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» corrente, do atrazadò; e isto não é ídéa minha somente, é opinião geral nas Repartições, é opinião »era) de muitos Ministros a quem tenho ouvido dizer que ee se quizeretu contas do Ministério da Guerra o methodo melhor será fazer uma separação, começar a dar a conta corrente, e com o tempo ir d*n-do as atrazadas. Por tanto, quando eu digo aqui: comecemos uma escripturação nova, comecemos utna gerência nova, não digo senão aquilloque anda na opinião g*er»l; o antigo lá seita liquidando, ascon* ta» virão apparerendo, de maneira que quando chegarmos ao fim do anno, e passados ns seis mezes de interstício (que para isso se fez acabar o anno eco* nomico no meio do ano») nesies seis mezes que vão até á ahertura das Cortes se poisam apresentar as contas deste anno. Ora, Sr. Presidente, sein fisca* li s n cão r»ão servem de nada as contas; isto é claro $ e intelligivel. Pouco roais direi par* mostrar que estava persuadido quê podíamos entrar na di*cus?ão dos quisito» que alii se apontamt porque os papeis, os processos de que elles são extrai)idos andarn na mão de todos, têem íido lidos e examinados por to* dos os Srs. Deputados, e se nós podessetrios ao menos liquidar e&sesqui»,itrfs, tinliamo? feito já um grande serviço, e o Commissâo Interna, ou o Sr. Ministro da Fazenda ojudado das pessoas da sua Repartição co* meçarãò detsde já a tractar de preencher o déficit que ainda houvesse para trazer\equi a Proposta , é aqui ser discutida ainda nesta Sessão; porque, Sr. Presidente, não ha dúfvida, que alguma cousa ainda restará parn preencher, e para supprir, não ha dúvida nenhuma, mas ou menos liquidemos estes objectos principaes: ainda outro dia appareceu uma Memória impressa em que se avaliam todas as verbas que a Co m missão apresentou, e diz-se —e apesar de tudo isto ainda ha um déficit deQQQcontos-*-não estou eu que isto seja exacto, mas se o fosse era um motivo demais para começarmos a trabalhar incessantemente; porque nem o Sr. Ministro da Fazenda, nom nenhum «Jos seus Collegas deixam de reconhecer. que se pprdtrmos esta occasião de equipararmos a receita com a despeza, não temon outra ; cadimos nó mesmo erro em que cahiu a Constituinte; a Constituinte corno eu já aqui disse« lançou tributos por 1.000 contos, e fez empréstimos pof 2:400 contos com uma Companhia ; e que fez ella com isto? Não fez nada, perdoem-me o» illustres Membros que a compozeram; tinham os melhores desejos, mas não completaram a sua obra: na Lei d s despezas de 7 de Abril de 38 vêem-se doos ou ou três meios importantes que depois nos trouxeram graves inconvenientes; vê-se, por exemplo, que a Decima está estimada em 2:500 contos; que a des-peza da guerra está avaliada em 2000 contos, quan-* do já se tinha gasto mais ao fazer da Lri, e vê-se finalmente que ficou ai.nda um déficit de 430 contos se bem me lembro: como o edifício ficou por couí*^ pletar continuaram os mesmos rnnleaj continuamos na mesma necessidade de vir periodicamente ao Parlamento pedir meios para necessidades urgentes; e viemos a este estado: ora agora, Sr. Presidente, se nós não emendarmos este erro, se nós não completarmos esta obra, eu duvido que daqui a um anno se possa completar: o* acontecimentos estão nas vistas de todos; no anno de 38 fizeram-se sacrifícios de impostos, e de empréstimos; no de 39, empréstimos; no de 40 empréstimo?, agora como já aqui V0£ 6.° — AGOSTO— 1841.

disse, entramos em anticipaçòe?; não deixamos pró* gredir isto; e faltando de anlicipiçòes, S . Presi* dente, direi, que algu m ha que se compr.iz ern achar veneno nas expressões dos beu» amigos desde que elles divergem alguma cou*a de opinião, eu disse aqui — querei* conhecer na historia os Mini»" troa medíocres, procwai-o$ pelos anticipiçôes ~disse uma verdade qile não é minha, que está nos l-vros, e houve quem disse, quiz atacar o seu antigo amigo o Sr. José da SilVa Carvalho.

Ora realmente e* bom procurar pretextos, mas tão infundados não tem graça nenhuma : Sr. Presiden^ te, o systema do Sr. Silva Carvalho não foi o das anticipações: elle achou-&e no tempo da guerra necessitado de dinheiro; recorreu hão a anticipações, recotreu a empréstimos erh ponto grande, e não oa fez pequenos j por que os pequenos tracem comsigo o estar continuamente recorrendo ao credito, e oes^ tar continuamente recorrendo ao credito produz o effeito contrario, fim 1833 estando o exercito usurpador em Santarém, estando ainda a guerra poraca-1 bar j calculando-se que seria necessário 000 mil li» bras para acabar a guerra, fcz-se por cautela um empréstimo de dons milhões, recomtnfendando-seque não se emittusem acçôe» rto publico senão por 5

O Sr. Moniz:—Peço a palavra.

O Sr. Presidente: —* Isto não está em discussão í o Sr. Deputado está motivando a sua proposta $ e eu não posso dar a palavra a mais ninguém...*

O Sr. Moni%: — Já se Venceu que fosse á Com» missão 1

O Sr. Presidente: —Ainda não se venceu, não sei se o Sr. Deputado quer tirar alguma consequência do seu discurso, í..

O Orador1: •*- A consequência qoè eu tiro e'que comecemos desde já a tractar deste negocio, porque quanto mais demorarmos <_ que='que' digo='digo' anno='anno' tag0:_='situação:_' dnsp='dnsp' medidas='medidas' discutir='discutir' criais='criais' um='um' a='a' nossa='nossa' i-='i-' liontein='liontein' deputado='deputado' sr.='sr.' p='p' q='q' uni='uni' t='t' pflioru='pflioru' ti='ti' já='já' levariam='levariam' nào='nào' xmlns:tag0='urn:x-prefix:situação'>