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quantias que tem de pesar sobre a verba para material) será possivel concluir até ao fim do anno economico de 1853 a 1854 os concertos de todos os navios do estado, que precisam e merecem fabricos.

2.º No caso de não serem sufficientes para o referido fim Os meios propostos, qual é a verba supplementar, que será necessaria, além das respectivos do orçamento, para que o arsenal de marinha fique em circumstancias de poder até ao fim de 1853 a 1854 concluir os fabricos dos navios do estado, que os precisam e merecem, lendo em vista o estabelecimento de todos os agentes e meios de operar indispensaveis para o fim indicado — como adoptar um plano inclinado a uma das carreiras do arsenal — preparar um navio para barcaça — comprar as madeiras proprias, e mais material — pagar os trabalhos aos sabbados — as empreitadas, ou quaesquer outros meio, que em logar destes se julguem necessarios» — Arrobas.

Foi enviado ao governo.

2.º Requerimento: — » Requeiro que se peça ao governo, que pelo ministerio da marinha se envie com urgencia a esta camara a informação da maioria general sobre se os seus vapores Aigos e Lince são proprios para o serviço de fiscalisação no ministerio da fazenda na costa do Algarve era todas as estações.

No caso de não serem proprios para esse fim quaes são os motivos, porque são assim julgados, indicando quaes são os inconvenientes, que se podem seguir de os empregar neste serviço, e qual o serviço em que podem com vantagem ser empregados.» — Arrobas.

Foi remettido ao governo.

3.º Requerimento: — «Requeiro que se peça ao governo que pelo ministerio da fazenda se envie com urgencia a esta camara uma nota do custo primitivo e mais despezas que se fizeram com os vapôres, Argos, Lince, e Tojal, até armarem promptos para o serviço do ministerio da fazenda.

Qual era a idade do vapôr Tojal quando foi comprado pelo governo portuguez, e em que serviço se empregava. « — Arrobas.

Fui remettido ao governo.

SEGUNDAS LEITURAS.

1.º Requerimento: — «Tendo eu pedido que fosse remettido a esta camara um mappa do vinho e agoardente exportada para Africa, acha-se remettido pelo governo, o dicto mappa na secretaria; e por isso roqueiro que seja remettido á commissão do agricultura.» — Visconde da Junqueira.

Foi admittido e logo approvado.

2.º Requerimento: — «Requeiro que o projecto sobre vinculos que apresentei na sessão de 19 de abril passado, seja publicado no Diario do Governo — Visconde da Junqueira.

Foi admittido e logo approvado.

3.º Proposta. — Proponho que o sr ministro da fazenda seja convidado para fazer inserir no Diario do Governo:

1.º A conta do que tem entrado no thesouro, pertencente no producto da propriedade nacional, vendida em virtude do decreto de 30 de agosto de 1852, com designação das especies, e declaração da existencia em cofio.

2.º Uma igual conta do rendimento do contracto do tabaco mandado entrar no thesouro publico por decreto de 9 de Outubro do 1852, com declaração da sua applicação e existencia» — Carlos Bento

Foi admittida e logo approvada.

4.º Requerimento: — Do sr. Silvestre Ribeiro, para que o governo remetta á camara todos os documentos officiaes em virtude dos quaes se restabeleceram as relações entre o governo de Portugal e a legação do Brazil em Lisboa.

Foi admittido.

O sr. Ministro da fazenda (Fontes Pereira de Mello) — Sr. presidente, o negocio a que se refere o requerimento do illustre deputado, é da competencia do ministerio dos negocios estrangeiros, e neste momento não está presente o meu collega daquella repartição. Posso dizer a v. ex.ª, e á camara, que o governo não tem duvida em mandar, como se pede, a cópia da correspondencia havida entre o governo de Portugal e o do Brazil, sobre a questão a que se refere o requerimento; mas o que não posso dizer desde já, é se será opportuno mandar o governo immediatamente os documentos, que o nobre deputado deseja. Se s. ex.ª tivesse a bondade de esperar pelo meu collega, que de certo virá aqui hoje, e é mais competente do que eu, elle diria sé neste momento podem mandar-se os documentos n que allude o illustre deputado.

O sr. Silvestre Ribeiro: — Convenho em que se espere pela presença do sr. ministro dos negocios estrangeiros, quanto á opportunidade de apresentar esses papeis; peço, comtudo, a v. ex.ª que, Jogo que s. ex.ª chegue, se tracte deste negocio.

O sr. Affonso Botelho: — Sr presidente, oa povos do Douro, tendo-me confiado a sua procuração, para os representar no parlamento, no momento em que os decretos de 11 de outubro do 1852 alteraram a legislação que regulava o commercio dos vinhos daquelle districto, offereceram-me um posto de honra, que eu não devia rejeitar; por isso procurarei todas as occasiões de corresponder á confiança que em mim depositaram, e com esse fim tenho a honra de offerecer dois projectos de lei, fazendo algumas modificações no decreto deli de outubro, especialmente substituindo os artigos 4.º e 5.º daquelle decreto. Peço que elles sejam impressos, e os seus relatorios, no Diario do Governo, porque no adiantamento em que está a sessão, já não será possivel tractar desta materia, mas habilitar-se-ha a opinião das pessoas interessadas. Não quero cançar a camara com uma exposição mais longa, só pediria aos meus collegas, que desejam instruir se nesta importante materia, que lessem a discussão que precedeu a lei de 21 de abril, e o ultimo discurso pronunciado na camara hereditaria pelo sr. visconde de Castro, uma das mais solidas intelligencias que eu conheço, e um dos homens mais competentes para ser ouvido nestas importantes questões.

Peço, pois que os projectos sejam impressos no Diario do Governo com a brevidade possivel.

Ficaram para segunda leitura

O sr Vasconcellos e Sá — Todas as nações civilisadas estão fazendo os maiores sacrificios para melhorar as suas vias de communicação para passageiro, e mercadorias; por toda a parte se construem caminhos de ferro, estradas empedradas e canaes; nós desgraçadamente ainda não temos nem estradas empedradas, o os nossos rios navegaveis são os que a natureza fez taes: ainda não conhecemos a primeira