O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

( .48 )

ta'r aqui o sen Projecto, equc se ,póde pedir que el-le seja impresso -corn urgência e. dado inimediala-tnente paia discussão, ou seja em Sessões Ordinárias, ou Extraordinárias.

• Poria n to, já" como desnecessário, já coQ)O'iiri-tempestivo, digo que o líequerimenío deve ser rejeitado. "(

O Sr. Ávila: — Pouco lenho a dizer, /depois do

"que acaba de observar o illuslre Deputado. Quando ouvi o Requerimento tinha intenção de votar por todas as suas ITÇS partes; mas depois das declarações q,ue,acabo dê ouvir sobre o estado em que wf acham os trabalhos da Comrnissão, e mesmo sobre o modo, porque considera a a-pprovaçâq da primeira parte do Requerimento, votarei «óntra cila ; porque não quero dar á'Com missão uma prova de menos deferência ; * até porque a sua -rejeição não pôde importar a rejeição da segunda, e terceira. Estou convencido de que ninguém se atreverá a recusar-se ao sacrifício que se pede ; e que todos iiós- rivalisarernos em zelo para dotarmos o Paiz com uma Lei, de que ellé tanto necessita. Voto portanto contra a primeira parte do Requerimento ; e a favor das outras duas. - r

C) Sr. Silva Cabral: — Sr. Presidente, era mais acertado queoillustre Deputado, Membro da Com-tnissâo, que ti ao «ei para que neste caso tomou a sua defesa, 'não ;gaslasse tantas palavras em combater o-meit Requer!mejilo, maxime na primeira par-

-1e ;. porque depois que eu lin-ha fra-nca, e solemne-ment«» declarado que a mi'nha intenção e a dos il-'luslres Signatários desse Requer.mento não efa ir-rogaMiem levemente censura áCummissào, (Apoiados ger-aes) não me parece ser de Cavalheiro instar, em dizer que lha queríamos -irrogar , {Apoiados). Com effeito, será esta Casa uma arena de traições, •um campo de disfarces, um jogo de dissimulações? Não sor-á aqui btvm percebida a lingoagem do Cavalheirismo para com ta-nto affinco se instar no que nem pela imaginação lem passado aos,Signatarios ? •Além diíso, nessa primeira parte do Requerimento

;t>s Signatários reconheciam o zelo da illustre Coin-misbâo ; e eu accrescentei que reconhecia as re-ctasMntençòes com que -ella procedia neste negocio '(Apoiados).

Entretanto, Sr. Presidente, nós protredemos _coai tanta franqueza , com tanta ingenuidade a respeito do nosso Requerimento que, desde o momento em sa primeira parte; (Apoiados), porque lemos al-rançado por este lado o nosso fim, quê era simplesmente despertar o aliás reconhecido zelo da Coin-.missào ; e n)ais Cavalheiros, do que quern. de nós duvida , .acreditamos plenamente nas .intenções., e "declarações feitas por parte da Commissâo, e ficamos seguros que se'lia de cumprir a" promessa so-íemne, feita perante o Parlamento e perante a Nação (Apoiados). Rejúrarnos pois a primeira parle, porque não queremos nem le.veoiente perturbar esse ionnw pacis, a que se referiu o illustre Deputado ( Apoiados'}.

. Agora quanto á seguud i e terceira parte , pare-cé-rne que não tem n;i

cio. Ora nisto creio q!ue a Com missão não pôde de maneira nenhuma julgar-se vilipendiada ou censurada , (Apoiados prolongados e geraes) pelo contrario é dar-se consideração ao seu trabalho, pelo contrario é Jiannonisarmos está mesma consideração com a utilidade publica, que é a base dos nossos deveres (Apoiados). Entendo portanto que assim reduzido o Requerimento a esles verdadeiros termos, não pôde deixar de ser approvado unanimemente pela Camará.

. O Sr. Presidente:—A primeira cousa, que tenho a propor, e'- se a Câmara consente, que o? Srs. Signatários do Requerimento retirem a primeira parte éelle. .' -

A Camará annuiu.

O : Sr. Presidente: — Ficam em discussão as outras duas partes do,requerimento'.

O Sr. Ministro do Reino: — (Sobre a ordem.) Sr. Presidente, visto q-ue os auctores do Requerimento retiraram a primeira parte, pediria a V.Ex aque houvesse de pôr termo a esta discussão. Toda a Camará reconhece que, sempre que houverem questões em que estejamos de accôrdo, é necessário poupar o tempo. A. Sessão está muito adiantada; é necessário aproveitarmos o tempo; e por consequência pedia a V. Ex.a que pozesse termo a isto, pondo á votação as duas partes do Requerimento que não são combatidas por nenhum Sr. Deputado; porque os mesmos- illustres Membros da Commbsào não se op-pòem a.cilas, estão de accôrdo em que sejam admit-tidas.

O Sr. Previdente: — Quanto á primeira parte fiz o meu dever, propondo-a para ser retirada; "ern quanto á segunda e terceira como estão 'em discus-*ão, e alguns Srs, Deputados podem irnpugnal-as porque estão inscriptos, e por isso que as não puz á votação.

O Sr. Gomes dê Carvalho: — Peço a V. Èx.1 consulte a Camará se a matéria eslá>discutida.

Julgada discutida—foi approvada

O Sr. Presideníe: — As Sessões da noute custam 40:000 reis á Cairiíira. ( Uma voz : — Custem 100 ! ..) Proponho pois que,-logo que principie adiscussãodo Projecto de Lei dos Foraes, hajam Sessões extraordinárias a fim de se tractar somente da matéria deste Projecto e que essas" Sessões, principiem ás dez horas e acabem ao meio dia.

Foia pprovâda n 3.a parte do Requerimento.

O Sr. Costa Carvalho: — Mando para a xVlesa uma Representação d,os pescadores de Peniche, pedindo que'não be approve a Proposta do Governo em que propõe a Siza do Pescado.

, O Sr. Presidente: — Está acabada a primeira parte da Ordem do Dia; portanto passámos á segunda parte. - ; - O Sr. .Beirão: — (Sobre a, ordem.) Pedia a V. Ex.% que consultasse a Camará se permittia, que o malfadado Projecto N.° (51 passasse hoje ; a Camará . pôde discutir este Projecto, ellé qtiasi que ha de passar simplesmente pela votação, são todos .os lados da Camará concordes na mesma doutrina. Por/conse-quenctâ e objecto de pequena demora. Pedia a V. Ex.a que consultasse a _Camara, eu julgo que ellé não poderá levar mais tempo do que aquellé, que e necessário para a sua'-leitura.