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ê então este encargo que. pesa eminèntemenié sobre nós, ba de dividir-se igualmente por todos ,.6 aqui é que está a difficuidade.

Sr. Presidente, no elemento de genejosidnde tam* bem entra, que nesta Classe de homens estão muitos cobertos de serviços anteriores á época da usurpação, e serviços que'devenl ser remunerados. Eutfe nós tudo tende , todas as conveniências políticas convergem em se acabarem estas distincçòes e unir-se toda a Família Portiigueza , i?to e' uma necessidade política, e uma conveniência ; mas e ti rioto muita diffWenço em ser Cidadão Porluguez, etn fa^ zer'parte dessa Família, em gosar d'outra prerog.á-iiva , isto é o ser empregado no serviço do PaU-Gosem todos apezar dessas divisões de direito de:Ci-. dadâos Portuguezes, e todos formem uma única.Fa-milia Portugueza ; mas serem todos considerados ria mesma escala para terem iguaes direitos e preroga-tivas não é possível : porque nós estamos a ver que nas mesmas Crenças Politicas, uns estão em Classes activas, e outros em Ciasses inactiv-as, e nestas mesmas Classes activas uns a receber mais e a serem mais bom pagos, e outros menos, e mais mal pagos: nós estamos a ver que na Capital estão quasi em dia as Classes activas, e nas Províncias estão em atrazo, e dep< ÍH do Decreto de 31 de Dezembro prometleu-*e, tirando a Dei ima, de se pagar em dia debaixo da condição de que nào se.pagando em dia a Decima não se tiraria, entretanto a Decima tem Continuado a tirar-se, os atrazos tem continuado como dantes, e a desigualdade como dantes, o Governo quer a igualdade, a Camará lambem em to-'das as partes d,p Reino, e apesar disso não é possível equilibrar os pagamentos. Por conseguinte não é só em relação a estes homnns, e' em todas as Classes inactivas, e nas mesmas Classes activas. Por consequência entendo que muita generosidade não pôde haver; mas é necessário h.*»ver justiça,'e para haver justiça é necessário levar-se a efft-ito a Convenção de Évora Monte, em que se lhe conferem' os Postos,, e em que se lhe piotm-Ueu uma subsistência decente,, e proporcionada ás suas Gradua^ coes.

Agora o quanto se deve dar a estes homens', e a maneira como se lhes deve dar, annuo á 'Substituição do Sr. Mousinho no quanto-sé lhes deve dar ; mas a maneira, se ha de ser corno Classes adi vás, se ha de ser com as outras Classes inactivas aonde se acham Oftici-aes, aonde se acham Empregados, aonde se acham1 homens também cobertos de serviços, a isto é que chamo a attenção da Camará , e entendo que depois de pasmar o principio dejustiça, estou conforme em que elles sejam ruetlidos na 4.a Secção do Exercito; por isso mesmo que não influem em cousa nenhuma, por is»o que não .têêrti accesso ; elles não influem nada no Exercito, só aquelles que o Governo quizer chamar, em que tu achar qualidades capazes para os levar ao serviço. Por consequência annuo a que entrem na 4.aClas«e do Exercito, e annuo que na Substituição se lhe marque o quanto se lhes deve dar; mas da maneira como se lhes deve pagar, r,e ha de ser com as Classes activas ou com as inactivas, entendo que nesta parte devia ser ouvida a Cornmissâo do- Orçamento para harmoriisar todos os ordenados, e em todas as Classes ao mesmo tempo, de maneira que 9:000 e tantos contos que se recebem, esta verba seja di-

vidida, e distribuída igualmente por todas as Classes activas* e não activas, e ern fim por todos oà credores dVEstado.

O Sr. Mousinho de Albuquerque: ~$v. Presidente, considerando a magnitude desta Lei, e a. grande necessidade que havia de approvar a maior latitude de, concessão ha medida Política que se. discute; quando eu.propuz a mi riba Substituição, tinha por fim desenvolver completamente o grande pensamento do Eieslaurador da Carta, e as promessas feitas a estes Officiaes. Quando eu propuz a Substituição para desenvolver completamente este pensamento, observou-se em primeiro logar que havia uma espécie de rnc-nos prudência em metter nas fileiras homens que, por ventura, ainda guardavam alguma esperança no syslema antigo, -e finalmente offereceu-se a idea de que era impossível, apesar de todas as precauções, de todas, as .medidas tomadas na Substituição que eu propug , fazer dèsapparecer as distincçòes de Partidos, em quanto sangrassem feridas, em quanto existissem memórias do passado ; por^m nenhuma destas considerações destroe quanto a mim as doutrinas que expendi , e sustento portanto ainda a rninha Emenda, e os princípios que se acham nella consignados, e vou apresentar os motivos, porque as sustento;, e porque me não faço cargo das razões expendidas pelo nobre Deputado que os impugnou. Etn primeiro rogar...

O Sr. Presidente; — Torno a repelir que a Subs* tituição do Sr. Deputado não está em discussão.

O Orador:—>Eu estou faltando na doutrina do Projecto da Com missão ; estou comparando ess* doutrina com a minbn Substituição; então quer V. Ex.* que me limite a dizer.— não presta o Projecto da Commissão?.. Hontem um Sr. Deputado, quando, fatiou, não tractou da conveniência da medida que eu propuz?... (.Apoiados). O Sr. Deputado falloú na minha Substituição trinta vezes, e só eu auctor da Substituição heide ser por V*Ex.* impossibilitado de o fazer ?!... .Julgue a Camará ; não continuo.

O Sr. Presidente: —• Isso foi mui levemente, e por incidente.

O Orador: — Mas V. Ex.a deixou-a hoje discu* tir pelos outros Deputados, e se V. Ex.a me negai o mesmo direito, não fatio mais.

O Sr. Prçsidente: — Não se pôde por ora discutir o merecimento da Proposta; logo que ainda " não foi adoiittída.

O Orador: — Mas, Sr. Presidente, o Sr. Fer-reri não acaba de fallar nella, o Sr. Beirão não acaba de fallar nella , ,o Sr. Martins não acaba de fallar nella; não estiveram fallando nella com tanta latitude quanta quizeram ?... E só eu não posso fallar na minha Substituição!.. D'onde vem esta doutrina, Sr. Presidente?!... Realmente não sei í.,

O Sr. Presidente: — Tocaram niuiio por inciden-» te na Substituição de V. Ex.a

O Orador: — V. Ex.a está aqui pesando a quilates ò interesse com que se toca nas matérias; assim e' impossível discutir. (Apoiados). Eu appel-lo para a Camará; appello da decisão de V. Ex.* porque tenho direito a faze-lo ; a Camará decida sé estou ou não na ordem da discussão. Se me não e possível expender as. minhas ide'as , como posso eu cumprir com o dever sagrado do Deputado?... .