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nho a minha convicção, e julgo devo ser a caprichos, duvido sempre das minhas ideas ; porque só as dtscus&ôes podem illucidar o» negócios; muito mais na falia d« sjfiicientPS dados estatísticos: e se me apresentarem argumentos que me convençam da falsidade doa meus raciocínios, não serei tão tenaz j que não ceda da minha opinião; porque ò meu desejo e' acerlar.

Sr. Presidente, eu entendo que pugnando p>la T<_-gp.tçâo petição='petição' governo='governo' consideração='consideração' novo='novo' apresentar='apresentar' incentivo='incentivo' pelo='pelo' tuo='tuo' projecto='projecto' rei-no='rei-no' boas='boas' conformes='conformes' isto='isto' ião='ião' sons='sons' dllegam.='dllegam.' presidente='presidente' como='como' suas='suas' estou='estou' ellasnão='ellasnão' ao='ao' neste='neste' pessoas='pessoas' as='as' tabele-cc='tabele-cc' lamentar='lamentar' partt-s='partt-s' seja='seja' sua='sua' parlamentar='parlamentar' sincera='sincera' al-çutnas='al-çutnas' questão='questão' espero='espero' comrncrcio='comrncrcio' faço='faço' differentos='differentos' por='por' se='se' si='si' iíjustiça.='iíjustiça.' rasõesj='rasõesj' inporlancia='inporlancia' apreciável='apreciável' respeito='respeito' mas='mas' _='_' a='a' preconceito='preconceito' d='d' porem='porem' e='e' representações.='representações.' j='j' deputado='deputado' expender='expender' o='o' p='p' adverti-lo='adverti-lo' tenho='tenho' associações='associações' beneméritos='beneméritos' regeição='regeição' dififerente='dififerente' da='da' qurindò='qurindò' teôho='teôho' lodn='lodn' com='com' respeitosamente='respeitosamente' de='de' discurso='discurso' falto='falto' do='do' mais='mais' dirrilo='dirrilo' dar='dar' franca='franca' me='me' um='um' maioria='maioria' mesma.='mesma.' gratidão='gratidão' são='são' eéta='eéta' corpo='corpo' pau='pau' escolhessem='escolhessem' em='em' cidadãos='cidadãos' ideas='ideas' todas='todas' es='es' sr.='sr.' caruaru='caruaru' advogar='advogar' este='este' pedea='pedea' na='na' deste='deste' conhecimentos='conhecimentos' debalde='debalde' ariimarant='ariimarant' direito='direito' carreira='carreira' que='que' constituição='constituição' causa='causa' coadjuvar='coadjuvar' maá='maá' esperâo='esperâo' projecto.='projecto.' persuadido='persuadido' occasião='occasião' para='para' devo='devo' apresenturào-sè='apresenturào-sè' talvez='talvez' fundados='fundados' muita='muita' quíiai='quíiai' não='não' significo='significo' meu='meu' commerciaes='commerciaes' honraram='honraram' signatários='signatários' só='só' á='á' representações='representações' os='os' motivos='motivos' membro='membro' grande='grande' quando='quando' respeitáveis='respeitáveis' favor='favor' serviço='serviço' inou='inou' dessas='dessas' minha='minha' tendo='tendo' escolheram='escolheram' constitucional='constitucional' porque='porque'>

- Lamento bastante que esta questão aqui viesse debaixo de tão Lrislei impressões, de Lei de meios; quando sào patentes as dilificuldadus e falta de recursos , em que está o Governo; e lamento muito muis que esta medida poisa de algum modo ligar-se autua questão política.

Sr. Presidente, saiba i> Carnafa que tendo-se publicado o Decreto de 16 de Janeiro de 1837, quô consignou1 o privilegio de 15 por cento de favor aos géneros importados debaixo da Bandeira Portugue-za , cora Quanto nó seu Relatório se faça referencia a uniu Repiésenlaçâo da Associação Mercantil de Lisboa, a medida não foi por ellá só aconselhada: a Associação zelo'sa pelos interesses do Commercio, e persuadida dê que ussitn os promovia, representou á Dictadura de 1836 que conviria que o Governo Portuguez , a exeulplo d'oatras JSTaçòes da Eiíropa , concedesse utn beneficio ú nossa Bandeira ; não indicou o melo, deixou isso ao seu arbítrio; esperou ludo dos seus princípios ide patriotismo. O Governo que fez, Sr. Presidente?

