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mas, «(tendendo á grandesa do Projecto, a Co«)-tnissão e' do parecer que os illustres Deputados fal-Jern três vezes, e eu nào só fazia esta concessão , mas fazia mais, consentiria que o& Srs. Deputados,: que quizessem , faltassem, quatro vezes , se assim o; e-n tendesse m , mas vamos a entrar na discussão; quando a Camará entender que está a -matéria discutida ha de dá-la como tal. Eu entendo que poucos Srs. Deputados hão de querer fallar quatro vezes, e-por consequência parece-tne .que não ha lo-g-ar a dsernorar esta discussão , e talvez fosse mais conveniente que V. f£x.a consultasse -a.Camará, paca se- entrar desde já na discussão do. Projecto ,, que e o t}tap 'convém.

• Q. Sr. Presidente: -r- E' preciso, que haja uma Proposta para eu a pôr a votação, porque por. ora o que se pede está no Regimento.1 •

.O Sr. J., A. de Compôs: -r- Eu tinha, pedido a palavra para uma rectificação á.doutrina , que expendeu o il-luslre Membro da Cornmissão, q.ue e' que na discussão deste assumpto não, ha paridade alguma com outro qualquer assumpto ; ora eu poço ao illustre Deputado que lantá parte tomou-, e tão honrosa na confecção deste aseumpto, peco-lhe que atterída a uma cousa, e vem a ser,que nós não podemos considerar este. assumpto xna sua especialU tíade, porque a Camará assim o decidiu, mas deve considerar S* Ex.a que' nós temos a Lei vigente, c que temos obrigação de a comparar com esta. Ha um-Systema de Lei, apresentado, pelo Governo , e esse Systema e' alterado, pela Corniíússão em ires pontos muilo importantes , e outros que- a illustre Cònimissão i>ão julgou necessário mencionar, mas que deixo.u pana o exame comparativo desse Projecto ; ora,, Sr. Presidente, podemos .nós,•

.O Governo, c a Cpriunissão partem-de um principio , que é oii que tio Paiz não existia Iinstruecão alguma, ou a que havia era calculada para o Sys e-

>• ma absoluto, sem que por ventura sevdiga nm.a palavra sobre o System a actual. Portanto nós, não sopeia necessidad» lógica s mós obrigados a comparar estes Projectos, mas sim pelas frazes-que o Governo^uza. Pois porque não disseram- que havia o Systéma' actual?'.1... A iilustre Cornmissão nern ao menos

, fez uma menção desse Systema, e .o Governo foi de tal modo concizo que exarou em uma Proposta sim-plicissima o juizo que elle formava a respeito do Projecto actual; .portanto o Go.verno e a'Commissâo co!locaraín-st; em um terreno muito especial, e e necessaio mostrar precisamente o ponto da questão; quero dizer que estamos forçados a fazer essa comparação entre os. dois Projectos. Ora -.como V. -JS.i, * acabd, de coifar na verdade a continuação da discussão, eu direi apenas, que entendo .que .ó piir-neno- Orador tinha aprcsentadolauna Proposta paia que os Deputados podessem faHar tantas vezes quantas a atlenção da Camará o, permeíisse, até que 'elIa julgasse a matéria discutida; isto é.um termo

. rasoavel, porque-se depois que urn Deputa'do fallar a primeira vez, sé a Camará julgar,"discutida "a matéria, está' terminada a discussão; isto e' um termo rasoaveí,.a outra e materialmente -absurda e insustentável pelas rasões que acabo de expor. "- ,-

O Sr. Presidente:'-— Esta questão de ordem vai levando muito tempo, eu peço aos, Srs. Deputados, que tendo fixado Q numero de vezes, que prl-tendem que se falle nesta questão, que façam uma Proposta por escripto para sobre ella poder recahir a votação da Camará.

, O Sr. Fonccca Magalhães: — Sr. Presidente , a Proposta que foi paia a Meza, se eu rne não equi-. voco, foi a mesma com que acabou oijluslre Deputado que ultimamente fallou ; elle disse que devia, ser perrnittido ao Orador que qnizes-e, o fallar tre> vezes; repito, a Proposta da Commissão e exacta-, mente a mesma, onde ha aqui resliicção ao Regi-, mento ? 'Pois se os^Depulados segundo o Regimento, não poclern fallar senão duas vexes, excepto quando tenham proposto um assumpto, nôvcj, como pôde chamar-se uma reslricção, quando, se concede nia,is, do que o Regimento? Mas o que. entendeu o nobre Deputado foi, que era prohibido fallar Ires vezes quer se tivesse proposto novo assumpto, quer nào; -eu Sr. Presidente, deixo isso á deliberação da Camará, seja corno ellaquizer; porque por minha parle não tenho empenho em que senão falle; o meu desejo é inteiramente o contrario. Agara o illustre Deputado ha de permitir-me que,- çus rcctijique urna expressão,, porque me parece offensiva, e, perdoe-mc elle; assim julgo ser o que S. E.x.a diisse acerca das intenções da Commi.ssão a. Despeito do apreço que ella titilsa feito, ou deixado de faz.er, não só do que ha legislado sobre, a matéria principal do Projeclo j mas também a respeito dos h antena de todas as Coinmissòes, ou individuqs que, se tecm empregado ern trabalhos da natureza deste q ua C ré aios discutir. O illustre Deputado disse que a Com missão fundava os seus raciucinios- no absol-ul$ desprezo cletqr do. .quanto .ha. legi>l,ajdo &obre lastrucção Publica; que com este espirito celebrou a.s suas, conferencias, tendo assim em men^s conta os homens beneméritos que fizeram o serviço de pro.rn.over o bern do Paiz, fomentando -a sua illustração.

O isobre Deputada fez «ma,, grande injustiça aos Membros da C'on,)missâo. Urn delles }á se explicou de..rnodo que não deixa duvida alguma da consideração que .nos merece quanta se ha legislado; e pelo que rc-sp ita ao. Governo, em se.u Relatoiio , se .vê que os seus sentimentos não\são menos favoráveis (leu.) _ , ,

Sr. PiCbidenle, Bom será que nào redimimos o assumpto a urna questão de individualidade,T—Em quanto a m Í m tal pensamento não pórle. ser o meu. Assaz me. tenho explicado, e devo ser.crido; porque sou a pessoa .menos própria para rne dar como assumpto, de discussão, nem chamar as dos outros a .esse campo.

Sr. Presidente este negocio é de grande proveito para .a Nação; a utilidade delle está cabalmente demonslrndít. Peco aos Srs'., Deputados que entrem na discussão, da matéria, e aíii apresentarão todas as questões que julgarem .necessárias, eompuern, di-• vidam, tornem ,a~ unir, e tornem adividir; façam-o v que quizerem,; mas.entremos na,discussão de boa fé'. Eu pela minha parte dec!-aro que- eonsid :ro> este assumpto eminentemente nacional ;• e que de ambos os lados da Camará estou pe.rsiía,íHdo,-se ha de forcejar para que obtenhamos o melhor resultado ,(.Apoiados.) ' .. -