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de noa quanto se nos antojar: o publico ha de jul-gur-nns, e nos julga sempre, não pelo que dizemos, roas sim pelas acções que praticamos: se boas, é bom o seu autor, se más, irresistivelmente mau. De»ta sentença não ha recurso. Mas se apesar de tudo isto o nobre Deputado teimar em fazer confis» são geral, eu serei um dos seus ouvintes; e não me retirarei em quanto «-lie fallar; embora tenha de demorarme aqui até amanha.

, O Sr. Ministra dos JVegoeios Estrangeiros: — Eu principio por dizer ao Sr. Depuiado, que sou da sua opinião em quanto ás associações secretas. Diga-se embora que feão innocenteR; isso não acere» ditarei eu nunca. B declaro que faço da Associação da Fe' o mesmo juizo que me merecem todas as demais sociedades secretas: comprehendo-a na censura geral.

O Sr. 1'onde da Taipa:— Eu vou já fazer parle da Associação da F1 e', e h*>i de dizer.lhe tudo que lá »f passar. (Riso.) O Orador: — Eu tenho procurado saber qual é o logar das ees-»ô>8, e dizem-me que e' prohibido lá entrar. (O Sr. Conde da Taipa: — Não é secreta.) O Orador:— Pois enlào façam como Santo Ajfo&tinho dCon&olha que SP proceda a respeito das doutrinas religiosas, que devem ser explicadas com a maior publicidade. Não lenho que censurar a Associação por seus princípios, porque os não respeito maus nem bons: mas censuro-a por ser «ecrela : e se não carecemos de Associações políticas oicullas, ainda menos carecemos das religio-se os princípios,que nella se observam são or-

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thodoxos: sociedade* secretas fazem cnal á política decerto; uias se forem religiosas fazem ainda mais mal á religião.

Mas pondo de parte assumptos desta natureza,

que segundo entendo ,M\é(n aqui mal trazidos, cumpre-me dizer apenas duas palavras sobre a asserção ião defendida pelo Sr. Garrei e pelo Sr. Qpnde da Taipa.-—Isto é j que ,o Contador Gera! de Lisboa" não dera aã suas contas. A subtileza com que sequiz justificar a affirmativa = nâo deu contasse' insuffi-ciente, é nada. Disse, um Deputado, esse Contador ainda não deu contas. Que significa isto? Que elle está em falta de um acto importantíssimo, que o seu dever lhe ordenava praticar. Nunca se podia isto entender de outra sorte. Repliquei eu « deu contas « porque esse homern fez quanto lhe cabia: apresentou as suas contas, que foram vistas, ainda que não senienceadas ; mas esta falta não é delle.— Sabe-se além disto, que laes contas estão bem, e em ordern. Como pois se pôde deste homem affmnar, e assioo em ar confidencial «não deu ainda contas?» Vem depois a rã são ou a desculpa, e diz quem a irai «deu contas, mas ainda não estão julgadas:» que tem isto cani o acto d

O REDACTOR INTERINO , FRANCISCO LESSA.

N.° 16.

\ 9

Pre&idencia do Sr. Jervis d1dtouzuia.

A

1841.

-S onze horas e três quartos da manhã, havendo muito poucos Deputados dentro da Sala, disse

O Sr. Presidente: — Como hoje é dia destinado a trabalho* de Co m missões, para não perdermos tempo, convido os Srs. Di'ptiibd< s presentes a reu-nireui-fce nas suas respectivas Co m missões.

Discurso do Sr. Deputado Almeida Garret , que devendo ler se na Sessão de 3 do corrente a pag* S6 cot. l.a, não foi publicado no seu Iogar9 por não ter sido rtmetiido a tempo,

O Sr. Almeida Garret: — Quando eu pedi para uma explicação eia antes da votação, e pedi-a para explicação de um facto, que antigamente, ao menos nesta Casa, era costume dar-se antes da votação.

,O $r. Presidente: — Estavam wai$ alguri? Srs. inecriptos paia explicações de facto, inclusivamente o Sr. Ministro da Fazenda.

O Orador:—Poique não são questões pessoaes que sé possam deixar para depois da votação; eq?

tende-se que sempre que se pede palavra para explicação d'uni facto, é um facto importante, que ccMicone para o esclarecimento da questão. Comludo, depois da votação, em logar de uma explicação, devo duas ã Camará e a mim : começarei pela ultima.