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pá, ou se quer que passemos já á questão do Sr. Deputado Agor-tinho Albano; eu insto'pelo meu requerimento , e quero que V. Ex.a o proponha á Sancruo da Camará, porque se continuarmos assim parpce-me que np-m d'nqui a um mez sahimos deste artigo.

O Sr. P ice-Presidente: —Eu eqtendo que a emenda do Sr. Albano, não pôde estar em discussão; porque pertence a sua matéria a outros artigos; com tudo eu porei á votação o requerimento do Sr. Deputado (O Sr. José Estevão: — Insto pelo tneu requerimento.— O Sr. Presidente: eu o porei á votação).

O Sr. M. A. de Fasconcellos: — Sr. Presidente , eu tinha pedido a palavra sobre a ordem , para pedir a V. Ex.a que fizesse observar o regimento; aos não podemos continuar com esta discussão, da questão prévia, e e para isso que invoco a execução do regimento.

O Sr. f^ice-P residente :—Eu já disse, que entendia muito bem- que a emenda do Sr. Deputado, não se pôde discutir; mas eu vejo que todos os Srs. Deputados qneiem ordem e todos fazem desordem , todos reclamão a observância do regimento, e ninguém observa o regimento; de*ta maneira não pôde continuar a discussão: ( apniados) porque eu não posso tomar sobre mim a responsabilidade de manter a ordem.

Posta á votação a questão prévia do Sr. Albano foi regeitada—Continuou a discussão sobre o artigo 1." 2.°

O Sr. Gorjâo Henriques:—Sr. Presidente, eu o mais qne posso dizer relativamente a este artigo, é que elle está mais que suficientemente discutido, e tudo quanto se di&ser a este respeito não servirá senão para embaraçar mais o andamento da discussão; o que eu de certo não pertendo; aqui não ha senão a mudança d'uma palavra, q no e em vez de reparação, pôr-»e construção j porque a palavra reparação alem de que pode ser uma daquellas que si r vão para cavillar o contracto na sua execução e' contradicto-ria, neste lugar, com a mesma denominação do contracto, quç se intitula—-contracto para a construc-ção, ou reconàtrucçâo dasdiííerentes estradas do M i» nho. O que se pé r tende não é reparação, concerto, por outra remendos (apoiado) mas sim construcçno nova, e depois quando se arruinem, recon&truccãa, o ió para is*o se concederão barreiras, e não para pagar-se esses remendos: por tanto declarado isto que involve verdadeiramente uma idea, e não só redacção como alguém tem dito, creio que se poderá proceder á votação, (apoiados)

O Sr. Alberto Carlos: — Eu net>te negocio desejo votar sempre com alguma claresa; eu tenho algum conhecimento das estradas, que vão do Porto a Braga, e Guimarães: são 3, uma pela Barca da Troffa á Villa Nova deFamilicâo; outra por Aliena, á Ponle de Logoncinhos, e Villa Nova de Famili^ão; e outra por Alfena a Carneiro, Ponte dos Caniços, Villa Nova &. outra para Guimarães á Ponte deSun-ta Anna; outra por Carneiro, ao alto do Fojo para Guimarães. Na 13 a r ca da Trofa que atravessa o rio Ave, não ha ponte; e ate será muito diííicii de construir porque são muito baixas as margens ale muita distancia; e e' passagem perigosa no tempo de inverno; em Lagoncinlios, e Caniços lia excellentes pontes de cantaria; eas estradas vão perentre Ioga-rés muito povoados; e não ha grandes declives, se-

gando me recordo, á excepção de Lagoncinhos para Alfena: mas dahi ate' Viíla Nova de Familicão, ou ponte de Santa Anna se bem me recordo, é ca-minho plano. De Bra^a ale Villa Nova, a estrada foi feita com grande despesa n'outro tempo, creio que dos Araujos, e achando-se hoje muito arruinada terq cm muitos pontos óptimos caixilho», e pontes para atravessar os vales profundos etc.: e cortada a direrçâo ate' por meio de propriedades particulares, como é em Celeiros etc. Ora nç meu entender a estrada de que por agora nos deveríamos oc-cupar era t-ó do Porto a Braga, e a Guimarães, e a meu ver a estrada deve ser commum por metade da distancu, indo á Ponte de Lagonciuhoá, e depois abrindo dois braços um para Villa Nova, outro para a Ponle de Sanl/Anna; porque não só se aproveita a Ponte de Lagoncinhos, mas ficão com-muns as baireiras; e como a despesa de uma estrada deve ser aproximadamente metade de duas, também os direitos da barreira commum devem ficar por metade. Tal qual eslá o artigo não sabemos se a entrada vai pela Trofa, ou se por alguma das outras direcções; e isto não pôde passar peloà motivos declarados. Eu desejo muito as estradas da província onde nasci, e onde tenho a minha família; roas quero que afazer-s» com tanto gravame do povo, sfjão alinhadas capazmente, e que se tomem todas asci;u-tellas, para não impor um tributo, sem interesses que lhe cnrrespondão. Por tanto voto que se adie, eu explique o artigo ate sabermos, quul éa direcção positiva daestrada, que seccntrart.i: para que não aconteça como na direrção da estrada para o Porto que se coiitractou pelos Veigos, ou Carnuda de Angeja, por onde agora sevc que não pôde passar!

O Sr. José Maria Grande: — Eu cedo da palavra sobre a ordem, mas peço a V. Ex.a que me inscreva sobre a ordem 5 e sobre a matéria para quando se tractar do Artigo 5.° porque aqui só falia sobre a matéria quem pede a palavra sobre a ordem.