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, que está isolada delias, que não e já conhecida naquellas terras por beneficies; terras, em que tis quinas Portuguesas, apenas tremulam, raras, e poucas vezes, esfarrapadas, e perdidas do seu antigo bnJho, como e' qiie o Sr. Ministro da Marinha morador no Terreiro do Paço, ha de fiscalisar o que se v»nde, ha de ver que.se não vendam os edifícios que conve'm guardar para o serviço publico. N ao pôde ser; o voto de confiança que aqui se der ao Sr. (Ministro , ha de file endossar para muito longe.

Logo que haja os dados, e esclarecimentos necessários, eu não lenho duvida em votar por alguma parte do que aqui s« propõe, mas s*»m esses dados ^âo posso votar por cousa alguma. Tenho pois de Concluir o flípu discurso propondo, que isto fique adindo ale que o Sr. Ministro dê as informações ne-c^ssanas. Os Srs Deputados, não poderão querer defender a proposição contraria, íembrando-se do resultado que tem 4ido iguaes decisões, cujo único resultado foi enriquecer certos indivíduos que jádes-Jruiram os nobuos behs no continente, e cujos olhos almejam por esses tristes restos, que ainda lemos no Ultramar, Convém nâocrwjr, ou ao menos não animar mais a agiotagem , não a despachar lambem fiara o Ultramar, basta que esse flagello cá esteja. - Sr. Presidente, quando nós «slavaaios no começo do-svstema representativo, fizemos cousas iguaes a esta, mandamos vender cousas a que não sabíamos •o valor que Unham. AsCôrtes das Necessidades mandaram vender uma cwsa que tinharuos na ílnya : a rnsa vendesse p«f cousa nenhuma, e o Governe» t^-e.de aug«»en'Ur o hudjei, por que o SPU Ministro havia de nmrnr ecn uma ca*a , «fa «ma terra muito •cara, aogmerttau-se-lhe o ord«nado- para elle pa«:ar ronda de casa. Aqiw está o resultado'de se mandar •vonder tima crf*J5.» que se fíão s.ib*> o que e. A alguns tios Ministros dVntào , depois do facto occorrcr vi 1-0 arrepvujitir-st: amargarnente df ter mandado ven-tlt-r 8

Sf. Pré* d"i»te, tal»f í osíSrs. Ojputados não appro» vem o que eu vou dizer; pois de certo não e com •rã/ào se o fizerem , porque ç exacto. O que prendia mai-» fortemente *>£ nossos Estab^lec mentos Ultrama-"r!riio4 co-rn a 'M^iropole, era de>es-lar i^foí-nmdo que terras 4iavia uonde a Coroa' Pôr-•iugiioza v hào Ierido"po8se material delias ,-linha o direito do= padroado , ha'de saber, 'que apesar d''isso tp ti*nv desanntíXíidó B^padoí ,• só por uulhoridãd* •f iwi4iftcia 'r tén>sse ^íiido" Dio-cnsips a outraá Dioceses 90 fftSi* aulhoTÍdâdè tambeftj pontifícia,'e spm a Coroa, PvHtuffu^éd ser ouvWa , a'0* razÔrs 'Com que se tem justificado físie níbltrio, qn*»~ri»f£pôde íer outraí;ousa sp»rwvt>rliilriô>', sât» que rsós temo* -abandonado os Igrejas cif>"0íiehtf*'4 e crtmo nós os abandoharnrs **omjp»le, oAf»fincurríb'é ab Poder Pontifício toma-las a set^ cargo. 5D;ir--ife*Sia : fitara qtie'vem-isto agora para •o cáv,o? Vem" muito: Portugal setn ser infifl 005 pnncipioVque tem d4rigrdo~sempre -!o seu Governo ^ sem ser rhíiel a siíft gloria ^sOrri ser infiel sobr« tudo o sobre l«(k»^para/fa^aí a /inguo-da moda) aos

seus próprios interesae-s, destrua e^seso rastos dê ÍIT-fluência religiosa quealli lemos. S. Kx.a sabe moito bem que sem restabelecer os Jesuítas (apesar da insula vontade que alguém tem disso) deve COM) tijdp procurar outros meios religiosos, augtnentando o numero dos Missionários, etc. Ndo haja que.n tente novas conquistas, é preciso dar apoio átjuelles povos, que espalbados por entre os infiéis, não tem outro se não o que lhe der a Coroa Portugueza , seguindo uma religião que não e senuo de privações paraelles, e de sacrifícios.

Sr. Presidente, islo vendido nào ha de produzir nada, quero duer, que o resultado doproducto desta venda ha de ser nenhum, quando pelo contrario o seu valor intrínseco ha de ser grande, e»t faço, e ^5eço'que se tome nota de uma profecia, que nào é profecia, que nào e mavs do que o conhecimento dos facto», e por elles avaliar os seus resultados; ou digo pois que esta venda para o fnco ha de produ/ir unia mi'sena , que o que »se vai. sacrificar é uma cousa ci.nIo grande, o que se perde para o futuro e uma cnu->8 immertsa , o que se não ha de poder repaiar para o futuro e utna co^jsa muito maior. A'vista de tudo isto, e pela conservação, quando mais» n ao seja y dos monumentos da nossa gloria, eu voto pela rt-jei-<çâo que='que' no='no' de='de' vinténs='vinténs' ho='ho' ré-tr.icto='ré-tr.icto' esclarecimentos.='esclarecimentos.' seis='seis' inand-a='inand-a' do='do' vender='vender' pelo='pelo' elle='elle' rnem='rnem' projecto.='projecto.' por='por' onde='onde' menos='menos' outro='outro' pai='pai' rou='rou' ale='ale' á='á' seu='seu' d='d' os='os' lhe='lhe' miséria='miséria' tag1:_='fome:_' sr.='sr.' ao='ao' o='o' adiamento='adiamento' dào='dào' feira='feira' morre='morre' pre-tcknt1='pre-tcknt1' viretn='viretn' carregado='carregado' dia='dia' xmlns:tag1='urn:x-prefix:fome'> mesmo modo que havia do morrer na véspera; uoretn coberto de ignornioia. E'io caso em que estamos. A Camará decidirá como quiger. ,