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ftierítes que poderia haver para se fazeV esta "concessão; roas não obstante-isto eu peço que oSr. Ministro remetia a representação com todos os papeis que lhe dizem respeito, e com as informações que da o Administrador Geral de Castello-Branco, vieram a respeito d'aq»eHe pedido, a esta Camafa, para ir á Commissâo competente e ella dar o seu Parecer.

O Sr. Falcão: —Sr. Presidente, o pedido, de que fallou o Sr.-Deputado, e muitos outros pedidos d'es-ta natureza, estão dependentes.de uma resolução g«j-ral da Camará. A Commissâo de'Fazenda apresentou já uma Proposta tendente a resolver geralmente iodos os pedidos desde 1836 ate hoje: quando a Camará houver por bem de allcnder a este negocio, e V. Ex.a dá-lo.para a Ordem do Dia, então,teT-á lo-gar a decisão (Testes differentes pedidos. ' O Sr. Pereira Rebello: — Mas a representação ainda não está na Gamara, foi- remettida ao Ministério do Reino, e de lá e que hade vir para a Camará: o Sr. Ministro do Remo «suí prevenido, espero que a mande immediatamente.

O Sr. Agostinho Júlio: — Vou mandar para a Mesa irava representação dos Empregados da Cesa Pia do-Porto. Peço aV.Ex.aque a remetia áCorn-H) i as ao de Administração Publica, para que elia de sobre isio o seu Parecer.

O Sr. J. M. Grande:—Mando para a Mesa uma representação da 'Irmandade da Misericórdia da mui nobre -e sempre leal Viíla de Marvâo , pedindo que lhe seja concedida uma parle do edifício do extincto Convento de N. S. da Estreita, silo' fora dos mucos-da Praça, para nelle se collocar o Hospital da mesma Misericórdia. O actual edifício que sorve-de Hospiial áquella 'povoação é inioira-mente destituído d«is condições necessárias para um tal estabeleci mento, e o Convento que a Misericórdia pede e' pela sua posição e capacidade o mais apropriado paraiaquelle fim,

O edifício «io Con\ento, situado «obre penhascos, vasto como e, nàD pôde decididamente achar compradores; e vai n'uma progressiva deteno'açào , e os telhados já começaram a desabar sobre as abobadas : e por tanio.de interesse publico que se conceda á Misericórdia representante, para que não fique reduzido a um montão de ruinas.

Esta concessão além disto e da maior justiça, pó.que e' uma pequena indetonis^açâo dada a urna corporação pia, que prestou durante o memorável sitio daquella Praça pelas tropas do Usurpador grandes serviços aos militares enfermos; ex;, ale'm dis-lo, nm signal >de'reconhecimento dado a uma pó»-voação que com a maior valentia e-patriotismo dedicou vidas e lia\eres pela Causa do Thiono Cons« titucionai, sendo depois da invicta Cidade do Porto o baluarte mais firme e inabalável que se levantou em todo o Reino; cuide ,á constância dos sitiados nas privações e nos boffmnpntos, foi igualada pela sua mti&pidez e valor nos combates.

-Como leve demonstração de apreço por tantos serviços-, -e ião pesados sacrifícios, peço á Camará Q concessão da parle do menciouado edifício , indicada na representação; e que o ruqueiimenlo seja mandado tom urgência á Corntnissão de Fazenda p<_-ra p='p' sobre='sobre' seu='seu' parecer.='parecer.' dar='dar' o='o' elle='elle'>

O Sr. Derramado : — Mando paia a Me»a um ré-queiimento, -assignado «pela Camará Municipal, «e -vários habitantes do Concelho de Aldeã Galiza da

Merceana , pedindo -a esta Camará qxie rejeite & Proposta do Governo para o augmento do subsidio litterario.

Mando outra Representação do Parocho aposentado da Freguezia de Represa, termo da Villa de Montemor, pedindo providencias para que se lhe pague a pensão de 10^000 re'is , que se • lhe pro-metteu por Lei, e não se lhe pagou. Esta classe dVposentados, que se impossibilitaram no serviço da Igreja, merece -realmente muita Contemplação; e eu recommendo-a muito á illustre Commissâo Eclesiástica, á qual peço que seja'remettida esta Representação; porque nas circunstancias deste velho Parocho, que encaneceu no serviço da Igre* já, e do Estado, eslâo muitos outros Parochos inor^ rendo a fome, porque não se lhes pagou o que a Lei lhes piometteu.

O Sr. Crispiniano da Fonseca.' — Pedi a palavra , para mandar para a Mesa uma Representação

• O Sr. Sousa Magalhães: — Eu queria pedir á il-lustre Coamiissâo de Administração Publica, que •desse quanto antes o seu Paiecer sobre uma Representação, que aqui apresentei ha mais de um mez,

• da Camará Munuip.il de Provezende, 'Di-.tncto Administrativo de Vi l Ia Real ; porque e' objecto ur-geiilissinio.

O Sr. Presidente:—Os ilttistrcs Membros daquel-Ja Cornmis-ão ouviram o pedido do Sr. Deputado,

O Si. Gualberto Lopes: — É para declarar a V. Ex.a e á Camará, qtie o Sr. Deputado António Vicente Peixoto não pode comparecer á Sessão , porque está mcommodado

O Sr. f^asconcellos Mascarenhas :—Sr. Presidente, eu quero perguntar ao Sr. Ministro do Reino, se podemos ter a esperarvça de ver em -breve publicado o Código Administrativo ? Esla LPÍ passou aqui um anno nesta e na outra Casa, fo? s^ncciona-jda pelo Poder Real, e ainda senão -acha em exe--cuçâo; isto e urna vergonha, e é piecuo que quanto -antes se execute uma Lei reclamada pela necessidade publica ; pois que a desordem administrativa não pode ser maior em lodo o Reino. Eu fui avisado que um Juiz de Direito de urn Julgado tem feito as-maiote-i violencian, exigindo dos Escrivães de Paiz os inventários, ameaçando-os de prisão, e de outros procedimentos; eu não nomearei este Juiz, porque não conheço quem meescieveu, e eu não «irguirei já mais uma autoridade por factos de que «ao tenha em minha taàos as mais claras provas.