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ou menfos deste p rã só, não faz a Com missão quês* tão capital; depois segue-se ainda outro favor do pensionado. Corno é conhecido'pela experiência, que é muito dificultoso virem a um accordo muitos moradores de certo territoiio, e por isso difficil o ajuntar o dinheiro necessário para pagar todo o preço da compra com a clausula de retro, que os Senhorios devem receber; facultou-se ainda a remissão a cada uni dos indivíduos, permiltindo-lhe a remissão das pensões com que o seu prédio eslava onerado pelo valor de 20 pensões: porque na cen» «ura de Direito a somma de 90 rendas corresponde «10 capital; e como estas pensões podem ser não só censiticas, mas também emphyleulicas, nas quaes o Senhorio linha além disso reservado o dominio directo, e o direito de laudemío nas elienaçôes; por isso fez differençn requerendo para a remissão das pensões censilicas só a somma de 20 dessas pensões; e para a remissão das emphyteuticas a dita somma , e um só líiudemio. No que a Commissâo se conformou com doutrina análoga do Projecto de Lei approvado na Camará dissolvida , e quiz ainda favorecer os emphyleutas com a expressão de um só ia»sdcmio; porque não se expressando poderia algum Senhorio instar pelo pagamento de mais de u to laudemio, fundado em Leis que assim avaliaram o dito direito de laudemio para ser vendido ou

O Sr. Ferrcr: — (O Sr. -Deputado ainda não lestituiu o seu discurso).

O Sr. Seábra: — (O St. Debutado ainda não restituiu o seu discurso).

O Sr. Ferrer: — (O Sr. Deputado ainda não restituiu o seu discurso).

O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros: — Niío lenho nada em que contrariar o nobre Depu-lado, se não p«;lo preconceito em que ellr está, a meti ver, de que ha um poder occuito que domina o Diário do Governo. (O Sr. Ferrer: — E' um fa-clb constante1.) Ora perdoe-me o nobre Deputado: muitos Deputadas ha de todos os lados da Camará, que podem faner a mestria queixa, e não lêem at-tríbiíido isso a motivoá particulares. Estou muito ceflo de que o redactor do Diário, nosso estimável Côllega , que aqui não está, .não e' homem capaz de ddminir essas párcialidades'. (O Sr. Ferrer:•— li Me nào re Deputado. (O Sr. Férrer": ^Ptlv não-tem ra^ satb , p'or que s« publicam todos os'seuè d;iscbrsos'è-ate' trazem "a irfosTarda dos apoiados.*} Pois-declamo qiíe se a alguém1 se pôde aliribuir o escrever rtjpoía-dos a si mesmo pela sua própria mão , a minha seja'cortada seja o fiz. '•- '

O Sr. Simàt: — Eu queria pedir a V. Ex.% e a\»í em nornc'da Cotnnjrssâo especial' de Fazenda, que alterasse a Oídem do Dia que âe leni dado com

outros quaeàquer objectos; por que o Sr. Bispo Eleito de Leiria, illustrrj rulator da Commissâo de Fo-raes, o Sr. Sousa Azevedo, e alguns outros Srs. Deputados, pertencentes á Commissâo especial de Fazenda, querem taínbem tornar parte na'discussão dos Foraes; e e absolutamente impossível trabalharem na Commissâo especial, e ao mesmo tempo toma-feni a parte devida nettta discussão.

O Sr. Presidente: — Na minha opinião particular parece-me isso muito attendivel, entretanto não ha numero sufíicicnte para tomar essa resolução.

O Sr. Sintas i— Mas isso creio que está nas ai-tribuiçôes de V. Ex.a (apoiados) entretanto V. Ex.* pôde dar os Foraes para Segunda feira, e consultar então a Camará para a Ordem do Dia de Terça.

O Sr. Presidente: — Secunda feira será em primeiro lôgar da Ordem do Dia a discussão de dou» Pareceres da Commissâo da redacção do Diário da Camará, que hoje não podcram ser discutidos; e em segundo logar a continuação dos Foraes. Está levantada a Sessão. — Eram qitalro horas & um quar» to da tarde.

Discursos do E.Vm.° Sr. Ministro da Justiça profe* ridos na Sessão de IS do corrente , acerca da in-terpellagâo sobre as nossas 'relações com a Cúria Romana.

O Sr. Ministro da Justiça: — Sr. Presidente, no ponto a que leni chegado a discussão é muito difficil responder a tudo que se tem ditu ; verei no enlanto se posso responder aos principaes argumentos, ajudado das notas que tomei durante a discus-» são. O nobre Deputado que acabou de fallar, para ir coherente corn o seu constante systema de censurar o Ministeiio, estranhou fortemente que eu calandó-rne na parte diplomática , por entender que o desenvolvimento deste negocio pertencia-ao Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, me occu-passe sómenle da -defeca dos actos, que haviam emanado da 'Repartição ú meu cargo , o argumen* to dá solidariedade do Ministério, foi o que o nobre Deputado apresentou para querer mostrar que eu havia ale 'tractado corn algum desfavor, e dcspre-so o meu collega !