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da por onde se derrama o sangue dos pobres'.Aço* mnos para Portugal, e S. S.a não rne "pôde TOMSS* • trar igual sangria desatada em Portugal a respeitè das Ilhas ; t:em algumas cultas, más abertas por no nós de'ínáos Governos , mas que por isso iliesmo é posi sivél de -lâ-qttear. Quanto á ,-ahwj'ndaré.era de peixéf nos maíres dos Açores ser igual á dês mares'de Portugal', só notarei ao Sr. Deputado, que era percisó qjúé Irão houvessem aqui <_. augmentando.='augmentando.' sejam='sejam' ficávamos='ficávamos' dcmonstrar-se='dcmonstrar-se' açores='açores' dê='dê' felizmente='felizmente' memo='memo' verdade='verdade' dahi='dahi' mv-zes='mv-zes' nalgumas='nalgumas' paralellas='paralellas' menos='menos' pescar='pescar' réis='réis' tnas='tnas' s.='s.' pés='pés' clivas='clivas' portugal.='portugal.' presidente='presidente' como='como' segue='segue' povos='povos' arrepiar='arrepiar' carne='carne' illustre='illustre' ao='ao' cousa='cousa' fabricas='fabricas' opeixe='opeixe' as='as' carnes='carnes' estamos='estamos' _.aquellas.='_.aquellas.' paralel-jô='paralel-jô' oiilííiyei='oiilííiyei' sardinha='sardinha' compra='compra' vin-='vin-' nó='nó' portugal='portugal' miguel='miguel' facto='facto' cireumslncias='cireumslncias' testemunho='testemunho' ó.-atum='ó.-atum' peixes='peixes' se='se' por='por' assirn='assirn' peixe='peixe' sãoabundanuò='sãoabundanuò' género='género' mas='mas' _='_' cara.='cara.' tão='tão' nunca='nunca' a='a' exph-='exph-' e='e' cachopos='cachopos' províncias='províncias' ross='ross' i='i' áqueues='áqueues' ilhas='ilhas' deputado='deputado' dsquellas='dsquellas' o='o' p='p' paíà='paíà' tag0:to='mi:to' s='s' hilo='hilo' u='u' _-e='_-e' coimo='coimo' fallar='fallar' nenhum='nenhum' com='com' põe='põe' de='de' ciru.ó='ciru.ó' dík='dík' asserções='asserções' trez='trez' lia='lia' tniais='tniais' tivesse='tivesse' posto='posto' escreveo='escreveo' açoriano='açoriano' temos='temos' mesmo='mesmo' dar='dar' tetras='tetras' um='um' penico..='penico..' nellas='nellas' ibesmd='ibesmd' as-èiias='as-èiias' quatro='quatro' em='em' interesse='interesse' facilidade='facilidade' colher='colher' er='er' mcngidi.de='mcngidi.de' sr.='sr.' esse='esse' quadras='quadras' ás='ás' buscar='buscar' já='já' verdade.='verdade.' trinta='trinta' trouxe='trouxe' tens='tens' que='que' ff='ff' provar='provar' nras='nras' siio='siio' ainda='ainda' itma='itma' santa='santa' nós='nós' fornugas='fornugas' olhar='olhar' disse='disse' nos='nos' para='para' qufc='qufc' terras='terras' muita='muita' _-muitas='_-muitas' ga='ga' sai='sai' maria='maria' não='não' parados='parados' à='à' vão='vão' ã='ã' ccmpra='ccmpra' os='os' note-se='note-se' dizem-rne='dizem-rne' abundantes='abundantes' aullrar='aullrar' escriptor='escriptor' eíkt-faz='eíkt-faz' é='é' aqui='aqui' tag1:_='portugal:_' calhe='calhe' percisó='percisó' tag2:_='n:_' pescada='pescada' rrcio='rrcio' chãnmdos='chãnmdos' lá='lá' tarumã='tarumã' ha='ha' possível='possível' possa='possa' dum='dum' nenhuma='nenhuma' porque='porque' xmlns:tag0='urn:x-prefix:mi' xmlns:tag1='urn:x-prefix:portugal' xmlns:tag2='urn:x-prefix:n'>

