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Do Sr. Faro e Noronha ao arL 9."— Foi appro-vuda. .' '

Do Sr. César do Vasconcellos

O Sr. Â. Dias d' Azevedo: — Está a dar a hora, requeiro a V. Ex." que consulte a Camará se quer proroga-r a Sessão ale «e concluir a votação deste Projecto.

Jíssim se rcsolvett.

O Sr. Presidente: — Continuamos portanto co*n a votação das Emendas..

Do Sr. J. A, de Campos ao art. 62, — Foi ré» j cita da.

Do Sr. Agostinho Albano ao art. 106.— Foiap-provada.

Do mesmo Senhor Deputado ao art, 121.— Pm approvada.

Do Sr. Xavier da Silva ao art. 129. — jFW ap-provada.

O Sr. Presidente: — Estão acabadas as Emendas., por isso passamos aos Additamentos. 'O do Sr. Simaa ao art. 30.— Foi rejeitado. 'O do Sr, Rebello Cabral ao Additamenio antecedente do Sr. Simas. — Julgou se prejudicado* O do Sr. Miranda ao art. 35. — Foi, rejeitado. O do rnesmo Senhor Deputado ao art. 36.— Foi approvado.

O do Sr, Simas AO art. 70.— Foi rejeitado. O do Sr. Rebello Cabral ao Additamento anteceder» te. — Julgou-&e prejudicada.

O dos Srs. Si mas e Rcbejlo Cabral no art. 134. — Foi receitado. , O ,da Conuuissâo ao a-rt. 51. — foi appr ovado,

O do Sr. Passos .(Manoel) relativo ao Conservatório d'Arles e Officios*—Foi approvado.

-Leu-se o Addilamonto dos Srs. Passos (Manoel) e A, Dias d*A-zevedoi para que houvesse u#i Lyceo rm Santarém.

Sobre -eNe disse . ~ -

O Sr. Ministro do Reino*—Eu julgo «)uito digna de consideração a Villa de Santarém ; mas ainda não sei quaes serão os Districlos , que têem de ser extinctos; e não me parece que a Villa de Santarém tenha direiro de preferencia, n»o ficando cabeça de Districto, a muitas outras Villas notáveis, que ha no Ileino para qtié ella possa ter um L.yeeo. Portanto não acho em circumstar.cias de fer approvado o Additarnènfo do nobre Deputado, porque outras muitas Villas notáveis ha também que não são cabeças de, D-islricto, e cada um dos Senhores Deputados de cerío exigiria que- para estas Villas fossem também mandados Lyceos. Não arho razão de preferencia (^ípoiadoR ). ,

O Sr. Passos (Manoel) : -— Sr. Presidente., quem corno eu creou 17 Districtos Administrativos, e mto trerní diante das considerações económicas, sem dri-vida tem dado a sua prova de que e sincero, quando deseja o Lycêo para um Distrieto, como é o de Santarém, e como é aquella Villa ; eu desejaria que estes estabelecimentos fossem tantos quantos p^rrnit-tisse o estado financeiro do Paiz; no entretanto os Lyceos que a Cernnaissão propõe, julgo-os muito poucos, e então não faz se não accrescentar um Lycèo mais áquelles que existe.m, para o caso deqíie p Governo conserve ou não conserve aquella Districto; porque não me envolvo na questão Administrativa;

rnas quero dizer: se acaso o Governo resolver que o Histricto não fique, este Additamento não prejudica : desejo que haja um Lycêo no Districto de Santarém. Depois daquella Villa ter perdido tanto, como perdeu pelas Leis do Imperador, que aliás reputo de justiça e eífiçacissimas para o Paiz, mas perjudiciaes até,certo ponto para aquella Povoação, não desejava que fosse privada de ler um Estabelecimento completo delnstrucção Secundaria e Industrial (Apoiados.) Santarém era para assim dizer uma Universidade de segunda ordem, seus filhos (hão sou suspeito ;-porque nã« nasci no Districto) foram sempre conhecidos na Uni veleidade de Coimbra pela sua aptidão e capacidade; (Apoiados) accresce o clima, e a elevação de terreno que julgo uma cousa importantíssima para a communicação dos estudos; porque entendo que os terrenos baixos não são tão próprios para o desenvolvimento das faculdades in-tellectuaes (Apoiados), a posição e propriissima: todo o Ribatejo e summamente doentio em quanto senão tomarem as medidas convenientes do Encanamento do Tejo e das Valias lateraes, é o único ponto, a bem dizer, como V. Ex.* sabe muito melhor que eu, onde se pôde habitar em certo tempo do anno, como é na estação calmosa. Por consequência privar toda esta rica margem do Tejo deste Estabelecimento e realmente acabar com todos os princípios tle melhoramento na parle mais importante do Paiz pelo que loca ás suas producções agrícolas; e por consequência todas estas Povoações ficarão inhabilitadas de poderem educar os seus filhos, e serão obrigadas a manda-los a Lisboa; e não ha nada mais impróprio para um Paiz bem governado do que os filhos dos Proprietários e pequenos Lavradores andarem até certo tempo aprendendo Estudos ou Artes de luxo nada próprias para a vida que teem , de seguir. (Apoiados) Por consequência eu sinceramente desejo isto corno visinho daquella Povoação, como pai de família; porque, Sr,. Presidente, creio que nesta parte não me é deshonroso em desejar para os rneus filhos aquillo que desejo para os dos outros. Por tanto a Camará em sua sabedoria resolverá; é mais'u m' Lycêo, creio que não é um grande sacrifício para a Fazenda Publica. No entretanto a Camará resolverá.