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de que o illustre Deputado falia quê eu não sei qual «pja. Cu peço ao i 15 u st ré Deputado que se qoizesie «xplicar; porque eu como Relator da Commissâo d u respondarei ic puder, ou me darei por convencido; quero que o illustre Deputado em todo este n.° 183 da Proposta da Commissâo de Guerra me diga qual e' o Artigo, qual e' a expressão, qual é a sentença em que se~dão novos direitos sobre o» mais concor* rentes com estes Aspirantes a Officiaes.

O Sr. fasconcellos e Sá:*—Sr. Presidente, S. Ex.a o Sr. Presidente desta Camará fali ou tão exuberantemente sobre a matéria, que eu nada tenho a expor; porém 'direi apenas duas cousas adquiridas pula prática; nesta Camará ha d i (Te rentes Comman-dantes de Corpos, eiles que digam a iounensa difii* culdade, que tem não para fazer um primeiro Sargento, mas para fazer um Cabo de Esquadra; ao Exercito não concorrem hoje senão duas Classes ou pobre, ou de uma Classe que melhor fora que não se adtnitiisse no Exercito, por consequência, os Coromondantes dos Corpos ou acham uma perfeitíssima ignorância, ou então uma maldade, que não é compatível com a disciplina do Exercito.

O illustre Deputado por Cabo Verde fez uma ex-bortação á Camará, e disse que ella se desilluslraria se acuso approvasse este Projecto , eu digo o contrario. S. S.* nunca militou, e por consequência não pôde conhecer o Exercito; porem o seu desejo de emittir asna opinião o fez exarar princípios que não existem neste Projecto, não ha nem um único privilegio , o que ha e' o desejo de manter o Exercito com aquella consideração que elle merece, e que merece por «eus relevantes e valiosos serviços e não ba n

O Sr. Ministro da Guerra:—»O illustre Deputado que primeiro foliou nesta questão desejou saber a minha opinião sqbre este Projecto, e também desejou saber a minha opinião em geral sobre o ríxer-cito; eu espero que heide saiisfuzê-lo completamen-te sobre os dous pontos. Em quanto ao Projecto eu não fui quem opropuz; mas estimo muito que elle se propozease , e eu na sua generalidade approvo sem dúvida o trabalho da Commissâo, digo na generalidade; porque haveria alguns pontos que eu desejaria se tivessem conservado ou inserido nelle, mas não farei disto questão para não deixar passar este Projecto. Em quanto á minha opinião sobre o Exercito devo dijer que eu desejo que assim como todos devem ser obrigados a servir sem distincçuo de Classes ; assim lambem sem dislincção de Classes haja acces-«o para todos; mas como estou convencido de que não se pôde ser bom militar somente pela prática, e como e' bem sabido que grandes génios militares, que tem apparecido no Mundo, em geral tinham grandes conhecimentos militares, e instrucção que facilitou o desenvolvimento do seu génio* Por isso digo que não se pôde ser grande militar, nem vir À ser um grande General sem ter conhecimentos militares que ao depois se desenvolvem pela prática; os conhecimentos fazem muitas vezes os grandes Gane-raes, a prática pouca» vezes. A historia nos offerece muitos exemplos disto mesmo; por tanto eu approvo este. Projecto.

Sr. Presidente, eu não desejo fechar a porta ao

decesso u nenhuma Classe, mas desejo que tenham

preferencia aquelles indivíduos que formam por as-

•imdi^er u'na Classe separodt, e pé l os desejos que mos-

VOL. 6.° — AGOSTO — 184U

tram de se aperfeiçoar na Arle Mrlítar, e que por isso lêem um direito preferente; porque eu não siipponho. que o íllustre Deputado pertenda que se passe ao posto de Alferes somente por antiguidade; dá-rne a entender que não o deseja, portanto é necessário qufe haja não digo uma Classe privilegiada; porque esta preferencia não constituía privilegio. Não ha privilegio quando resultara preferencia da maior instrucção, da tnaior applicação, e lambem da melhor conducta porque todas estas circumstancias se devem tomar em consideração. Também segundo este Projecto na» ficam os indivíduos que vêem a ler Aspirantes dispensados de adquirir a prática do serviço; pòrqfre são obrigados a passar por todos os postos. OrA,'debaixo deste principio, Sr. Presidente, é !que eu approvo que haja esta Classe sem impedir, como já disse, concurso entre todos porque muitos delies se não se mostrarem habilitados, e nas cifcimisUrvcnn de ter preferencia certamente não hão de ser preferidos, e a Lei não os deve proteger neste caso. (O Sr. Garrett: —- A palavra).

O Sr. Deputado disse que este Projecto erttdesor* ganisador, e que o seu objecto era levar-nos a desor-ganisaçâo, o que me parece e* que tudo o que o Sr. Deputado disse era tendente a desorganisar, o que o illustre Deputado disse foi tendente a este fim. Não «e deve por »s»o o (Te n der que eu lhe responda do tnés* mo modo porque elle me atacou a mlm neste ponto. Já mostrou muito bem o Sr. Presidente da Camará que é o Relator da Commissâo de Guerra que não se estabelece privilegio por meio deste Projecto.

O$ exemplos da Prussiaque produsiu o illustre De* pulado, parece-me que não sào exactamente como elle apresentou, se eu o entendi bem: porque na Pruasia exige-se muitíssimo para ser admittido a Of-ficial, e euipoderia mostrar aqui, (o que não o farei para não cançar a attensão da Camará) o queahise exige para se passar aOfficial, não havendo distinc-ção entremos militares que a isso se habilitam» (O Sr. Sá Nogueira: — Essa é que e'a questão.) O Orador: —Mas n'este Projecto não se diz quesefa-' ca dislincção alguma senão a que resulta da applicação; porque muito claramente se diz que os soldados tendo as babiiitaçôez que aqui se indicam , podem ser promovidos; se estas não são suflicientei na opinião do Sr. Deputado pôde propor as emendas que julgar necessárias; mas parece-me que muitas das observações que fez oillustre Deputado, quanto eu o pude ouvir, dàoidea de que o iliustre Deputado não queria que houvesse attensão nenhuma, nem á applicação, nem aos estudos; porque ainda que fallou da eliminação que fez a Comnrmsão dos estudos de Grammatica Portugueza e Franceza, parecia comludo tendente a que se faça abstracção inteiramente do direito preferente em favor do militar que se applicar, e que tiver estados.

O Sr. César de Fasconcellot: — Sr. Presidente, pedi a palavra quando se tractava deste negocio a hm de emittir a rninha opinião sobre elle. Já declarei á Catnar* e a V. Exc.% que nem concordo cotn o Projecto tal qual elle se apresenta, nem também com a outra opinião que se emiltio.

Sr. Presidente, e' inegável, para que o Exercito esteja per fé i lamente organisado, e delle se possam tirar as vantagnns, que se devem esperar ecn consequência das grandes despezas, que se fazern com es-• ta classe; que não dependa i§so «ó <ía p='p' boa='boa' _--='_--'>