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O Sr. Guilherme Henrique* — Eu devo dar^ a razão porque assim concebi esse requerimento. Sr. Presidente , não tem lugar as reflexões da Sr. Deputado por Cabo Verde, porque se não^ tracla de providencias novas; mas í>im de execução de uma Lei, que já se fez, e que já está sanccionada ha perto de dois annos; eu tenho diligenciado com o Sr. Ministro este negocio, desde que aqui estou^, e elle se tem mostrado da melhor vontade e intenções, mas tem sido illudido por seus subalternos; entre tanlo não me oponho a que se faça o que a Ca-mara entender.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado convém

na eliminação destas palavras? Limitando-se a que

se recommende ao Governo que faça cumprir a lei.

Tendo o Sr. Guilherme Henriques anuído a esta

redacção, foi assim approvado.

O Sr, Celestino Soaras: —Todos sabem o estado das estradas de Portugal; apesar de serem muito pequenas em numero, Lestâo arruinadas a ponlo tal, que os viandantes preferem antes caminhar fora, delias. A respeito de pousadas e estalagens, é o mesmo, porque alem de serem muito rnal servi-das, são pela maior parte couto de malfeitores, porque não havendo policia nas estradas, os estalajadeiros não tem remédio senão conviverem com os ladrões, para nào serem assassinados, e roubados. O projecto que tenho a honra de apresentar tende a melhorar isto, e a

O Sr. Caiado: — Sr. Presidente, mando para a mesa um-a lepresentaçâo da Camará de Cernancelhe DUtntlo de Viseu , assignada por todas as aiitbori-dades administrativas e judiciarias daquella Villa e Concelho, que representam que sendo muito pobre aquella Fieguezia, e que tena muito poucos meios p.ira fazer a côngrua ao seu Parodio, e havendo alli um prédio que pertenceu á Commenda de S. João d-í Jerusalém, pede que esta Camará conceda a casa para residência do Parocho, e a cerca para fazer parte da côngrua que se arbitrar ao Parocho, e diminuir assim a quota que se lançar aos frcguezes. "Mando também outra representação da Camará de Favaios Districto de Villa Real em que pede se concedam aos estudantes académicos de Lisboa e Porto, os gráos académicos.

O Sr. Veiga:—Mando para a mesa uma repre-seniação da Junta de Parochia da Freguezia do Colmeal, que pede ser annexada ao Concelho de Góes, reclamando assim contra outra representação que foi apresentada em nome de alguns moradores, e peço que vá á Cornmissão de Estatística.

O Sr. Luna: — Nào havendo urn dia de&tinado para 'Jeitura de pareceres deCommissões, e catando muitos exaiados, mando para a mesa o seguinte requerimento: (leu.)

u llequeiro que seja fixado um dia de cada semana , para leitura e resolução de Pareceres de Commisboes. — Sala d,» Camará 10 de Maio de 1839. — O Depultido — J. P. S. Aíím*. — Peço a urgência deste requerimento, «

Sr. Presidente, aproveito esta occasiâo para ro-

O Sr. Teixeira de Moraes: —Mando para a mesa unia representação da Gamara de Santa Martha na qual pede, o deferimento de outra representação que fez pedindo que se concedam os gráos académicos, aos alumnos das escholas tnedico-cirurgica^ de Lisboa e Porto.

Poz o Sr. Presidente á votação a urgência do requerimento, do Sr. Luna, e sendo approvada, entrou este em discussão.

O Sr. Jítila: — Eu oppuz-me á urgência, do requerimento do Sr. Deputado por isso que a V. Ex.a pertence a qualificação dessa urgência, e por isso não devemos alterar o regimento porque quando V. Ex.a ojulgar conveniente mandará ler qualquer parecer urgente.

Julgada a matéria discutida foi o requerimento posto á votação, e foi receitado por 48 votos contra 46. .

O Sr. Teixeira de Carvalho: —'Mando para a mesa uma representação dos empregados da Administração Geral do Porto, que pedem que os seus salários sejam igualados aos da Administração Geral de Lisboa.

O Sr. Gorjâo Henriques:—Tenho a mandar para a mesa duas representações: uma de trinta Egressos do Districto Administrativo d'Evora em que expõem a miséria e desamparo a que estão reduzido? pela falta de pagamento de suas prestações: Alegam que estão por pagar desde Janeiro de 1837. Esta sorte é para elles tanto mais afflictiva quanto vêem a desigualdade em que estuo os pagamentos dos Dis-triclos, como é o de Lisboa , o de Coimbra, Beja e outros muitos em que estão pagos em dia, ouqua-si em dia. Pedem providencias para serem igualados nos pagamentos, recornmendando-se á Commissão dos Egressos daquelle Districto q«e applique desde logo as quantias que tiver recebido ou que for recebendo, c que para serem equiparados aos çutros se cumpra o art. 2.° da Lei de 3 de Novembro de 36, fornecendo o Thesouro o oue faltar para os paga-mentos.

Mando outra representação dcs Taballiães vitalícios encartados da Comarca d'Abrantes; em que pedem ás Cortes algumas providencias sobre a intelli-gencia, que deve dar-se ao art. Q* do Decreto de 29 de Novembro de 36 sobre a reforma judiciaria: expõem os inconvenientes que não só a elles, mas a todos os outros em iguaes circumstancias, se seguem da pratica que se observa a este respeito.