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cipio me pareceu, Sr, Presidente,

Eu, Sr. Presidente, não sei se me deva occupar com a discussão política. A discussão política nesle ponto tem-se tornado perfeitamente financeira. Entre tanio de passagem direi a um illu^lre Cavalheiro que se .senta daquelle lado da Camará, qn<_ pensou='pensou' depois='depois' político='político' offensa='offensa' toda='toda' política.='política.' discutida.='discutida.' iiccôrdo='iiccôrdo' ofjvnsa='ofjvnsa' terem='terem' s.='s.' tem='tem' reconhecer='reconhecer' suas='suas' urna='urna' decididos='decididos' ai='ai' verificar='verificar' importância='importância' peço='peço' forte='forte' devidamente='devidamente' ao='ao' illustre='illustre' acto='acto' as='as' está='está' caracter='caracter' melhor='melhor' esses='esses' pessoal.='pessoal.' apartar-nos='apartar-nos' pessoal='pessoal' questão='questão' razões='razões' quaes='quaes' dos='dos' assegurar='assegurar' carece='carece' elle='elle' logar='logar' se='se' por='por' ponto='ponto' movimento='movimento' mas='mas' antes='antes' tenção='tenção' ser='ser' a='a' pelos='pelos' c='c' _-ninguém='_-ninguém' e='e' lhe='lhe' e.='e.' i='i' perfeitamente='perfeitamente' l='l' deputado='deputado' o='o' p='p' todo='todo' actos='actos' datas.='datas.' questionar='questionar' z='z' ultimamente='ultimamente' da='da' com='com' de='de' appa--receu='appa--receu' opposição='opposição' manifestado='manifestado' exactidão='exactidão' mais='mais' sangue='sangue' apresentado.as='apresentado.as' das='das' um='um' me='me' podiam='podiam' governativos='governativos' são='são' actual='actual' s.a='s.a' asserção='asserção' em='em' a-um='a-um' precedeu='precedeu' conclusões='conclusões' _-='_-' esse='esse' eu='eu' hoje='hoje' políticas='políticas' já='já' insisto='insisto' feita='feita' que='que' foi='foi' no='no' frio='frio' factos='factos' questões='questões' tinha='tinha' irritantes='irritantes' uma='uma' muito='muito' occupo='occupo' para='para' discussão='discussão' historiador='historiador' teve='teve' existia='existia' dirá='dirá' allribuiu='allribuiu' não='não' deve='deve' ora='ora' despeito='despeito' historia='historia' nossa='nossa' offendillo='offendillo' os='os' originar='originar' cru='cru' é='é' vigorosa='vigorosa' intende='intende' parece='parece' perdão='perdão' pa='pa' podem='podem' exclusivamente='exclusivamente' tido='tido' queo='queo' ninguém='ninguém' porque='porque' nenhuma='nenhuma'>

Sr. Presidente; nesta discussão parece-mo que se. tem feito um grande consumo, de algarismos; a ari-thmetica não tem faltado para subministrar recurso?, aos dislinctos Cavalheiros, que tèem entrado nesta discussão, e tem-se usado de tal rnodo deste arni-mento, que ate um illustre Membro desta Camará disse — que não eram os algarismos que haviam decidir esta questão. Não acompanhando o illustre Deputado nesta opinião, não posso deixar de dizer que Mie parece qi.e ate certo ponto a questão está ep«r>-tacla. neste campo.

Um illustre Deputado .que se senta naquolle lado da Camará (o Direit»), cuja competência no assumpto de que particularmente se tracta ninguém pôde desconhecer, fez uma distineção que me pare-

V,;,,... fi."__,hii.ll(l— 1íi,r)2.

céu exacta a respeito do Decreto de ,1 de Dezembro. S. K x." disse e disse .muito bem, que nós devemos reflectir, quando quizermos apreciar o Decreto de ii de Dezembro, sobre a occasião ern que esse Decreto foi publicado. Sr. Presidente, isto e exactamente verdade, e direi mais, e este p principio pelo qual nós devemos conceder o BUÍ de indemnidade pelas medidas de que se tracta. Sempre que alguém tem querido tornar nullo o passado, essa pré tenção tem sido sempre uma preterição irrisória: lembra-me que na nação visinha em 18-13 houve a prelenção de decidir que o passado não tinha existido, que as obrigações que se haviam.contraindo não erarn obrigações, que a Politica não tinha sido historia; ma?, Sr. Presidente, triste resultado se tirou de unia similhante" decisão; o resultado foi urna banca-rof.a, .porque não se1 reconheceram as obrigações contraliiclas pelas Cortes ; essa banca-rota era injustificável, e as consequências foram tristes; e eu, Sr. Presidente, que sou inimigo declarado de bancas-rotas, não posso deixar de não intender uma cousa muito simples, isto e', que o passado existiu, que nós não podemos annullar o passado, que- o passado tem consequências, e que nós não podemos deixar de admittir essas consequências, porque o contrario'fora prestar homenagem ao impossível. Ora eu ale certo ponto e.úou na opinião de uni Orador francez que disse — que só o possível e legitimo; o impossível não-pôde .ser cortejado.

Sr. Presidente, não ha duvida que não podemos desprender de nós a responsabilidade que nos com-, pete de podermos na situação actual melhorar aquillo ern que se reconhece um erro. Mas, Sr. Presidente, tenhamos sempre em attenção as cir-cuinsiancias,-em. que se publicaram aquellas medidas, nllendendo a que na época em que foram adoptadas, a única cousa que se podia fazer era adoptar as medidas que se adoptaram, e que e' sempre occasião de'so emendar aquillo que se fez de máo.-

Por esta occasião te:i;-se feito elevadas considerações a respeito' da necessidade que lemos do pensar em emendar a triste situação-cm que' nos.temos achado. Disse-se que o Decreto de ,'í de Dezembro sujeito a nossa approvação ajigmenta os encargos do1 Thpsouro. e que e necessário que votemos os meios de diminuir a nossa divida, e de libertar oThesouro destes encargos, e que demos margem euffícienle pura' o melhoramento da nos-a industria, e isto fez com que alguns dos illustrcs Cavalheiro;, que, tem fallado nesta questão assnsrando-si.; com a nossa (.lívida se appressassem a mandar Substituições pura a. Mesa, suppondo que diminuíam os encargos do ThesoiKO pelo que toca á Junta do Credito Publico. Mas Sr. Presidente, eu devo declarar a V. Ex.a e a Camará (apesar de não ser dos que consideram a existência da divida como um bem) peço perdão para dizer aos que diz»'in que o imposto mata, c a divida vivifica, que intendo que nem toda a divida (.leve atterrar, e a este respeito não estou do accòrdo com o illustre Relator da Com missão de Fazenda, porque nações tem havido em más situações financeiras, que con-trahiram empréstimo?, sem que esses empréstimos fossem destinados para Obras Publicas, mas que contribuíram pa>a a organi?açào financeira desses Pai-zoà, e depois deísa organi.saç'to e que vieram os melhoramentos m a ter i:.>. es. '