isto em surnma poderá importar, com o mais que se deve ás Alfândegas etc. eni-.mil e duzentos contos, toas Sr. Presidente, esta divida sendo pertencente ao anno financeiro corrente, creio eu que o Governo pôde contar com mais do que esta quantia, em tributos r pois se tern .vencido mais de, semestre e me.io d,e decima , porque o anão financeiro está dependendo de dous mezes, e o importe da decima não ,póde ser virtualmente menos de. dóus mil contos cobrareis, e sem duvida nenhu* tna mil e seis contos- reaiisaveis, que são su-fficiente quantia para pagar esses seis mezes aos empregados e o que se deve ao exercito; então Sr. Presidente, peio que respeita á divida do anno financeiro cor* rente,, esta mós nós bem.

Mas, Sr. Presidente, se o Governo tivesse á sua disposição o producto das decimas, seria político pagar tudo;* Deveria e!iefa/:e-ín l Peruiilla-me aCa-nvara q>ie lhe diga -com franqueza que não o devia fazer ? e porque? Porque d'aqui até ao fim de Novembro nós havemos de gemer debaixo dos apuros ein que lemos estado; o Governo'tem iivre p rendimento das Alfândegas, o Real d'Agna, o Subsidio "Litierario; tem cousa de quarenta acincoenla contos de Leiras do Contracto do Tabaco ern seu poder, uléus das que tera servido para ir pagando aos con-traetadores alguíjnas sotnmas, que elles tern adiantado nos diversos pontos do Reino; tern livre o pro« ("tucto do Contracto da Urzella, que começa a ven-. ce'-se em Junho, e então posso assegurar que até ao fitn- do anno civil tem o Governo., além-dos reditos das Alfândegas, a receber cousa de duzentos e sessenta-contos eííí Letras (que estão jntactas, porque eu entendi que nã^ devia Apagar hoje com Letras, que se vencera árnanhã, porque nào pago senão no' dia que. &«'vence). Mas como disse, Sr. Presidente, d'aqui ale Novembro ainda o Governo tem que passar po-r aparos,, e entendo qucain-da que tivesse agora os mil e duzentos contos disponíveis $ não devia pá-. gar o que deve ck> .anno -flcanceiro; o qvie o Governo deveria fazer, segundo meu modo de pensar, era, desses nsil e duzentos contos, tomar cenio e oitenta a duzentos, reparti-lo-s, peJos ineaes,' que tem a de* correr ate .esáe tempo, e .ajuntando-lhes esses cento . e Q i tenta a duzentos cora os rendimentos l mês, o

Governo faria de quinhentos a, seiscentos contos. Ora, Sr;. Presidente, é necessário que «u manifeste á Camará, segundo entendo 9 que com menos de quinhentos contos, não se pode entreter isto ; e. que com quinhentos ecincoenla contos poder-se-h-a fazer mais alguma cousa: o Governo applicando cento eoitenta eonlos, ou se fosse possível duzentos, e reunindo-OE com os rendimentos livres, poderia dispor de quinhentos contos, com os quaes deve continuar a pagar; e se Isa de fáze-lp de trinta em trinta dias, seja de vinte em Vinte, ou de dez em UM, de maneira que quando chegar o me&'de* Novembro estejam os pagamentos pouco atrazados* e ;d*» Janeiro de ,1840 tudo deve marchar bem, e regular, porquê â, esse tempo estão todos os rendimentos desembaraçados / e ao mesmo tempo diminuídos- os. encargoà do Esta* do das sommas, que se tem^pago flefste tetnpo^ que são na verdade bastante; avuJtadas.'Dado esse caso5 fora do que se .deve aos empregados, e ao'Exercito.'» oâo tem o Governo utna só divida contrahida , por* q'ue se tem em regra'pago os fornecimentos ao Arsenal da