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clá>eTÍmentos sobre «-Navio Gloria, e ura ahnoíé .passado sem ter vindo; falta tanto mais notável, quanto o meJindré de S. Ex.a o Sr. Ministro do Reino estava cofívpremellido na brevidade da remessa dos esclarecimentos, por iêr S. Ex.a affir-madò no Parlamento fados que eu taxei,de inexa-ctjts, de que o Sr. Ministro prometleu os cselare-crrueniosí de que -os requeri, de que repeti Ira. uai méz o ; Requerimento sem ter havido resultado ai-^gom : ha um méz que requeri informações sobre os prêzos á.brdemidos Governadores Civis de Lisboa o Porto;, e finda não houve tempo de fazer uma relação de uns poucos de no-oies: Requerimentos Ji z "'pela s Sécrelarias de Faíend^ , Marinha, e Jus--liça, que demanda vam-a resposta de .poucas linhas de escripta-, -e até agora léeni tido igual.'sorte."Se 4\ Qamàra -tem direito a. exigir taes esclarecimentos, é necessário .que o Governo tenha obrigação de os satisfazer, ou de dar,a razão por que o não pôde fazer-;, cumpre que a,Camará, por decoro seu, defina a sua posição; ou não pedir •esclarecimentos, ou exigir ,pro(nj>to eumprimentôdo -pedido.'

As informações que peço agora são de tanta importância., que espero a Camará approve a urgen? cia do.Requerimento, para o Governo immediata-rnènle, responder: se o facto é verdadeiro, se oGo-veNío impõe degredos a seu bèl-prazer invadindo todos os ^Poderes do Estado, é necessário que nós nâo7>stéján1os nestas Cadeiras enganando a Nação, que ,,sé crê regida ConslitUcionalmente em quanto aqui rios vir ; ao passo que pesa -sobre ella a vara dê jèrrb do absolutismo — desenganemo-la, deixan-dó'estes logares, e ella escolha o que Jhe convier. O Sr. Miniat.ro do Reino:—'Quanto- aos escla-recirneRlos pedidos ha lempo, persuadla-me que já 4ini>n:rn chegado, porque ha irwilo tempo t^ue.dci as xjrdens necessárias^ provavelmente fallavam al-girns esclarecimentos do Governador Civil; mas pôde b Sr, Deputado ter a certeza d.ê-que será satisfeita a sua requisição,

Qúáhto éò facto que b Sr, Deputado acaba de mencionar, e sobre que versa o Requerimento, hão de'vir os esclarecimentos. Mas principio já por dizer que b Sr. Deputado se tornou defensor de uma má:-caus«^: os esclarecimentos « demonstrarão. , Foi~jul%ado urgente e entrou em discussão. O Sr. Silva Sanches: —As ultimas expressões do Sr. Ministro do lleino levam-me a suppôr, que o facto é verdadeiro; porque se o não fosse, inútil seria dizer, que o meu i;llustre amigo, o Sr. Oito-lini, se linha constituído defensor de uma má causa; Neste caso, no de ser o facto verdadeiro, a questão é muito simples; reduz-se a saber, se com ef-feilo o Governo tem ou não aucloridade de pegar -n'um Cidadão, qualquer que elle seja, quaesquer que sejam as suspeitas, que sobre elle recaiam, quaesqUer quê sejam as'arguiçÔes que »e lhe façam; reduz-^e, digo, ,-a,saber, se tem direito'de pegar neste Cidadão a seu arbítrio, e manda-lo, como unr degredado, a quem o Poder Judicial impôz pof "Senlença a pena de degredo, para aquelln das nossas] Possessões , que bt-m lhe parecer» Até sou informado dê que mn'dos>-quo estavam para sair rio. Na'vio que pai tiu para Angola , fic',;.i retido para ir paia Móçan»bique, porque approuve ao Governo dar*lhe um -'destino peor ainda, do que o dáquellês, fo;fám -pára Angola. Eu desejo saber ;se coin l

,« ffêi io os' Dá p u lados j q ue suste n ta m, q ue" o Gò ver-! no não tem similhante auctofidade, queJobrando desta mafieira , excedeu todas as suas altribuições, metteij debaixo dos pe's o Systema Representativo é tirou a todos os Cidadãos uma garantia essência-" .lissima em um tal Systema, a da sua seguranç* pessoal, porque sé hoje se faz isto a um indivíduo, ;sobre'.quem. podem pesar suspeitas de ladrão e assassino, amanhã pôde f aze-Io a outro, sobre qúeríi não pesem essas suspeitas, mas contra quem se ar^ rangem ,-desejo saber ou pergunto pois se o Depú-lado que sustenta que o Governo excedeu assim Iodas as suas atlribuições e rasgou a Carta Constitucional desde ò primeiro artigo ate' ao ultimo, dês* de a primeira até á ultima letra, sustentará uina má causa.

Sr. Presidente, por agora limito-me a isto^ por^ .qiie-entendi que , depois daquella expressão do Sr. jVlinislro do Reino, não podia deixar de dizer: primo,, que principiava a ter como mais provável a .existência do facto; secundo, tive por conveniente qae não passasse sem alg.úm correctivo moa expressão , que podia induzir, alguém menos experiente a suppôr, que, quando pesam suspeitas sobre alguém, é li-vre ao Governo desfazer-se delle pelos meios que entender inais próprios; . .'-..'.

Ate' me consta, que este negocio principiou pof uma Representação do Governador Civil de Lisboa ao Sr. Ministro do Reino, pedindo que a estes homens se desse aquelle destino ; e que assim fora resolvido por uma Portaria. Se assim e, faço um Ad-ditainento a este Requerimento, para que essa Representação, e a Portaria lambem venham.

O Sri Presidente:-*- iSfão posso deixar de notar^ :' que o que está em discussão não e' o que-o Sr. De*» í•' pulado disse; e se se hão de pedir iriformaçõeç ao . Governo, O Sr. Deputado fali ou como quem sup-punha o facto existente.