Nós Açores tivemos ha mais de um anno uiria fabrica de tecidos que acabou, creio eu, por intrica estrangeira , e nunca mais se levantou. ErrS Portugal ha estaleiros onde se fazem os navios, .rios quando queremos algum navio, é preciso compra-lo a pezo de dinheiro. Oco.mmercio do Brasil antiga mente fazia-se em direitura cios Açores para o" Brasil, mas foi em quanto nós tínhamos panno'de linho e outros objectos que lhe importássemos, mas depois , que se meiterarn no Brasil os pa,naòs d^algctíão, e outros fiados em machiria, não podérnós mais competir, e acabou-se para nós aquella industria ; de . maneira que nós hoje não temos a dar ao'Brasil (e me lastimo disso) senão carne Humana; ainda hoje vem alguma producção do Brasil para os Açores porque vão dos Açores carregações; desses desgraçados que elíes enganam para levar para; lá ; os pobres povos dos Açores se querem ter alguma lu-sinha para não darem cabeçadas uns ifosoutios den-< tro de casa, compram azeite de peixe, que é comprado aos estrangeiros , ,e cá ern Portugal-, ha im--.mensas matérias com que'o povo se possa'allumiar ; de noite ; não temos comparação nenhuma^ Sr. Presidente, com o estado productivo de PortugaU; Por--, tugal de mais a mais tem uma'raia'por onde muitíssima gente ganha grandissimos ditihèiros enrr con'-, trabahdo, nós áihdà que queiramos ser corrtrabari-. distas, não podemos, nem esse recurso temos (riso.')~ Ora, Sr. Presidente, é~perc1so que se note, nasUbas há deus climas, aparte' tíJarhiiíía, é unTcíima quen-

te é :produc;tivo, mas o interior das Ilhas, e p m eliina tão Frio qtie não produz cousa nenhuma; de «íaneirã que, se pode dh&r,, do terreno Açoriano só «quinta parte é qne/ e' ciultivado. Eu não me tenho ©pposto. à que a Lei destes tributos fosse extensiva afos Açores, más'julgo ;de?er dar esta explicação para qu^ se não julgasse que os flleus concidátfâõs estav^am em um paraizo; je verdade que temoS alguma cotisa, rnas é devida & muitas fadigas é ao tífuito trabiaJhò, porque a nat-ureza não' e tanto fllãi para aqtiíeHes povos, COIM.O o e para os do Coftti'-nente , e estou èrn dizer qne é tnais alguma cousa JH a d rã íIa dos homens que alli vivem. —Sr. Pfeáí* dente, ó qífe eu tencionava fazer a respeito deste* Projecto dê Lei era justamente o que fez o itlustfé Deputado peio Fai;al, era p.edir que o p r od u c to deste i n) posto fosse érJiprégâdo pelos diffe ré n t es Recebedores dos A cores no pagamento da divida cõ'nsõíidádaí^ que alli ha, porque prescindindo mesmo do interesse dos meuVpatrkMos', julgo que é de vergonha é de opprobio p-ara o Governo que ao mesmo tempo que &e está pagando em Portugal o juro da divida consolidada do continente, esteja a dos Açores sem. se ^he pagar juro ha mais de cinco annos; é é utná •dàviida que d'eve ser tão respeitada, com'o o deveãi sei- todas as que, se fazem á força, como está o fó\9 porque foi um empréstimo forçado, e ale'm dist® são fornecinsentos tirados-da boca do lavrador e dá sua •íanrilia, porq-ue lhe tiraram o.trigo, e lhe derairi «m papel do qual ate' hoje nem juro nem capital se lhe tem dado, — Ora, Sr. Presidente, se estes juros forem mandadoá pagar aqtii no cofre da Janta do-Credito Publico, certamente fará um grande transtorno áquelles povos, porque querti ha de ser quê tenha aqui um Procurador em f*ortiigal para sé lhe pagar 2.OCO: —-annuaes, juros de uma pequena divida 1 decerto que ninguém o ha de ter, e o que ha de acontecer é que aquelles povos• hão dtí vender esses Títulos por pouco mais de nada a algum- capitalista. Ora contentem-se elíes no que gdníiárn cá, mas deixem os Açorianos, e visto que elíes vão pagar esse tributo', assim , como os consideram tão hábeis para essa pena, também de cá é da obrigação da Junta, do Credito Publico mandar pagar es'ses juros pelos Contadores dos Açores. Quem pede isto, não' pede favor, más eu hei de pugnar para que se líie faça justiça.