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esses «sclarecitnentos pela Secretaria do Reino, mas pela da Fazenda ; e o nobre Deputado verá que as suas suspeitas eram infundadas, e que seguramente se não collocou n' um born terreno. Sr. Presidente, não e possível, muitas vezes, que venham os esclarecimentos á Camará com a brevidade que pedem os Srs. Deputados. E permitia. me S. S.a .que lhe diga que , neste negocio , realmente mos-, trou alguma paixão: faço-lhe a justiça de acreditar que está convencido de que _f

Concluo dizendo que estou ancioso por ver chegar o momento em que o nobre Deputado descubra esses factos horrorosos , que diz saber: se.elles existem , e necessário que appareçam , e que seja punido o quê os tiver praticado. Também não quero Empregados ladrões : creio que ninguém os quer. Um Ministro pode enganar-se no conceito que for-.ma a respeito de., qualquer indivíduo — mas seguramente eu não .posso conceber que possa- haver um Ministro, que, sabendo que um indivíduo é ladrão, o queira conservar; não o posso admitiu de maneira nenhuma, e faço justiça â todos quantos Ministros tem feavido, existem e possam existir de futuro. Era conclusão, direi somente, venham esses factos, venha essa occasião; e pelo que diz respeito aos esclarecimentos, que foram pedidos á Secretaria da Fazenda, e aos que agora pediu o illustre Deputado á Secretaria do Reino, esteja certo que os ha de ter; e esperarei que fique -esclarecido este objecto, que o illustre Deputado envolveu em manto negro, dando a entender que effectivam-ente. ha .factos que interessam muitíssima gente , que nelles se acha envolvida. Em unia palavra,, e necessário uicsmo que estes factos fiquem esclarecidos, e espero que o illustre Deputado , que se cornpromet-íeu a esclarece-los, o fará conxaquella dignidade, e honra de que e' capaz.

Pelo que diz respeito a tudo quanto o illustre Deputado dis^e , dirigindo se a Redactores, e a Jor-naes assalariados, entendo que lUio devo responder.

Ó Sr. Situas: — Requeiro a V. Ex.* que ponha termo a este incidente, e que se passe a outro objecto. (Apoiadas da Maioria = (O Sr. JVIiranda :' — E a força bruta = Rumor). Este é o rneu primeiro Requerimento. Peço a V. Ex.a que me conserve a palavra para outro Requerimento.

Decidiu-se que estava terminado o incidente.

O Orador: — Mando para a Mesa, e peço a urgência do seguinte

REQUERIMENTO. — « Requeiro que de segunda feira em diante, aberta a Sessão, e approvada u Acta , se entre logo na Ordem do Dia , ficando reservada a ultima hora para o Expediente, e mais objectos que actualmente tem logar na primeira h ora . n — Simas.

Julgado urgente foi , /ogo approvado.

O Sr. Va% Preío :— Remetlo para a Mesa o Parecer da Commissão Ecclesiastica ácer.ca da Emenda , que veiu da outra Casa , ao art. 5.° do Projecto n.° 50 sobre a Divisão Administrativa e Eccie»iastica. Todos os Membros da Commissão o YOL. 5.°-^ M AIO— 1813.

assignararn menos o Sr. Cardoso Castel-Branco, por» que não estava presente. .

Ficou sobre a Mesa para entrar opporlunamentç em discussão.

. O Sr. Xavier da Siloa : — Mando para a Mesa uma Representação da Junta de Parochia da Fre-gueziâ de S. Pedro .. .do Concelho da Ribald«ira, ern que pede que não *e dê execução á ordem que foi mandada pelo.Governador Civil de Lisboa para se venderem os bens da Irmandade das Almas da-quella Freguezia, e peço que seja remeltida áCotri-rnissâo de Administração Publica,

Por esta' occasiào tenho a informar a Gamara de que esta ordem que se mandou para aquellò Concelho, foi sem ser ouvida a Junta Geral do Districto de Li»boa ; por isso que segundo o Decreto de Outubro de 36 manda que os Governadores Civis quando virem que as Irmandades não tem bens bastantes para satisfazerem, aos seus fins, tomem estes bens como heranças jacentes, lemeltendo os processos ás Juntas Geraes dos Districtos, e estas em conformidade da Lei dão-lhe,o destino competente. Mandou-se por conseguinte, que se fizesse a venda sem ser em cumpimerUo de ordem alguma dá Junta Geral do Distnclo; vê-se por isto a necessidade de prom-ta resolução; para isto e necessário ou uma resolução da Camará, ou do Governo; no caso d'esta Camará ter devaltender a esta Representação, é ne-. cessario que dê promptamente o seu Parecer a Commissão de Administração Publica.

O Sr. Mendonça"•:. — Sr. Presidente, pedi a palavra para rogar a V. Ex.a queira convidar a illustre Commisiâo de Guerra, para que sendo-lhe possível dê o seu Parecer sobre o Projecto de uma Escola. Veterinária, que se acha na Commissão. Este Parecer, Sr. Presidente, pôde ser discutido em uma occasiào qualquer,, ou na ultima hora, quando for possível; mas ha uma urgente necessidade delle, por quanto nos dtfferentes Corpos deCavalleria não ha ninguém que saiba curar um cavallo, e todos os dias citamos .1 perder cavallos nos Corpos, e. isto quando-estamos tractando de economias. Sr.. Presidente , e muito necessário, que se attenda a isto; è eu espero que a illustre Commissão levada daquelle zelo, patriotismo, e amor do seu Paiz, e das economias de que tanto necessitamos, haja de dar quando lhe seja possível este Parecer. Não digo que o Projecto que lá está e born", a illustre Commissão o tomará em consideração, e na sua sabedoria dará o Parecer que convier; mas o que digo, é que é de grande necessidade uma medida a este respeito.

O Sr. Barão de Leiria — A Co m missão ha de dar o Parecer logo que poisa: a Camará sabe que a Cammissào de Guerra tem trabalhado e muito, e não-e' possível que-aprespnie Pareceres de repente sobre todos os objectos que lhe são cometlidos. Por-. tanto esteja-o Sr. Deputado seguro de que logo que seja possivVl, a Commissão dará o seu Parecer.

O Sr. Santos Silva: — Sr. Presidente, mando para a" Mesa uma Representação da Camará Municipal de Villa Nova de Gaya do Concelho de Porto, em que pede que ao súbdito Britannico José James Forrester, se conceda a garantia dada aos Auctores Portuguezes acerca de dois Mappas Topográficos que fez do Paiz vinhateiro do Douro. Mando-a p.ira a Mesa pá rã" í p r o competente destino.