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Mesa regule os extractos de surte que appareÇHm de uma maneira decente, embora o que eu digo de-ia-"•rade ou á Maioria ou ao Governo. Já em 1848 —

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49—e 50 gritei mmiHS vezes contra erses extractos in-íicis e parciades Não faço esta censura aos Sis. Ta-cbygrafos, porque não julgo que de soa alta recreação tivessem o arrojo de cortar 03 discursos dos Sr*. Deputados; mas declaro que não estou disposto nem directa nem indirectamente a consentir que os meus discursos sejam mutilados pelo aibilrio de quem quer que for.

Poço pois H V. Ex." que por liouia do sysiema parlamentar, por coherencia de princípios, e por honra de nós todos faça com que os extractos que appa-recem no Diurio, sejam fieis e imparciais. Eu ainda que vietima, tenho bastante resignação para me dei-xar iminolar ; mas o que acontece hoje a mim, pôde amanha acontecer aos Srs. Deputados. Estou rançado de tanta injustiça e de lauta parcialidade, estou

fíMli».

(..) Sr. Prciiidtntc:—A Mesa v e. m a uma convenção com os Tachygrafos sobie o modo de fazerem os extractos (O Sr. Cunha:—Mas não para eu ser vi-clima). Eu ouvi o Sr. Deputado, e agora espero que me ouça. A Mesa veiu a um accôrdo com os Tachy-grafos para que se fizesse um extracto do que se passasse ria Sessão; e nem os Tachygrafos nem a Imprensa ainda receberam indicação alguma da Mesa para que deixassem de inserir no extracto o que se aqui passasse; de modo q u u pode haver culpa do* Tachygraibs ou de quem quer que for, mas não da Mesa. L%o porem 'jiie haja falta d-i parle dos Tu-chygrafos a Mesa não se julga obrigada a cumprir o i j ue. eoiii c l lês Iríicloiij e ha de exibir a responsabilidade de quem quer que for culpado. O que a Mesa quiz e quer é qu-1, falle quem falliir, diga o que dis-ser, ilisso se faça um extracto /ipoiados).

O Sr. Ferrer : — Mando pára a Me*a dois Pareceres d;í Commissão encarregada de examinar os Projectos de Lei, um sobre a reforma da Legislação da Univereidade, e o outra acerca do curso (JeScien-cias económicas e administrativas. A* emendas que a Gommissão fé/, são leves, e extrahidas do Projecto de reforma discutido e approvado em pleno Claustro; quer dizer, são uns pequenos additamentos cx-trahidos da doutrna opprovada pelo Claustro pleno. E então como estas emendas são pequenas não vá-" lendo talvez a pena de as mandar 'imprimir de novo, eu pediria a V. Mx.a que os desse para discussão logo que assim o intender, viuto que esta Camará já os declarou urgentes, dando nisso urna prova de consideração pela primeira Corporação Scientifica do Pai/,,

O Sr. Holtreman: — Km referencia ao ultimo ponto do .Requerimento feito pelo illustre Deputado meu Amigo, direi que também desejo que estes Projectos sejam dados para ordem do dia corn a maior brevidade possível, mas que a Camará tenha em vista que o Projecto sobre as Indemnisacòes do Contracto do Tabaco foi o segundo Projecto apresentado nesta Sessão, e que alem de já estar dado para ordem do dia, é a sua discussão reclamada por todos. Concordando pois, em quanto ao mais, com o Sr. Ferrer, não desejo todavia que os Projectos apresentados por S. Ex.* sejam discutidos- com preferencia áquelle.

O Sr. /•Vjrrcr. —Eu não dibbe o logar em que V

Ex.r os havia de dar para urdem do dia ; o que pedi unicamente foi (pie os desse com brevidade, e por mais um ou dois dias estou corto que não periga a salvação (ias nossas almas.

O Sr. Ávila: — Eu approvo coin todas as minhas forças o que disse o Sr. Holtreman. Eu não sei se o Paiz deseja que o Projecto sobre? as Indomnisaçõei sobre o Contracto do Tabaco se discuta com a maior brevidade: o que sei é que os homens interessados nesta discussão, isto é, aquelles que leni sido altamente calumniados, tem necessidade de que ella leniu» logar quanto antes.

O Sr. Deputado fez um Requerimento exigindo diversos documentos; peisuado-me (pie o Ciovmo r.ao lerá difficuldíide em o» n.andar, mas desejai ia (pie o pedido doses documentos não embaraçasse a discussão, ate' por unia razão, porque me parece que o Relatório que pede o illustre Deputado, já está im-pnvso (O Sr. Holtreman; — C) que eu peço que vê. tslia á Caruaru, são os mil novecentos e quinze doeu-menlos). . . H(>m ; e outra cousa, e eu peço a V. Ex." (]ue no Oflíe.io do Ciovciiio se indique muito terminantemente o que pede o Sr. Holtreman, 0,110 vem n ser os documento* originaes (pie serviram de base á liquidação (O Sr. ffollremmr.— É isso mesmo que diz o Requerimento). V. E\.a tem a bondade de mandar ler o Requerimento (Leu-se). . .

O Requerimanto está redigido corri alguma obscuridade, e eu de-ejava que eíle se simplificasse para que o -tu deferimento fo-«e riiíii* fr>ri'.

O Sr. Htiltrcin

O Orador: — Talvez que não hnja da parte do (Joverno dirticuldade alguma em mandar á Camará

O Sr. Holtreman:—Eu já disse quando fallei, que o não virem esses documentos não obstava a que se entrasse nesta discussão; mas como isto são originaes, (pie eu peço de propósito para não haver desculpa de ser preciso levar tempo a tirar cópia?, parece-me que o Governo pôde, querendo, satisfazer e:

O Sr. Presidente: — A Mesa promelie dar este objecto para ordem do dia o mais depressa que pu. der ser.

Agora resta resolver se o Parecer da Commissão, mandado para a Mesa pelo Sr. Ferrer ha de ou nào ser impresso.

Decidiu-se pela affinnativa.

O Sr. Mello Soares: — Marido para a Mesa o seguinte