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íjue era a Constituição da Diocese; ecom essa Cons-.tituiçào os fregue/es estavam libados com o seu ,Pa?-tor, e o Pastor com o seu Prelado. Hoje porém es-, •sã Constituição caducou, todos os laços se rompe,-/ranji, a auclondade desapparecea; e,-para cumulo de desgraça, ale não faltou urna Junta de Paroohia .i .... -.uma Junta de Parochia! .-. ; t e aqui Sr. 'Presidente ponho eu iun,grdnde~pontp "de,admiração í— ••uma J uni a de Paròchià, que á írorça> de insultos e .viilanias veio.acabar de. arruina-los,'. tirandq-llie to-

»do o prestigio-,.....•. - Sr. Presidente!'.... eu sou

•cro tempo ein-q«io umjParocUo^ quando tinha juízo e probidade, fazia-maia em sua freguezja-^a que fazem hoj leis e tendas, as auclonidades.. ..' JB hoje que; acontece? Hoje, >por uiais. virtudes que elle tenha a ninjjuem impõe; a sua presença é odiosa, e a s.i*a voa, q>ae pela. maior sparte é-a voz que clama no deserte,, 'pois qu* por essas .aldeãs já pouca gente concosrne á missa conventual, essa voz di-.go nem comove neva convence. ' ;. „ ,

E enlào admiram-se dessa estatística de crimes., desse quadro espantoso, -q-ue quando mesmo fosse exegerado—cpmo disse um Sr. Deputado—nem as-"sim deixa de ser Horrível! ...."' - Mas, Sr. Presidçnle, qual será a causa verdadei-•ra desse tào eal-ranho fenómeno? ,Os Portugueses, ainda hontem ,tào,devotos;, -tão religiosos, os Por-tuguezes, que tào de bom grado pagavam ao seu Pastor, mudariam de nalure&a? Ou aeaso a religião do estado já não será aceJj^íào de? nossos pa»s ? .... Não Sr. Pre&ideMle, os Poriuguèzes nào mudaram d> naiuresa ; a Kfltgiào Càiholica líomana é ainda a nossa.- rehgjào ; dig-nm o que quisere.-u os scismaijcos , i&to e , os perturbadores da ordem publica , pois bem sabido é, que e&se sciMna nada pia!is é que uma manobra d'um partido vencido'... JVlas, Sr. Presidente, o que n^o é o mesmo, o que e absolutamente diíferente é.o estado dos IVImisIros da KeUgiào, e particularmente dos Parochos; esia-do miserável, estado mesquinho, e que lanto e tanto os avilta aos olhos d;i multidão?...... .. Sr.

Presidente, custa-me luar o tempo á Camará, re-PI tindo aqui o que iodos sabem, mas em tlm repita-ee aind-a uma vez.... ;tScm religiàd nào lia sociedade pjemanentemente possível « se alguma vez, se por algutn tempo essa sociedade exUle, esse tempo nào é mais que um momento, na duração dos séculos» .... A vida das nações nào e a vida dos indi-

víduos, Faça a política quanto qnizer, invente recursos, crie leis, imagine planos e reforma?, provi.o» Vá uiterçsses niateriae-*, faça qua.ntoã esforços esti-.e--rejn a seu alcance, que por fim nada fará, q1)».' li-

•nhã duração, qvie offereça garanlias......(sl/ioiti-

da}.< Se pois arejigiào é d primeira neressidaJe a''im -povo constituído, ç também necessan-» que es^a ré--li^tãp tenha Mi^istro.s, que lenha culta, que i,jniia aha;rpfr, e que esses Ministros, que ess<_ sejam='sejam' com='com' aliares='aliares' que='que' f-='f-' honestos='honestos' indhpenck-n-.cia='indhpenck-n-.cia' idade='idade' regular.='regular.' qe='qe' menos='menos' ler='ler' harmonia='harmonia' culto='culto' tal='tal' _='_' religião='religião' ern='ern' nunca='nunca' a='a' seu='seu' necessário='necessário' parochos='parochos' os='os' e='e' em='em' desculpa='desculpa' virtuosos='virtuosos' quando='quando' pofisam='pofisam' p='p' sane='sane' t='t' eslejam='eslejam' seja='seja' _.comppr-tamenip-='_.comppr-tamenip-' da='da' vivam='vivam' eeses='eeses'>

Por cerlo; não quero eu resuscitar os antigos Ab-bados:, uma tal perlençào seria hoje doaiucada,; tal nà.o quero; e tanto não quero, que nem mesmo qu«-ro esses 600^000 réis do máximo de que falia o projecto. Mas o que eu quero, o que eu desejo de lodo -o coração e que nào hajam Parochos pobres, Paro-chos indecentes, Parochoi que proátituâm o caracter sac.-rdotal , e qu« a forca de privações e dtíuen-den,cias mais prejudicam a causa da religião do que a foverecem. iVIas t|iie independência, que dignidade pôde, manter uni Parodio com IOU,$000 reis? (juer(» duer (* permiita-my a Camará descer a estas miude»aa) com pouco mais de doze vintena por dia!

...... Que r speilo, que acatamento pôde inspirar ?

...... Sr. Pres.dtinle, diga-se ainda uma vez^nto-

do o homem , toda a auctoriJade., que se apresenta, e principia por pedir, perde nesse momesilo metade da sua virtude e degni-Jade.rr:

Bui viska pois do qn-3 arabo de expender mando para a Mesa uma substituição a esle parágrafo, tí proponho que nào seja o mínimo menos de 150^000 reis, nem o máximo mais de 500. • liu conheço—e na minha Província particularmente—que ha Parochias de 30, 40, 50 fogos que nào podem pagar nem esse mínimo; mas também conheço que o Governo tem de dar remédio a isso , traclando do arredondamento das freguezias; nào pelo modo que selem feilo, mas creando , em Iodas as Dioceses, Coiíiuiissòes , que com todo o conhecimento de causa, e com o assentimento dos povos, í-e possam evitar esses inconvenientes. Quando deve-las se quer tudo se concilia. (dpoiado .

ti A côngrua dos Parochos u ao poderá ser nem menor de 150$ reis, nem mais de 500/ réis.»

N: si.

Presidência do Sr. José Caetano de Campos.

.bertura—Depois do meio dia, Chamada — 02 Srs. Deputados, entraram depois mais 8, e faltarem osSrs. Jrrris d£Atonguia,} César de f^ascnncellos j Fernandes Coelho j Alheira; Marreca* Bispo Conde j Conde da Taipa;' QtÍQÍini; Sousa Guedes; D ias df sHevedo; iVImiro; Garrett;João Cwiiberlo de Pina Cabral; f^elíoao da Cruz; Teixeira de Moraes; Ferreira'de Castro; Henrique* Ferreira; Fontoura; José, Maria Grande; Xavier

d' /írqujo; Soitfa Phnentel; Teixeira de Carvalho;

J\ítn(sink

Cciò-a'; e Xacicr Botelho. Acla*—Sobre ella disse

O Sr. Goxjâo Heurirjues:—Sr. Presidente, eu desejava qu? na A cia, quando se faz menção doaddi-