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Horta, Benevides, C. M. Baptista, Leonel Taoa-ré», Justino Ferreira Pinto Basto, Duarte Na»a-reth, Ávila, Almeida Pessanha, Nogueira Soares, Ottolini, Sousa Loureiro, Thomaz d" Aquino, Sei-xá» e f^asconcellos, Oliveira Baptista, Alves Pi-cente, Castro Portugal, Conde da Ponte, Conde de Villa Real, (D. Fernando), Adriâo Acacio, A. Dias d'Olivcira. Fernandes Thonms, Pequito, Bar-jona, Bento da Costa, Aristides, Cordeiro, Barão das Lages, Valente Farinha, Bardo de Almeirim, C. Manoel Gom.es, Filippe de Soure, José Ferreira Pinto Basto, lioltrcman, Conde de Samo-dães (D. Francisco), César de ^'asconcellos, Sousa Pinto Basto, Carlos Bento da Silva, Braoincamp, Júlio Máximo, Ferreira de Castro, B. d

O Sr. Presidente —Km quanto a Proposta do Sr. Ayres de Sá consulto u Camará, *e quer qu

Assim te resolveu.

O Sr. Presidente: — A Representação da Camará Municipal da Chamusca fica sobre a Mesa para amanhã ler o competente destino. Agora em quanto á Proposta mandada pelo Sr. Passos (Manoel), e assi-Aliada poi muitos Si í-. Deputados, vai lêr-se, para, no caso de ser udmiltida, entrar em discussão.

Depois de lida na Mesa a Proposta do Sr. Pastos ( Manoel) foi admiti ida.

O Sr. Leonel Tavares:—Ru não accrescenturei nada ao que disse o Sr. Manoel Passos a respeito deste cidadão; eu sou uma das testimunhas dos uiui-los serviços que cllo tem prestado u este Paiz, todos o sabem (Apoiados). O que eu peço é que seaccrcs-cenle na Proposta do Sr. Passos (Manoel) esta declaração— Residente no Rio de Janeiro,—

O Sr. J. M. Grande: — Sr. Presidente, não posso deixar de dar a minha appiovação á Proposta do meu nobre Amigo, o Sr. Passos (Manoel). Na verdade é digno de todo o louvor o generoso procedi-mento do cidadão de que se tracta, o qual tanto interesse tem tomado pelo desenvolvimento da industria agrícola, que e sem questão a primeira, a mais nacional, e a mais importante de todas as nossas industrias. Este honrado Brasileiro tem enviado para tísie Paiz ricas collecçòes de sementes, e maquinas agrícolas do grande valia. As sementes foram distribuídas pelos nossos principaes agricultores, e algumas já se naturalisaram nesta nossa região agrícola, amais bem fadada das regiões agrícolas da Europa.

E um facto geralmente reconhecido o grande incremento que a nossa agricultura tem assumido nestes últimos tempos — e para se elevar á altura a i)ue tem chegado em outros povos, não lhe falta senão ins-trucção especial, comrnunicaçôes e capitães baratos.

Estimo infinito que a Camará vote agradecimentos a um agricultor, que d'aldm do Atlântico se lembra da Pátria dos seus Maiores, e lhe deseja tantas pros-peridades.

Sr. Presidente, os Portugueze* que habitam o Brasil, não deixam de ser nossos irmãos, porque o são pela communidade de origem, pela identidade dalin-

goa, da religião e dos costumes; e então não é muito que irmãos se lembrem e protejam uns aos outros.

Em vista disto voto pela Proposta.

O Sr. Lousada: — Folgo dizer á Camará que sou cordeal e especial Amigo daquelle cidadão, mas fico n'uma posição desairosa apparecendo essa Proposta sem a minha assignatura. Ninguém me fez commu-nicaçâo de similhante cousa, e não deixo de lastimar que em um negocio tão importante não tivesse havido toda a franqueza. Eu sou muito conhecido no Brasil, e especialmente do cidadão de que se tracta, o qual além disso, pela circumstancia de eu ter presidido á Camará Municipal do Porto, me tern directamente mandado muitas sementes, maquinas, e inventos pertencentes á agricultura para eu os distribuir (Ó Sr. Ávila: — Pôde ir á Mesa assignar a Proposta). Porém eu quero dar a razão porque não me acho assignado ; eu intendia que em um negocio que é todo Portuguez, e todo da Camará, deveria ser enunciado de maneira que todos tivessem delle conhecimento. Agora vou á Mesa assignar a Proposta.

N

O Sr. Loureiro: — Mando para a Mesa o seguinte Parecer daCommissão de Petições, sobre o qual chamo a attenção da Camará.

PAUECEU N.° : «A Com missão de Petições foi presente o Requerimento de José António da Rocha, Juiz Ordinário do Julgado de Villa Nova da Cer-vcira, em que se queixa do Juiz de Direito Substituto, e Delegado da Comarca de Valença, porquo tendo elle Supplicanie nu qualidade de Juiz, procedido a uma querolla dada pelo Ministério Publico, c Officiaes de Justiça contra Francisco de Sousa Ca-daval, e srus creados de Gondarem, por crime de resistência, ferimentos c tirada de uma recruta aos Of-ficiaes de Justiça, o mesmo quetellado querellara deliu Juiz perante o referido Juiz de Direito e Delegado, que não só admiltiram a querclla, senão que lhe deram prompto andamento, o que fizeram, segundo diz o Supplicante, por estarem antes já dispostos pelo di-cto querellante.

O Requerimento conobora esta asserção, dizendo que o Delegado se apresentara em Villa Nova daCer-veira, exigira o processo, que o Supplicante tinha instaurado, e recommendara a prisão dos creados do di-cio Cadaval tão publicamente, que todo o mundo o soube, e que no seu regresso foi hospedar-se a casa do mesmo Cadaval, onde se achavam oscreados pronunciados.

A Osta do exposto aCommissâo intende que sendo as asserções contidas no Requerimento verdadeiras accusaçôes de caracter summamente grave, u serem verdadeiras demandam promptas e efficases providencias ; e que se deve remetler o Requerimento ao Governo com especial rocommendação, para que as torne como intender de justiça, e segundo as suas at-tribuições. »

Sala da Commissão, 9 de Julho de 1852. — Loureiro. — Oliveira Baptista. —Pequito. —Pelle* Ca/» deira.

O Sr. f^eliez Caldeira:— Sr. Presidente, a Com-missào pt'di- a urgência da decisão deste Roqueri-

llICIitC).

Julgou-se urgente, c entrou em discussão.