O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

8

l* jii implicada, polo Minist «Li Marinha, ao esta-be|e< imenlo de dois ou Ires pequenos vasos armados, «j:;e sirvam de Paquete entre aquellas Ilha-, e se^em-prfguem, qiiíinrlo for necessário, rm taxer cumprir as Leis e U,e'o l- oi arlinittifttt.

PKOJKC.TO DK LM N." 97. — Sendo o comrnercio do figo o ranio de indu tria mais importante do Algarve, convencido de que nina bem retlcclida medida a similhiinte respeito pôde só conservar-nos a precisa roncorrrncia nos diffeientes mercados, onde e levado este rico produclo da no>sa industria agrícola: veidio Imje propor vos «s meios, (|uc segundo meu l imitido intender podem por ventura salvar* de grande mina uni artigo de tào grande importância.

O nosso péssimo estado de communicações internas tem quasi como separado da M à i Pátria esle canto da Península, no qual um variado numeto de iHodurtos singulares parece desafiar a induziria. Por-tugueza, e qu<_ com='com' de='de' a='a' fazer='fazer' uma='uma' tejo.='tejo.' parte='parte' sul='sul' do='do' nosso='nosso' duvida='duvida' ao='ao' grande='grande' p='p' fome='fome' território='território' face='face' se='se' seui='seui' devida='devida' mudar='mudar' exploiado='exploiado' ot-tenção='ot-tenção' poderia='poderia'>

Um fado ruinoso tem desde longo tempo de tal 'orte perseguido aquelle Povo, bem digno de melhor sorte, que só á grande fertilidade do solo que occu-|>fi, e ;t riqueza dos mares que banham as suas praias deve aindii agora a mesquinha existência que arrasta.

O Ministro que mais avulta entre os nossos graúdo- Homens do pas.-iado século :ari ifirando á mal intendida economia daquellc? tempos os interesses do melhor ramo de *ua induslria tão vantajosamente explorada pelos Algarvios, reduz u a cinzas as cubanas do Monte (íoido, uffugrnloii dnquella cosia, e obrigou a irem buscar outras paiagens os m ii ousados pescadores, qiu; tào proticuamonte oceupados enchiam de ouro os campos e cidades do Algarve, e que alentando assim a- plantações de figueiras augmentavam tão profusamente o ramo de cultura, que ainda hoje habilita aquella província para u"t commercio tão proveitoso,

Tempos houve em que unia só 11K -ilude mais desvelada, uma mais bem regrada moralidade dova ao figo «Io Algarve mais credito, e mais-apreço. Vieram os tempos da Liberdade, um futuro bonaaçoro pareceu abrir-se ú nossa aiteuuad.i industria, r não foi d<_:_ com='com' de='de' estado='estado' aos='aos' nura='nura' novas='novas' governo='governo' do='do' mais='mais' contribuiu='contribuiu' grandes='grandes' sorte='sorte' infelicitam='infelicitam' ue='ue' tidas='tidas' ião='ião' sempre='sempre' das='das' um='um' fez='fez' separado='separado' natureza='natureza' liberdade='liberdade' pela='pela' povos='povos' remédios='remédios' males='males' inimigos='inimigos' abandonado='abandonado' pátria='pátria' raiva='raiva' consolidação='consolidação' melhor='melhor' expiado='expiado' rrudes='rrudes' desafiaram='desafiaram' quasi='quasi' ás.='ás.' que='que' collocára='collocára' chegado='chegado' alli='alli' seus='seus' consequências='consequências' acompanham='acompanham' instituições='instituições' divam='divam' soffro='soffro' por='por' fizera='fizera' tom='tom' nos='nos' occasião='occasião' nossas='nossas' para='para' meno-='meno-' similhante='similhante' partido='partido' algarve='algarve' rancoroso='rancoroso' _='_' tardo='tardo' tag0:_='_:_' á='á' nunca='nunca' a='a' tenham='tenham' os='os' e='e' ou='ou' sede='sede' guerra='guerra' assim='assim' certo='certo' l='l' grande='grande' corrupto='corrupto' o='o' p='p' funestas='funestas' esforços='esforços' quem='quem' da='da' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

A Lei que quasi geralmente tem carecido de força, e alli calcada aos pés com a maior impunidade1 pelos encarregados da segurança dos Povos, e os que por dever e obrigação mais se deviam occupar da felici-u,

Quando u ignorância, ode-alento. e a miséria adul-leiam os cuidado* dos productores, e sempre um máo

calculo, uma sinistra intenção, uma estúpida esperteza quem de ordinário preside ás suas árduas tarefas, e miúdos contractos, e íem pensar nos males, que se criam, cegos pelo lucro immediato, sa.crificam sem pensal-o um futuro certo, rnas longínquo, á prompta satisfação de suas instantes necessidades.

O máo estado ern que o figo se exporta, provem de ser inteiramente abandonada a sua manipulisação á ignorância e má fé dos productores e rendeiros, os quaes de ordinário oseceam mal, ou oenceiram molhado, adulteram as suas espécies, e não poucas vexes introduzem nos volumes outros objecios com que não só augmentiim o pezo, mas também arruinam o género.

Não ha Policia alguma por meio da qual não só se possa obter melhoramento, que nos habilite a concorrer nos differentes mercados com o figo de outras regiões, o qual pela sua qualidade, pelo asseio, e cuidado de sua manipulação e sempre preferido ao nosso; rnas no desleixo e abandono com que nos havemos em objeeto de lauta monta temos perdido a preferencia de que gosavamos quando concoii íamos com o produzido em terrenos menos accommodados a e>la industria, e muito mais inferior em qualidade.

O figo da Andaluzia, que ás vezes se embarca no Algarve como producto nosso, sendo muito mais inferior, rnas manipulado com maior perfeição, não só dirninue a exportação Portugueza, mas também au-grnenta o descrédito a este nosso producto.

Muito se pôde obter pela introducção de novas plantas cujo fructo e muito preferível ao nosso nos mercados do Norte: já suscitei a sollicitudr do (Joveruo a similhante re.ipr.ito, e segundo as providencias tornadas espero que um breve leremos algumas planta-) da Syiia com que se possa augmrntar, e em iijuçi-ei esta nossa tão animada plantação.

Se pois elevando a mão civilisadora pertendemo-. abrir com vantagem os no-sos portos á industria agrícola, e justo, e e necessário não esquecermos aquella, que com tão grande proveito do Paiz, e tão diminuto sacrifício de nossos cuidados e desvelos pôde a')gm

Artigo 1." Antes do dia 10 de Outubro fica pró-hibido o despacho de figo em lodo» os porlos do Algarve.

Art. 2." O figo destinado á exportação será bem p issado, são, enxuto, c dividido nas espécies de Comadre, e Mercador.

Art. 3.° Para ser exportador de figo pelos portos de mar e necessário preceder habilitação competente perante a Camará do respectivo Município.

Art. 4." Poder-se-ha transferir qualquer quantidade de figo em rama de um para outro porto da província.

§ l ° Prestada fiança idónea na respectiva Alfândega pela sua quantidade, qualidade e valor.

§ 2." Resgatada a fiança com n-cibo da entrada, na Alfândega do seu destino.

Art. 5°. O proprietário do fumeiro ou oílicina e responsável pela boa manipulisação do figo ale' ao seu despacho; o seu abuso, ou falsificação, será punida com a pena de dez a quarenta mil re'is, para as despezas do Município.