O Governo o que fez?... Mandou ouvir Cidadãos beneméritos, pessoas que muitas vezes lho lêem dado con&elho ern matérias de grande importância; mandou ouvir a Con)missão geral de Fazenda, ca Coinrnissão encarregada da reformadas Alfândegas; e só depois destas consultas, e de haver firmado o seu juízo sobre icnparciaes e doulas informações confeccionou , e lê véu á approvação de S. Magestadé o Decreto de 16 de Janeiro de 1837; Decreto que assim como todos as outras Leis da Dictadura foram approvados nas Cortes Constituintes.

Apesar das vantagens que o Decreto offerecia, VO£. 7.°—SETEMBRO—1841.

por algum tempo os Porluguezes duvidaram empregar fundos na construcção de Navios, hesitaram se deviam encetar qualquer carreira, receosos que, depois de terem applicadb a isto grandes capitães, de1 um golpe de pena se derogasse tudo, perdendo-se assim muitas esperanças, e estragande-se grandes foi tunas; c isto porque?.. . Porque o nosso estado^ nesta infeliz Nação, e sempre de duvidas; não hÚ estabelidade i e todos os dias se receia do que pôde acontecer no dia futuro; não ha certeza, nemcon-vicação de qual ha de ser o Systema do Governo £ desconfia-se de tudo, e todos os dias ha muis rã soes para duvidar; e deste desgraçado estado cTincerte-*za resulta que o Capitalista, o Negociante , o Pro-prietuiio clc,, aiodu qde presuma grandes interesses, não quer empregar o seu capital neste Paiz, temendo que o prejuízo seja rriaior do que os lucros, que por ventun pôde ler de suas expeculaçoes. Desgraçado Paiz . '. . desgraçado Governo, que não conhece os seus interesses ! . . '.

Entretanto depois que o Decreto foi approvado nas Cortes Constituintes, restava a esperança que^ó uma Lei do Parlamento o poderia derogar ; restava esta esperança, esta garantia; e, Sr. Presidente, e a única esperança que ainda têem ; é a única para que appellam os que representaram, persuadidos que nenhuma das Camarás Legislativas sé abalançará a dar o arriscado passo de derogar âcjuel-la Lei, de»triiindo d'uma vez a navegação Portu-gueza; prejudicando mui gravemente os Capitalistas, Negociantes, e Proprietários ; ferindo tantos interesses creados, defráudando-os, reduzindo á miséria milhares de famílias, e iodas as classes

Posso dizer sern receio de ser questionado; posso dizer que a Bandeira Portugueza e hoje quasi privativa importadora de mercadorias (apoiado), e lembrem-se que por ofa este Paiz é mais consumidor que exportador; do que resulta que os géneros 611 mercadorias, que aq'ui se consomem pela maior parte são frríportíídosém Navios Portuguezes. (*4poia* dos],

Á nossa Bandeira que ale' aqui estava liiriitadaá triste íjavcgação da Costa, já apparecè nosdifferen-tes Portos do Báltico, em todos os differentesJPor-los do Norte, noa differentes Portos do Mediterrâneo (apoiado , apoiado) , e e mais para admirar, que os nossos Navios ha pouco nã*o tinham que fazer, é hoje demòram.se ás rerhessas , esperam-se , e fretam-se de preferencia para conduzir aã mercadorias (Uma vm — apoiado ,; é verdade).

O Corpo' do Cotmríercio com tão felizes auspicioá ânimou-se a seguif esta vereda, auguientoú a Construcção; e oque succedeu, Sr. Presidente?.. Succe-deu que imrtiediatamenle acabou a desgraçada emigração dos nossos Artistas, Consti actores, e Marinhei-ros, que não tendo aqui em que ganhar pão, hiatri procura-lo a sítios estranhos e longiquos. (jípoíados.) Sr. Presidente , esta razão e para mim de muitíssima importância: a Carríaia também não pôde deixai' de alteride-ln, muito mais quando se lembrar que não ha inuílo lernpo, que uin dos Srs. Deputados dos Açores pcdio uma Commissão d'inquento, para conhecer os motivos da emigração, e estado desgraçado daquellas Ilhas; {mm,ediatamente foi vo-