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principalmente para os da primeira qualidade, isto é, os do Potto, e Madeira, e nas Nações do Norte, especialmente,a Rússia; mas lan>b»m e sabido que a porta para as Nações db Norle está no Báltico; e quem tem A chave desta porta^ segundo o Direito Pu» bJico da.Eufopa ; é a'Dinamarca. Consta-ine que actualmente se estão entabolando Negociações com o Reino-de Dinamarca*, a fim de melhor regular os direitos que- se pagam pela passagem do Sund, os direitos de entrada que nós pagamos naqueile Remo pelos vinhos,-não são demasiadamente fortes; mas, nos direitos de passagem do Sund ha alguma desigualdade contra nós em respeito a outras Nações. Desejava eti-taber, (porque1 sou instado a isso por pessoas interessadas) se acaso o Sr» Ministro dos Negócios Kstcangeiros não acha'nisso'alguns inconvenientes daqueles que ordinariamente arTectaro re-laçõe? Diplomáticos,'se S. E*.* nb* pôde dar alguma informação que alente: as esperanças da* pessoas qtse desejam que o Governo, e* as Cortes por toda1 a parle adoptem o» meios mais efTicazf-s que poderem de melhorar o deplorável estado do commercio dos nossos vinhos, (Jipoiados). • * "• • O primeiro objecto pois sobre que interpello S. Ex.a é quinto a alguma Negociação tendente a diminuir os direitos que devemos pagar 'no Sund, porque ain-da não lia muitos annos que-passavam pelo Sund 20 ou 30 Navios Portugupzes, e'actualmente se secon-tarem 3 ou 4 por anno será o mais. Em outro tempo tivemos um Traclado com aquelle Reino, do qual a maior parte das estipulações tem caducwdo com 03 tempos: eu sei que as Leis dds Cereais já nos não permitte renovar esse Traclado, ou fazer outro novo com a m >sma base: mas ea tenho para mim que nós temos outra base, sobre que o podemos negociar com muita vantagem para o melhoramento dos direitos do Sund. K p

O Sr. Monv&:— Começarei por dizer que dirigindo-me a S. Ex.a de nenhum modo tinha em vista nesta occasiâo cousa alguma a respeito das negociações com Inglaterra; uias sim saber se S. Ex.* tinha tenção de inubolar alguma negociação com a Dinamarca a respeito dos Direitos do Sund. E' sabido que outros Governos tractatn de minorar esse direito do Sund, e eu desejava saber (o que aliás devia esperar do zelo do Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiro*) se com effeito nós entravamos tam-bem nesta occasiâo, em negociações para o mesmo fim visto ser a rnais própria para traclar, porque outras Nações tractam também do mesmo negocio; e nós não devemos consentir que ellas nos tomem o passo nem que se diffira para mui longe a nossa preterição logo que sejam restabelecidas as relações com os Governos do norte corto os quaes ale ha pouco se achavam interrompidas. Pelo que respeita ás Republicas da America; S. Éx.a só mencionou haver-se feito alguma cousa com o Medico, x O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros: — Não VOL. 5.° —JULHO— 1841.

disse haver-se feito, mas poder fazer-se alguma cousa.

O Orador: — Pois bem eu já d'outra vez aqui fiz sentir a necessidade ,dé que esta* relações SP estendessem aos outros Estados d*America; que não era o México o único estado com o qual se de,via fazer esses ensaios, ou tentativas;, parque segundo as informações que tenho colhido de negociantes in-telligentes: convém que se estendam ás especulações de novas tentativas pdra Buenos!-Ayres^ para oChili, etc., e será muito conveniente, que ellas sejam por-tegidas á sombra de algu:nas

O Sr. Presidente: — Pôde manda-lo já, não ha duvida alguma (apoiado).