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'-ta d a-a Proposta, ,tR03trando,-se. desejos d'e conhecer as causas, a fim de se providenciar como é mister, para afugentar lào grande mal; e agora qiue existe uín meio de evitar a emigração nó continente , não espero que a Cambra seja coatrad-icíoria , concor-lendo paia se awgmvntar nos portos destoa Reinos, o que ate' pertendcu «Miar. (Apoiado.) Sr. Presidente, o Decreto de 16 de Janeiro de 1037, no meu in'odo de entender ^ veio fa?er nascf-r no commcrcio mantimanrna n-uvu e'|boca; (apoiado) começaram todas os classes a sentir as diffeicnles e sensíveis vantagens de tão nacional e pconomica1 piovidencia; e se por algum tempo houve o receio das represálias, das retaliações, já se pôde dizer haver caducado. •Feirei por demonstra-la, e direi q.ue na rocas!ao em (jiie o« nossos navios começaram a exportar os vinhos do Alto Douro, e que o Conselho de Londres Jinçou um direito addicional de £Q por cento, isto e mais um quinto além de 9 pences pela diíTeiença da tonelagem, contada segundo o Decreto de 14? de Novembro de 1836; estou persuadido que oa agricultores immediatamente seressentiram disto; julgaram-se ,tal vez pé; didos; aUiibuirarri este successo aos direitos ttiffel encimes; e acreditaram que cl!es vinham embaraçar a expmiiaçâo dos vinhos do Alto Douro. Mas quando viiarit que o jinvio Portugoez não exportava os vinhos do Alto Douro, em consequência da maioria de direitos, e que o coraorercio imo sotfriá por serem exportados nos navios estiangei-ros, o receio das represálias, e retaliações desvarie-

Sr. Presidente, quando todos estavam acoutados á sombra do Lei, quando o comtnerc'o começava a colher o resultado de suas especulações, o que já era bastantementc sensível, apparece este Projecto de Lei; e apparece este Projecto de Lei como ?... Sem que fos^e acompanhado de dados estatísticos, e das razões que sugenrarn e>íâ medida! ! ! Foi apresentado pelo Governo do mesmo modo a esta Camará ! !! E assim isolado o apresentou também a illuslre Commissão Interna !!.;.. Debalde se pugnou pelo adiamento- da sua discussão , ate que se jmpiimissem esses 'esclâiecimentos; porque apesar de os ter o Goveino, e os ter su b ministrado ás differentes Co m missões de Fazenda, não eram cerniu-do conhecidos de todos, e n-ãq'sei como se. pôde dispensar o seu exame ; mus a Camará não annuía a isso ; veio esle Projecto paia tfqui bem se ter consultado aq;uellas pessoas , e corporações que ò deviam ser!!«. Sr. Presidente, sobre diflerenles nego-cio-s não menos impoitantes. do que este têern sido cpnàtantemente consultadas diRelentes corporações, differentes associações , que por sua pratica podérn nmitas vezes dirigir o Govci.no nas. suas opiutôes; e verdade que alguém honlem disse, que não. era de opinião consultar estes Co; pôs, isto disse um Sr. Mini sli o; porem pcrmita-me S.KEx.a que lhe responda, é unia theoria que vai de encontro á pratica que S. lix.a deve ter adoptado, e senão é assim ;

ta importância consultando esta Associação; muitos até já vinham informados pelaCommiSàão das Pautas , ou outras corporações ; sobre estas consultas o Groverno forrou o seu juízo; e quasi sempre tem seguido a opinião desta Associação, louvand^-a pelo «eu zelo e interesse pelo bem publico.- Sr. Presidente, pela falta que temos de Tribunaos consultivosy o Governo não pódedeixar de seguir a pratica atéao presente adoptada; e da manena porque as nossas cousas estão constituídas , não se pôde tomar uma medida desla natureza, sem que sejam ouvidas asdif-feientes corporações. (sipoiados.) O Governo e verdade que sobre os differentes negócios que lhe são presentes, pôde ouvir os Procuradores da Coroa, e Fazenda; mas com quanto respeito de- coração esses insignes jurisconsultos, devo di?er que elles não podem ter conhecimentos especiaes, de todos os negócios quantos lhes são coimueihdos; po-n consequência, o Governo piecisa ,. e deve ouvir os conselhos daquelles que Icem a pratica dos negócios, que têem tanto a peito como o Governo o bem da Pa« tria, e que são 03 primeiros interessados no betn deste P ai z. (^apoiado.)

Sr. Pressidente, eu'já disse que as esperanças estão no Parlamento. Eu já disse em outra occasião que a Nação está sempre COHJ os olhas abertos só-» bre nós, que ha de julgar-nos seguado os nossos actos. Parlamentares , e se por ventuia a resolução desta Camará for favoíavel, corno, desejo que seja ; quero dizer se esta Camará rejeitar o> Projecto, será abençoada de todo* esses Povos ; e de todas e

•Sr. Presidepte. fiUaí da fome; e da miséria, vem

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