O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

( 235 )

volo da Proposta apresentada pêlo Sr. Barão de Leiria, fui vencido, e apezar disso-hei de, era pre-j'uiso da tumlia opinião, defender o Parecer, porque ; lepilo, a minha opinião era que senão fuessccn dis* tincções odiosas entre os Corpo; Scientificos de Ins-,trucçâo Publica ( dpoiados}. Sr. Presidente, em v islã do que lenho ouvido, a Substituição do Sr. De* pulado deve ser inteiramente desprezada como con-Iraria ao que já se acha vencido.

Pàreceiuie icinbem que o illuslre Deputado apre* sentando as razões que lhe pareceram convenientes para apoiar a sua Substituição, oii a sua Emenda, veiu fazer uma ameaça a esta Camará, dizend.o-nos que uma igual pioposiçào já produziu no nosso Paiz a queda de urn Ministério*

Sr. Presidente, esta Camará não se aterra com ameaças, (Apoiados, Apoiados) esta -Camará ha de decidir- como entender em sua consciência, e em attençâo aos argumentos que se apresentarem. Ameaças noSanctuarío da Lei1......Eu pela

minha parte voto ao desprezo as ameaças do Sr. Deputado, rejeito e desprezo laes argumentos, e tudo quanto se possa dizer neste sentido. A Camará quer reformar a Inslrucçào Publica, a Camará ha de querer um centro para .dirigir essa mesma Instruc-. çao, um centro que eira não tem tido, e sem o qual pão pôde prosperar neste Paiz.

O Sr. Presidente:-^- O Sr. Deputudo já está combatendo urna Substituição, que ainda nào está ern discussão ; se deixasse a Mesa funccionar,. evitava-se está questão, e assim nào se fa"z nada; nada se aproveita, perdendo-se lodo o tempo em lues discussões ••( dftoindos).

O Sr. Faro e Noronha ; ^— Sr. Presidente , eu fui o, primeiro que Adisse, qu« linha acqiiiescido áquelle Parecer da Commissâo; mas que a!i mesmo tinha eu exposto qu.jes eram as minhas kiéas sobre a or-ganisaçào do Conselho, as quaes apresento no papel que mandei paia a Mesa. Mas o Sr. Deputado notou que eu nào tivesse assinado o Parecer da Cpmmissão, como vencido; eu pedia a V. Ex.a que mandasse ler o Parecer para ver se algum dos Membros ali vem assígnado , 'e se o Sr. Deputado que acabou defallar, tinha ficado vencido como elle acaba de dizer , em quanto á organisação do Conselho por serem tirados de differentes Corporações de Instuícção Publica os Membros, que deviam compor o Suprorno-Conselho, quo se acha nesse artigo. Ale',m disso, Sr. Presidente, nào me parece quê o-resultado da Commissâo fo-s- algum; mas s.upponho que nào foi mais do quo u;na conveisa, poique a maioria ali tractada nào foi reduzida a Pan-cer. '.Em quanto tu ameaças que o Sr. Deputado disse • que eu fizera a esta Camará, tenho a dizer-lhe, que foi injustíssimo; porque nisso que disse, nào q-.iiz fazer ameaça alguma a esta Camará; eu digo que a jVuçào ha deão sujeitar áquilío que for vencido nesta Casa, ainda mesmo que naquHlo que se vença, não haja muita razão5 nem muita conveniência; porém, Sr. Piesidente, o que eu disse foi, que era para tnim admirável que um objecto de tanta ma-gnjjUide e que devia ler sido meditado por bastante espaço de tempo, se apresentasse aqui no meio de alguns discursos de urn momentâneo enlbusiasruo, excitado pejo fogo mais próprios para deslumbrar do que para persuadir. E' isto o que eu disse, digo e torno a dizer; e o que acho de mais maravilhoso

e' que sobre um ponto .que tanta influencia tem sõ* bre a Instrucção Publica, o Governo não apresen'* ta nesta Camará franca edescubertamente a sua opinião. Pois apresenta-se um Syitema Geral de Ins-trucçào Publica, elaborado por duas Commissões, uma externa, e outra desta Camará, nenhuma delias se lembra da creaçâo de um Supremo Conselho .de Iiistrucçào ; e apenas esta Instituição de tal magnitude é lembrada por um Sr. Deputado, é* logo acolhida, sem mais meditação e exame pelo Governo! Nào lhe importou saber a sua necessidade, ou conveniência : acceilou o que lhe deram..

Sr. Presidente i o Governo parece-se com um mendigo, que está posto ás portas de uma Igreja recebendo todas as esmolas que lhes dão, sem olhar mesmo para ellas, mettendo^as todas no sacco sem niti>mo lhe importar a mào que lhas deiu Para ac« ceit.ir nào e'preciso ter confiança em quem -dá. Seja de quem for, tudo ò que vier e' bom ... Parecia-me que o Governo devia ser mais cauteloso em acceitar estas ofíerlas; e que neste, assumpto elle se mostrou poi extremo imprevidente, adoptando incon-iderada-mente uma idea que não tem ainda meditado. Sr. Presidente, e o que eu,disse, que no momento de enthusiasmo se venceram' umas ide'as que eram de grande magnitude; e quo certamente a Nação se havia de sujeitar a tudo quanto se vencer neste Par* lemenlo, pore'm quaes serão os resultados, veremos. O Sr. Fonseca Magalhães:—.Sr. Presidente, eu vou muito plácido por este marzito tempestuoso, que se agita com um sopro de vento, com que se imaginou uma grande tempestade. Tenhamos cal« ma e pausa , q,ue lá .havemos de chegar.

Sr. Presidente , o que está em discussão e decididamente o 3.° arligo da Proposta apresentada pela Commissão, cujos primeiros dous artigos estão approvados. E sinto muito que se traga para aqui, como questão de Ordem, o Parecer que foi concordado pela Commissão, depois de uma cousa a qtie o nobre Deputado quiz chamar conversa; seja exacta ou não a definição que o nosso illtistre Moraes dá á palavra conversa; o que houve foi uma conferencia officiosa,, onde a mutua confiança entre os Membros da Commissão dispensou a assignatura; e e»ia mesma dispensa devia fazer cohibir aquelles que podem dizer que não está lá o seu nome assignado. Cieio que toda a gente escutará o som que vibra esta corda; e paro aqui.