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favorecida pela K-gísIarao do qOe a nossa , que e de vinhos: os cx-roàes tio K<íinb vi.-ho='vi.-ho' que='que' com='com' de='de' nàò='nàò' ri.ispor='ri.ispor' açores='açores' òipa='òipa' tía='tía' do='do' ainda='ainda' hr.jé='hr.jé' _.madeira='_.madeira' verdade='verdade' vin-lio='vin-lio' qnasi='qnasi' por='por' pagam='pagam' saída='saída' também='também' pouco='pouco' _='_' nas='nas' l-2000='l-2000' e='e' tributo='tributo' ure='ure' é='é' notmvi='notmvi' carrega='carrega' tag0:_-='vm1:_-' noso='noso' o='o' douro='douro' ò='ò' dizimo='dizimo' ô='ô' está='está' pagã='pagã' ha='ha' aiíida='aiíida' direito='direito' algum='algum' liojt='liojt' xmlns:tag0='urn:x-prefix:vm1'> fnm o na V adei rã se pague niai; pa^a-sa côtti lodo õ rigor: appello para o ttsremtiritoò df5 TrtòHos dos Sr-. Deputados, que Ia íèeru residido^ Vf-s^ecialménté para 'odosqíie nostèefrj gr-Avrnado '{vv^es — e' verdade, ê verdade, t: o Sr. Xavier Boleliio pí?cli,u a palavra) circnmslancia esta, qiíe nasce nào só da tnoral dos habitantes, tv.as du Concorrência das uiuilas pessoas, que poi diffeicnteà interesses são outros tantos olheiros, paia que elli; se pague bftn , como são os feitores dos senhorios, ou elles mesmos; os colono?, ou cultivadores ; os rendeiros dosdizinios ou dssêus propostas; oseccleàiaa-ticos que os locebern, ou os seus aTr-nles, etc. ^ e muifas vezes nffi^raes ou cobradores por paríe da Fa-ycnda Nacional. S f eu nio temesse ir pôr a minha Província na maior confusão, eu não duvidaria trocar este tributo do diziriío pelei da decima, como ella se paga na maior pai te cie Portugal. Se pois nós pstanlos melhor a respeito de pagamentos, também por isso carregamos com nrn tributo muito mais posado, e mais prodúctivo para a Fazenda, porque c: mais bem pago.

P a ré cê-rn e pois, ter mostrado na maior evidencia, que mui diííerenles são as hossas circumstancias dáb de Portugal, e mesmo das das ilhas dos Açores, è que bem longe de pagarmos menos, pagamos niais tjue Poriugõl. Agora, Sr. Presidente, já qufe fui obrigado para responder aos Srs, Deputados, q'u è se anteciparam erh nos lazer opposiçào antes de clie'i garmcç á Tabeliã, a sair do circulo triarcado por •V. Ex.a, e com lodb o direito, para a discussão-, permitta-me V. Hx.a que eu accre«cente alguma cousa maià a res]"(?!lo dos três artigo?, c/se pertendí?-inos exceptuar, que são o bacalhio, o arroz, é ò azeite de pfixe. Alejn das razoes jd dita1:, que inibiam em'1 favor jd° bacãlháo pela esch??ez de pescado em nossos mares ihsularcs, accrescenío que e"ste ge-ílerò nos è fornecido pelos (fossos melhores fregueses de vinho, que sào os luglezes, e 05 Americanos 'do

Norte, eque este género ainda mesmo com o tributo, comparativamente suave, que pagava antes das Pautas , e ale mesmo sem pagar tributo -algum , já dava muito prejuizo, o era necessário combinar be'm as especulações com os negociantes das [lhas Bermudas, e com os da Terra Nova, e dos Estados Unidos , u Dividir os interesses entre o bacãlháo, e o retorno no? vinhos para se poder sustentar; e como este género e de piimoira necessidade, e a que nào podemos dar substituto, se o sobre-carregarmos de direitos, não só reduzimos as classss trabalhadoras a um estado deplorável na Madeira-, más ate nos expomos .á perder ô seu Commercio, e portanto o producto do imposto para o Estado. Em Portugal quem nào poder comer bacalháo, ainda pôde comer sardinhas salga'davt pescada, etc.; mas na Madeira nada disto ha.

As razoes em que nos fundamos para pédirrhos a difíerença a respeito do arroz, é pela falta, dècereaès que temos na Madeira-, porque Portugal não tem buíficieiile para no-lo fornecer, e porque este tariibein e um dos géneros, que nos fornecem os consumidores dos nossos vinhos, os nossos antigos freguezes.da Carofina do Sul, e da Georgia , nos Estados Unidos d'America, Paiz com que muito converJi manter e aúginenlar Iodas as relações de Commercio pela vasta e rua povoação que e!l'e nos oíTsrece com os hábitos rnai^ íaVoravi-is ao Commercio de nossos vinhos.

Finalmente o azeite de peixe, por não o termos pôr falta dê pescas^ de que o tirar na Madeira, em quantidade tiimciente, porque hão Loniò§jizeire doce, liem o p&denios ter, porque eu. corlheci ria Madeira, lima oliveira j corno uma raridade, e creio qiieja nem essa existe; e já qiífe consurmííios o azeite doce' 'de Portugal^ lião seria muito que Portuga! cedesse essa difiWeriçá erri beneficio das classes mais pobres da IVLideira, qiie delie fazem uso para se alumiar.

Sr. Presidente, o Commercio dos nossos vinhos tem dirninuidoêspasitósaorjente desde a paz geia! para t?ú : ír.iiitas são as causas, que para isso tem concMr-rido. "e algumas delias que impossível e' remediar: não devemos poiem aggravar aquelías a que podemos 'dar remédio, e cegos de cubica fiscal não vamos dar golpes morlaes em nosso Commercio, affugcnlando de n6s os meios inciis seguros de o alimentar, porque se aissirh o fizermos, havemos de reduzir-nos ao estado dê neih para nós, hem para o fisco colhermos fructo

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Presidência do iS>. José Caetano de Campos.

.bertura — Ao meio dia. Chamada — Presentes 94 Srs. Deputado»; entfa-rani depois mais aíguris, e faltaram os Srs. Quelhas

— Fernandes Coelho — Scabra — Gorjeio— Peres da Silva—Bispo Condc — farejla—Carvalho è Jlfelln

— Celestino Soares -^ Soítsa tjiitedss —-Ffá^âo — Dí'is fte stfzcvedo — Giieirogà — f^elloso da Cntz — Terra Brum — iWarécos —Jhnriqucs Ferreit& —Fõntóitra

-±i.Ya?jf'£T% d' Araújo — Sousa Pimfufcl— Sousa Sá-1 âiva — Fonseca Magalhães •— e ^iictcr Bciclhõ.

Participações — O Sr. Ávila1 plartecipou a Camará ' que o Sr. Seabra não comparecia por estar doente.

^•Icta — A Aprovada.

Expediente — Teve o seguinte destino?