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O Sr. J. A. de Magalhães:—Sr. Presidente, isto não c, nem uma questão anlt-minislerial, nem iutna qupstãn de capacho, eu pelo menos confesso ingenuamente que não melto nenhuma particularidade nesta questão (Apoiados). Sr. Presidente, e preciso que na diseu&são haja um.» perfeita reeipro-»idade entre utn ramo do Poder, e outro ramo do Poder, urna perfeita igualdade; só assim e que a di-cussâo pôde ganhar, mas é preciso certa ordem , v P preciso que essa ordem lambem seja igual, de-•wendo por consequência a ordem ser igual , a questão esta eai indicar o processo que se drve seguir, e o processo que se deve seguir, não pôde ser de inaneir» nenhuma outro senão aquello que eu, e os Dobrem Dpputidu? por Évora e Santarém temos in-dicndv-. Ku peco a V. Ex.% e peço também ao \Sr. Deputado Lacerda, que vejam que não ha < ootradtff,uo alguma entre o que disse o Sr. Minis-iro de Marinha, e aqnillo que nó» perttndemns; c PU vou demonstrar que não ha conlradtcçâo. Quando u/n MmiMro pede a palavra porá, e simples-rnei ie só paia discutir, e^ta na o-dem natural do qualquer ouiio Membro desta Casa que pertende di-cutir; por consequência, deve obter a palavra na ordem da sua inscripçâo; mas o Ministro que tente a necpí-Mdade d f esclarecer um facto, de rectificar mn facto, oo de fazer alguma declaração, pede a palavra, e não pôde deixar de a obter de preferencia, por i8-.o mesmo que isso convém ao progresso da discussão: ora obteiido o Ministro a palavra para dar e»i iarecirr.entos, para rectificar um facto, ou -prira outro objecto de similhante nutuieza, está bem tlaro que lodws as refle \õcb que tenderem a rectificar ei.se facto ou a dar e-ses esclarecimentos, Iodas n i reflexões» sub-idiarias que se fizerem, peitrncem tio(nm principal para qvie é pedida a palavra; e quem é que pode dizer, que o Ministro nào pôde usar da palavra para e»&e fim! Acho .que ninguém o pôde dizer, porque serio preciso cerrar a cabeça, e cerrar o entendi» ento aos princípios da'razão; mas Jiu uma grande diflerença entre o Ministro fal« Lr n'um ponto a que foi chamado a fatiar e o dis» culir a questão que te ventila, e o responder aos argumentos de um Deputado; aqui p que esta odiscri-unne, e este dicnmine é que tu4 debftppaiecer t'om-plotauit nlea contrudicção: por consequência o que eu jcho c- que Pbtainoa d'actíôrdo, e aasim esclarecida a qu «liio nàn »e pôde mover mais dúvida nenhuma.

Ora, a Camaia Ucnlew tomou uma resolução dift-íla, cu.bura o illustre Deputado sé referisse ao que antecedentemente se tinha resolvido; tivesse-se refolvido o que se "tivesse resolvido, o que e certo, é qur je f)ào propoz a rectificarão Jo que eslava dtci-tiulo, nas fez-íe uma proposta directa á Camará ?obre e-iie objtcto, e tornou-se uma resolução directa ^obre elle; e como a Acta e a historia do que a^ passa na Stosâo, doe conièi a resolu^ào-ila pro-f o» a dlf ebte ponto «iíiiíi regra rerta para o futuro. P«re«»-me p«>f tanto que.dt-ciduuio-se desli modo »e tem consegaido Iodos os fios; e \om a ser: quando um Ministro pede palavfa p&ia discutir com outros Deputados, porá r-bptnder aos seus argume,ilo>, o-bieui a palavra prt!.i

facto obtém a palavra de preferencia, mas obtem-a para poder demonstrar um facto ou proposição com todos os adrnniculoa que são necessários pira fazer essa prova, mas de maneira alguma para entrar na analyse doa argumentos dos outros Deputados, qu indo essa analyae não e nece^siria para a sua demonstração. Mas, como é dimcil discriminar isso, e eva-ctiimente, ao tacto, .e bom senso da Presidem ia que compete chamar os Deputados á questão, quando se alTustum delia: essa dislmcçao não se pôde p-es-crever em Regimento nenhum; assim tomo- o Presidente está authorisado a chamar á questão os Deputados, quando se affastam delle, lambem o está para chamar os Ministros á questão.

Em quanto á di-po^ição relativa aos Relatore» das Commissô^s, é ella muito explicita; determina que «ll^s tenham a palavra quando o julgarem con-\enienle para >>a'isf

O Sr. Presidente- —Devo dizer ao Sr. Deputado, que quando o Sr. Sousa Azevedo honiem fal-lava, foi apoiado por uma maioria muito grande , quando expôz o que se tinha resolvido na Camará, lanto, que eu pedi perdão-da minha ignorância do facto, como já se estava no íirn da Sessão, e eu tencionava propor e&sa questão hoje, por isso pedi á Camará que níio tomasse em contemplação oqúc hontem se fez, porque eu reconheci realmente que a Camará cnU-ndic1» que isto estava já;resolvido.

O Sr. Soute: — Se a Camjira quer validar ou conservar a, decisão tomada , eu estou certíssimo de (jue se resolveu do modq que expôz o Sr. Deputado por Braga; estou1 tão certo djsso que me causou alguma admiração quando entrei nesta Carna-ra'y -depois de ter faltado ás Sessões dous ou Ires me-ze», o ver aasirn pretenda a ordem, e perguntei porque- se» fazia ; dia.se-*e que era estillo de^ta Ca-sa< e então eu insisiuido etn que esse estilo me não paercia dos tnc-lhdres,' a Gamara tomou a re->olo-ção naquelle sent)do em que fallou o Sr. Deputado por Braga ; não digo se e bom ou tinavi; e' uma resolução tomada-pela Garoara ; digo «ó que ine causou surpresa essa reáoltição. A par dessa decisão veio outra que também rne causou grande es* tranhesa, e foi a infracção do antigo estilo seniplo usado nesta Camará1 de se não fecharem as discussões apoz das falias dos MinJatios da Coroa.' Eu perguntei também se alguma resolução se linha tomado a tal respeito , e di>be--e que não havia resolução, podia fazer-se, e fé/, se effectivamsrile : ate ine; parece que i'of uo mesmo dia em que se tomou tíi&a icfiolução; foram duas praticas que ej nunca tinha visto seguir desde 34 ale ã Sessão do ahuo passado; ma* não tem dúvida nenhuma 4 e se V. JE\.a quer certificar-se diabo, mandando viria Acta, ha;de lá achar consignado o que diáse a^Sr, Deputado por Braga. - ,< . o ^ «

O Sr. Presidentes—» Se Q Sj. Deputodo nne-(}ui-zesse indicar ppuco mais ou menos quaud&iíbi ^isSo.