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gabemos os quê em alguma coisa temos Concorrido para a governação do Estado que no acto de tornar uma grande resolução esquece ás vezes ascouzas mais haluráes e que parece não poderem ter sabido da lembrança. O Governo, e nâofallo denenhuns homens, qu.e ha política que eu intendo e que faço , asquestôes pessoaes são quantidades muito pequenas que não entrâo em meus cálculos, e o Governo, todas as administrações que se teem seguido urnas ás outras teem sido levadas d'um principio falço nas suas tentativas para remediar o mal : todos i t»tenderam queornunus parrochial era um ofíicio civil e que devia entrar na íisla -civil...... aias repilo sem ser minha tenção , e
Deus me ouça como fatio a verdade ; atacar nem pessoa nem systema nenhum , nem sequer recordar agora as imprudências.ou erros , quecada um podecom-rnetter com as melhores intenções, digo que este era o erro ern que geralmente laboraram as administrações, que se seguiram á grande 'restauração de 1832 a 34* Depois da ftívoliiçào d.e Setembro o Governo teve outros meios, que não tinha tido o anterior; por que desligado das formulas constitucionaes, ponde estabelecer, ;por um modo arbitrário, uma medida prudente e justa: tàl foi a do Decreto de Setembro de 36 que achou o meio de retrogradar^ progredindo^ e foi o tornar a chamar os alimentos parochiaes ao que el-ies eram na primitiva, fazendo que as ovelhas sustentassem o pastor. Nestes princípios, e considerado «'este ponto de vista, o Decreto de Setembro de 36 foi o mais canónico, o mais liberai»e o mais calho-lico que se podia fazer. O terreno, porem, era dif* ficil.-; as machinas com que a operação se havia de fazer inexactas e falsas; a Lei era boa, justa; más os meios^porque a Lei se havia de executar riào eram para trabalhar com ella.
- Qual de nós não sabe o que as paredes d«»sta Casa sabem? Quem ignora que infelizmente as .nossas regras eleiloraei, e os nossos meios eleitoraes estuo tão imperfeitos, e regulam tão pouco (apoiado.) que tudo quanto e fundado sobre este principio, aliás justo, na pratica falha, nào por que o sistema seja mau, mas por que os meios de operar, as» bases em que assenta sào falsas? Se nós tivéssemos em cada Paroclua homens, que verdadeiramente representassem os interesses dos parochianos, que soubessem devidamente consultar, âem espiiito de facção, os interesses da Parochia« ou que considerassem pensadamente os fins, que se perlendem, e soubessem estabelecer a compensação entre o que existe, e o que não existe, que discernissem o justo do demasiado, a Lei da Diçtadura de Setembro de 36 havia de ser uma,Lei tal, que os povos se levantariam quando lhe quizessem tocar, e a defenderiam como o paládio de sua mais cara e prezada liberdade; a liberdade religiosa. Nào foi inda cwal! Veio o Congresso Constituinte, e observando as uifficuídades praticas, prestou homenagem ao principio, mas reformou a Lei. O Sr. Ministro do Reino, que o era no principio desla legislatura, entendendo, diversamente do que eu entendo, que esles encargos, estas laxas, ou prestações Iwcaes, eespecialissimas entravam na regra dos tributos ordinários, de que falia a Constituição, julgou dever pedir a prorogaçào da L*\. Parece-me que S. Ex.a foi escrupuloso de.mais; por que estas taxas locaes,-estas contribuições especiaes nào creio eu que estejam na regra geral dos tributos, que a Constituição manda reconsiderar todos osannos. Nas-
ceu pore'm , este conceito daquelle mesmo princípio falso, que infelizmente tinha passado em julgado de que o ónus parochial e um ónus publico, civil, e de que os que o prestam são meros empregados civis, e do Estado.
