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"O Sr. PdscOnce/lot Masfrirenhas:—Sr. Presidente, r u tenho-»r»f ahstido de fatiar na questão finan-*>eir

Sr. Presidente, eu sou contribuinte e por mo soo jnunigo de tributos: eu sou lavrador, e esta classe *í h G que £iria , Sr. Presidente, a Opposiçâo >e boje chegasse ao Poder? O mesmo que nós faze-njos ; dia se veria em & necessidade de lançar novas contribuições; p»rque som ellas nào poderia governar

Sr. presidente, eu disse q «e era inimigo de tributos e de novo o repilo e declaro, que, se estivesse ttçsta Camará, votaria conlraai-guna, que se propõe; porque os considero muito ruioosos, e que facilmente -podenão s,er substituídos por outros -menos vexa-livos; mas em qua-nto ás s.ix.as é convicção minha , q.ue estas devesa 'subsisti* não só como »« propõem DO Artigo em discussão, mas couio existiam no antigo re,giroen. , ' . ; O tributo das sizas e' o coevo a JVÍouafcUin , o ijiiais 'coasUUipional, e o que men-os pesado e aos povos, porque elle carrega principalmente sobre as cJusátfs ricas.

Sr. Prti&iden-te,, *ÍM sei que selem chamado o sentimentalismo: querendo-se fazer v-er a desigualdade de um l/i^ut^ que vai pezar unicamente sobre os desgraçadas, que, se achuo, na« tristes ,circ«>cnstaucias Ue vcndeiem o* íe4is bens. Sr. Pfesidente, se eupar-iiUiasse esta convicção, dec|aro os Srs. Deputados, que se assentam ti'aquelle lado da Carnaj-a: ^na*^ Sr. Presidente, os desgraçados que vendem, tonto recebem hoje quo se paga uruarsjza módica, como recebiam quando a siza era avultada. Em regra, Sr. Jrresidente, só queui vende setn precisão recebe o justo preço da anã propriedade': .o de&graçado^ ou & mão adrasnia-Uador p que q.ue r e dinl»e|ro, e sujeita-âe a todos os sacritJcics,

_. Sr. Presidente,, diz.se q«e só os desgraçados car*-regauí com este tributo, e perguntarei eu nào se paga siza das troça*? B quem faz as trocas, são os ricos ou os .pobres? -Estes de certo não; porque ninguém deseja trocar com «lies os farrapos e a indi-

ovn< 1,1. Q<_:fm a='a' avull.idos='avull.idos' os='os' gnero='gnero' correntes='correntes' lern='lern' ricos='ricos' pnique='pnique' siza='siza' _09='_09' qtie='qtie' mais='mais' n.o='n.o' estes='estes' paa='paa' pobres='pobres' das='das' nfu='nfu' om='om' o-='o-' são='são'> para vender, e nem •dinii«iro para ns comprar.

li'i SHÍ, vSr. Presidente, que se bradará d'aqi>elle lado d.i CamnTa — Quereis ressuscitar as alcavalas, e os vfxnmes do antigo regirorn? Mas eu perguntarei: quem votou as contibuiçòes municipaes? Não são estas um grande vexame pelos objectos sobre que recahem , e pela maneira que se cobram ? Ide Srs. a essas Vi lias do Reino, e as vereis cobertas de niaisins, exigindo os impostos applicados aos municípios l

Dif-se-ha que o tributo das sizas vai empecer a circulação da propriedade; isto até certo ponto poda ser exacto; mas não e o pagamento da siza quem embaraça a circulação da propriedade; a verdadeira causa são a existência dos morgados, e dos pra* íos de nomeação. Quereis vós Srs», que a proprie* dade circule? Extirpai estes dons cancros da sociedade; uma folha de papel vos e bastante para fazer este grande serviço ao Paiz.

Br. Presidente, o typo das nossas circuinstancias e excepcional, para buscar a origem d'ellas seria preciso ir mui longe; mas o facto e a sua existência, e a necessidade das novas contribuições. O Governo deve ter feito um tão grande sacrifício em propor os tributos, como nós o fazemos etn vota-los: o caso está, Sr. Presidente, em fazer a escolha d'aquel-lesquespjarn menos onerosos aoa povos, e como eu considero um destes a siza; por isso a adopto como ella ae achava estabelecida no antigo regimen, e não poiso deixar de jamentar a i

Não direi soais, Sr. Presidente; e aitenla a importância da matéria, eu penso nã