Marinha, {e. digo-o diante de um Gfficial que o sabe) taes como o de bolaxa s pão, carne , e «lesmo pannos na píoporçâo que se vencem, e oa contractadores apresentam as suas requisiiçòes no Thesouro; ao Commissariado: também se tem pago em dia, e a divida antiga desta Repartição está ré* duzidá a pouco mais de cem contos de re'is, de nra* «eira que não rra-obrigações (conirahidas debaixo deste ponto de vista. AJéifi disto <áã dize-lo='dize-lo' digo='digo' aos='aos' pade='pade' governo='governo' contadorias='contadorias' apura--das='apura--das' forer-n='forer-n' firn='firn' sirvo='sirvo' desinteresse='desinteresse' decima='decima' estiveram='estiveram' tem='tem' presidente='presidente' desembolso='desembolso' qu='qu' têem='têem' ao='ao' as='as' ertiittir='ertiittir' estão='estão' disto='disto' alem='alem' despeza='despeza' einitti-las='einitti-las' seus='seus' antecessor='antecessor' fornecido='fornecido' se='se' por='por' ellas='ellas' rdigò='rdigò' outro='outro' censura-='censura-' sem='sem' tern='tern' _.de='_.de' diversos='diversos' estando='estando' _.empregados='_.empregados' _='_' ser='ser' a='a' e='e' f='f' aeceito='aeceito' e-='e-' obrigado='obrigado' m='m' o='o' p='p' s='s' ella='ella' alguns='alguns' nào='nào' dia='dia' da='da' devendo='devendo' de='de' anno='anno' confiança='confiança' do='do' exercito='exercito' _.a='_.a' teiído='teiído' onde='onde' ela='ela' rias='rias' estiverem='estiverem' viver='viver' reino='reino' em='em' repito='repito' eu='eu' sobre='sobre' effectuo='effectuo' credores='credores' ré='ré' fazendo='fazendo' que='que' conta='conta' cautela='cautela' sã='sã' paga-mento='paga-mento' disse='disse' nos='nos' devo='devo' gar='gar' forçoso='forçoso' não='não' ora='ora' só='só' aiém='aiém' aqui='aqui' é='é' obrigaram-o='obrigaram-o' quando='quando' ò='ò' ha='ha' minha='minha' ofdtíòs='ofdtíòs' porque='porque' ganho='ganho' cireúmstancias='cireúmstancias' saber='saber' eílás='eílás' aproveitei='aproveitei' pagar='pagar' _.á='_.á' adiantando='adiantando' pagando='pagando' até='até' satisfazer='satisfazer' ordem='ordem' contado.='contado.' pouco='pouco' como='como' contadores.='contadores.' io='io' íeni-reausado='íeni-reausado' fazer-lhe='fazer-lhe' livres='livres' dinheiros='dinheiros' esses='esses' vencida='vencida' avanço='avanço' nada='nada' entendo='entendo' tenha='tenha' _.nada='_.nada' dos='dos' tanto='tanto' companhia='companhia' darem='darem' procapto='procapto' dias='dias' pois='pois' mas='mas' ern='ern' jsso.='jsso.' porquê='porquê' achou='achou' ofdens='ofdens' novembro='novembro' delle='delle' tenho='tenho' _-como='_-como' vinte='vinte' proxiraos='proxiraos' tag0:_='podendo:_' com='com' esn='esn' _.isto='_.isto' estado='estado' use='use' mais='mais' yvâo='yvâo' me='me' etn='etn' lucro='lucro' neu='neu' faria='faria' franqueza='franqueza' sorn='sorn' sr.='sr.' entulhadas='entulhadas' tabaco='tabaco' dizer='dizer' apresenta='apresenta' antigas='antigas' estejam='estejam' boa='boa' ordens='ordens' já='já' trinta='trinta' mui='mui' no='no' pontos='pontos' recibos='recibos' muito='muito' ainda='ainda' senão='senão' vontade='vontade' ex-pedidas.='ex-pedidas.' para='para' fundos='fundos' contar='contar' os='os' dado='dado' ou='ou' maneira='maneira' fins='fins' contracto='contracto' nãoliavendo='nãoliavendo' precisam='precisam' xmlns:tag0='urn:x-prefix:podendo'>