Sr. Presidente, degraçado do Paiz, que não aprende! Quedepois de tanto tempo de miséria edesgraça, depois de tantos século» de dispotismo, e dos incríveis padecimentos com q ire o torceu econfrangiu essa liga funesta e Ímpia, que só blasfemos podiam dizer do Aliar e do Throno^ ainda não aprendeu a desligar um do outro, que ainda quizesse boje apertar esses laços, que os opprioiiarn tão cruelmente! Os Parocbos, cujo sacerdócio santíssimo deve ser separado de todas as nossas questões civis, os Parochos que não devem, subir ao púlpito para fallan-tn da política, que sempre devem abstrahir deíla em todos os exercícios de seu santo minis5e;io, os Parochos, .empregados civis! Para que? Para que todo o governo possa mandar a seus empregados que promovam as eleições deste ou daquelle mód<_ intrigas='intrigas' depois='depois' facções='facções' governo='governo' pregado='pregado' novo='novo' prudente='prudente' incontrastavel.='incontrastavel.' deos='deos' espécie='espécie' pagar='pagar' adoçar='adoçar' modo.='modo.' crua='crua' até='até' immundicias='immundicias' mon-tesquieu='mon-tesquieu' tirar='tirar' avaliar='avaliar' o.auxilio='o.auxilio' tem='tem' desejosos='desejosos' independente.='independente.' pela='pela' nas='nas' viu='viu' homens='homens' sabe='sabe' povos='povos' oppressào='oppressào' urna='urna' metam='metam' viam='viam' nome='nome' noté-se='noté-se' ao='ao' aaven-çar-se='aaven-çar-se' sustentar='sustentar' admoestação='admoestação' as='as' pôde='pôde' alimentar='alimentar' espíritos='espíritos' montanha='montanha' seja='seja' an-gliaria='an-gliaria' sua='sua' primícias='primícias' _.daqui='_.daqui' seus='seus' boca='boca' quê='quê' dos='dos' mãos='mãos' achado='achado' momentâneo='momentâneo' profanem='profanem' se='se' por='por' desse='desse' era='era' auctoridadb='auctoridadb' civil='civil' auxiliar='auxiliar' irlanda='irlanda' protestantes='protestantes' pão='pão' dízimos='dízimos' penal='penal' mas='mas' _='_' religião='religião' ser='ser' a='a' código='código' seu='seu' e='e' parodio='parodio' cessou.='cessou.' m='m' eslava='eslava' estados='estados' o='o' p='p' prives.='prives.' perseguições='perseguições' eíia='eíia' ella='ella' sociedade='sociedade' pastores='pastores' nào='nào' calvário='calvário' da='da' com='com' immediatamente='immediatamente' abusos='abusos' de='de' terra='terra' estado='estado' rigor='rigor' naco.es='naco.es' protestante='protestante' inefíicaz.='inefíicaz.' separada='separada' do='do' nullo='nullo' dirigido='dirigido' tamanhos='tamanhos' immenso='immenso' eco='eco' reformas='reformas' calíiolica='calíiolica' dar='dar' das='das' ochristo='ochristo' próprias='próprias' allivio='allivio' vem='vem' verdadeiro='verdadeiro' saúdam='saúdam' padeceram='padeceram' em='em' domina='domina' vez='vez' outra='outra' esse='esse' sobre='sobre' essas='essas' hoje='hoje' na='na' esta='esta' independente='independente' todavia='todavia' ty-rannia.='ty-rannia.' supplemento='supplemento' conselho='conselho' inglaterra='inglaterra' que='que' no='no' ini-quidades-seja='ini-quidades-seja' acalmar='acalmar' igreja='igreja' fazer='fazer' effectivo='effectivo' for='for' melhora='melhora' muito='muito' recorrido='recorrido' povo='povo' transacção='transacção' pelas='pelas' disse='disse' nos='nos' nossas='nossas' para='para' alheios='alheios' maior='maior' civilisado='civilisado' principio='principio' n-u='n-u' poderoso='poderoso' retrocedeu='retrocedeu' á='á' para-que='para-que' necessano='necessano' auxilio='auxilio' vão='vão' os='os' é='é' tomem='tomem' quando='quando' jviun-do='jviun-do' dito='dito' ò='ò' triste='triste' lá='lá' téuí='téuí' quem='quem' ha='ha' irritação='irritação' tudo='tudo' fo-rarn='fo-rarn' authoridade='authoridade' clero='clero' chefe='chefe' possa='possa' porque='porque' fizeram='fizeram'>
Diz-se que pagar pelo Thesouro, é menos pesado â"bs povos. Mas ha algum meio de crear fund >s no Thesouro que não seja saindo das algibeiras dos povos? a differença que pôde haver entre pagar-se pelo Thesouro, ou immediatamente pelos povos e que a somrna paga immediatamente não ha de ser sobrecarregada cie 10, ou 12 pôr cento que l>a de custar a arrecadação ; isto é sobre 100 que o povo paga ao Parocho ha de dar mais 12 para essa dês-peza; isso além dos descaminhos, das delapidações que ha de haver inevitavelmente.