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não se recebeu proposta alguma a similhánte respeito abra novo concurso para o mesmo fim. Sala da Camará dos Deputados 24- de Maio de 1838. — José da Silva Passos. — Foi approvado.

Requeiro cjue aoGoverno, pelo Ministério da Fazenda,' se peçam os requerimentos da-Direcção da Companhia de fiação e tecidos Lisbonense , a pedir o Convénio de Xabregas, e as informações e mais papeis que houver relativos a esta pretenção. — Leonel. — Foi approvado.

Requeiro que se peça ao Governo que informe es-ta Camará do resultado dos trabalhos da Commiíi-sáo nomeada, na conformidade da resolução das Cortes Constituintes de 25 de Janeiro de 1838 para ir ao Thesouro fazer classificar, examinar a importância, e verificar a existência dos papeis de credito, que tivesset!» estrado rTaquelIa Repartição em consequência das diversas operações, que se tivessem feito depois do 1." d'Agosto de 1833. Sala das Còr-les 29 de Maio de 1839. — Sá Nogueira. — Foi ap-provado* f

• Requeiro que pelo Ministério do Reino seja mandada á Com missão de Instrucçâo Publica a proposta que deu occasião ao provimento da cadeira de Hebreu estabelecida no Ly céu Nacional de Coimbra. — Manoel Sento Rodrigues. — Foi approvado.

O Sr. /. A. de Magalhães:—Sr. Presidente, ea no Sabbado fui obrigado por motivos de saúde a deixar u Sessão diária, e também não pude vir á da noute. Então não tive occasião de exprimir o meu-pensamento em relação á matéria que naqueíia noute se discutiu; é por isso que tomo a palaxra agora, não para fallar da matéria, o que seria muitíssimo impróprio , mas simplesmente para rogar a V. Ex/ que se sirva, quando a ordem do serviço o permittir, dar aqueíla matéria para ordem do dia ; porque convém que seja decidida, ate mesmo por dignidade da Camará. Alli ha não só o interesse publico, mab também ha direitos positivos de particulares. Se o Parecer da Commis,são for approvado, tal como está, ou com modificações, s»e as Estradas são de necessidade "publica, é bom que se faça isso quanto antes; e se não for approvado , porque eu não sei o que a Caniara na sua sabedoria resolverá, também não convém prolongar as agonias dos interessados. Em todos os casos acho que aqueíla matéria, assim como alguma outra de igual complicação e interesse do publico e do particular, deve absolutamente ser decidida.

Assim também corre parelhas com esta a outra matéria dos graus Académicos. Eu não sei qual ha de ser a resolução que a Camará ha de tomar, mas parece-me que se devia quanto antes resolver, porque também julgo um objecto urgente, que está todos os dias encomrnodando as Camarás Munici-paes, e por isso eu desejaria sem fazer injuria á Commissão d'Administração Publica, quê ella quanto antes apresentasse o seu parecer; mas em quanto á primeira não só a Cotninissào deu já o seu ; mas ate' já esteve em discussão. Mando mais para a Mesa um requerimento de vários foreiros da Coroa, sobre objecto de foraes ; peço que este requerimento seja mandado á Commissão ,de Foraes para ella dar o seu parecer.

O requerimento ficou na Mesa para segunda leitura.

O Sr. José Estevão:—-Sr. Presidente, eu lambem queria pedir, que se recommendasse aos illus* ires membros das diversas Commissòes, que com a rnaior brevidade possível apresentassem os seus Pareceres sobre os Orçamentos, porque nós temos uma meia dúzia de semanas só, se tanto; ainda não discutimos senão o Orçamento de Marinha , e a 3.* parte do Orçamento do Reino, digo á 3.a parte, porque foi somente o que diz respeito á Saúde Publica, e estamos aqui ha 6 mezes, o tempo que nos resta é muito pouco; e se o não empregarmos nos objectos mais principaes, que ahi temos, como Orçamentos, leis de Fazenda, e outros, fexa-se a Camará, e nós vamos-nos embora com tudo por fazer: por tanto pedia ás illustres Commissòes que o mais breve que podessem apresentassem os seus Pareceres.

O Sr. Paulo Midosi: — Por parte da Commissão Diplomática declaro que já aqui está o seu Parecer, sobre o Orçamento; o Sr. Passos Manoel as-signou com declaração; não é este Parecer da Commissão Diplomática, que exige mais preça pois que nas Cortes Constituintes já bastantes reformas sofreu , e mesmo agoia mais algumas lhe fez a Commissão, mas sim o Orçamento da Guerra. (Ap~ poiado) agora por parte, da Commissão Diplomática , tenho a dizer9 que não perdemos nem um só momento.

O Sr. Vicente Ferrer:—Sr. Presidente, o Orçamento da Commissão de Administração Publica , está quasi prompto, está»se â redigir o Parecer: não está prompto, porque foi necessário que os seus membros se andassem informando por fora sobre certas cousas; mas eu creio que esta semana se apresenta, e uno o meu voto também ao do Sr, Mídoái (apoiado).

O Sr. Sousa Azevedo:—O parecer da Commissão de Legislação sobre o Orçamento da Justiça está quasi prompto. e esperamos em breve apresen-ita-lo á Cornara, a demora que tem havido tem sido em virtude de informações, que foi preciso pedir ao Sr. Ministro da Justiça.

-O Sr. Joaquim António d'Aguiar: — Tenho a mandar para a Mesa uma representação da Camará Municipal do Concelho da Torre de Dona Chama f acerca do projecto dos vinhos que já entrou em discussão nesta Camará, em que pede que se não aprovem certos artigos relativos ao mesmo Commercio, eu a mando para a Mesa, e peço a V. Ex.a a mande pôr em parte onde os Srs. Deputados a possâo examinar bem , porque ella vem assignada por 67 dos principaes proprietários daquelle Concelho. Mando também para a Mesa outra representação do Concelho da Villa de Alcochete ; peço que este negocio seja remettido á Commissão com urgência porque ha outra representação em sentido contrario, e por isso e' necessário, que a Commissão examine as duas p^ia poder dar o seu parecer. Aproveito também esta occasião para apresentar um requerimento, que o Sr. Deputado Luna já aqui apresentou sobre a petição que existe na Commissão 'de. Fazenda , da mãi de dous académicos, que morreram em defeza da Causa da Liberdade no forte da Lomba: esta Senhora acha-se reduzida á rnaior miséria possível , e então eu pedia á Commrnissão desse quanto antes o seu parecer. • O requerimento ficou • sobre a M~e,?.a para ter se-

gunda leitura.