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Requerimento não estava em discussão ; 'quando fiz esta advorlencia o Sr. Deputado ficou admirado, e rsto não e para estranhar, já que rios quando falíamos, admiratim-nos qiíando nos fazern qualquer reflexão porque sempre nos persuadimos que ternos razão; no entretanto eu fiz a minha obrigação: e por esta occasiào devo declarar á Camará que quando estou naquella Cadeira não tenho mais ai-lenção por este, ou por aquelle lado da, Camará ( /l Aviados ) : para m i m todos são Deputados; porque, Sr. Presidente, quando tne sentei nessa Cadeira foi porque tive a Maioria na minha eleição, e por isso devo ter a confiança, da Camará: e no momento em que a Camará assente que não tenho a sua confiança, nem mais um momento ali me hei de demorar, li-pcro com tudo merecer a sua indulgência se aigunia vez me lenho desviado do cumprimento dos deveres que me competem.

Faço esta declaração', e estou firmemente resolvido a não voltar mais áquelle Jogar, logo, que a Camará por qualquer acto seu pareça rerirar-me a s,iia confiança.

Direi (iiiíidrteule que a queixa c/o Sr. /lugusío-Xnvier foi injusta, e imrne/ecida da minha parle; visto que cumpri sunpíesujente com o meu dever (Apoiados /. ' ' '' '

O Sr. Xavier da Silva': — Sr. Presidente, eu não cen-ufei o Sr. Deputado Secretario, a quem respeito, e de quem sou particular amigo ha mui-1 los ânuos, parece-me que me expliquei de um modo que todos entenderam. O facto é o seguinte: quando o Sr. Deputado Azevedo mandou para a Mesa a Representação , eu pedi a palavra e o Sr. Presidente sem saber para que eu pedia a palavra disse » não lhe posso dar a palavra-» eu não tracto de me desculpar , tracto de apresentar o facto tal como foi. Sr. Presidente j eu pedi a palavra sobre este objecto; mas .quando V. JEx." me deu a palavra sobre a ordem não disse, nem fiz allusâo alguma ús intenções dos Srs. Deputados, referi um facto comigo succedido nesta Casa, e que estou convencido que procedeu do modo, porque a Mesa dj-rigiu essB questão, e entendo que estou no meu direito para quando uma Reoresentação e apresentada pedir que ella s^ já rem.-tlitia á Cornmissão , í;4o não e' estar fora .da

O Sr. {'residente: — O Sr. Deputado se queria a urgência, devia ter pedido a palavra sobre a ordem. Este incidente esto acabado, a Camará avaliará quem tem razão (Apoiados.) Por esta occa-sião peço desculpa se algumas- vexes me excedo; pois st; o faço, não e' por minha vontade, mas porque me obriga a dignidade do logar que occupo.

O Onídor :— Estou satisfeito com essa declaração.

O Sr. Silva Cabral:—Sr. Presidente, mando para a Mesa um -Parecer da Commissào de Fazenda, sobre vários pedido* de algumas Camarás Mu-nicipae?, principalmente da de Estremoz acerca de alguns iBens Nacionaes. O Parecer conclue mandando remetter ao Governo estas Representações em Avista do que se tem adoptado.

'O Sr. Beirão:—Sr. Presidente, eu pedi a V. Iix.a a palavra para quando estivesse presente o

Sr. Miniàlro dos Negócios Estrangeiros,; porque pertendia fazer-lhe uma Interpellação. Ha uma grande necessidade em que esta Inlerpeilação se faça , principalmente para a Praça d« Lisboa a qual , para beneficio de suas speculações. depende essencialmente da resposta cathegorica que S. Ex.* 'der. , .

O Sr. Presidente: — Eu creio que já se ofiiciou ao Sr. Ministro a esse respeito: entretanto os Srs. Deputado* tem o direito de o lembrar na hora conveniente , sendo desta maneira uns fiscaes do seu direito. . .

O Sr. Sifaa Sanckes: — Sr. Presidente, vários habitantes da Freguezia de S. Vicente de Sousa , e da Freguezia de S. Martinho e pequenos povos ,do Concelho de Felgueiras, sabendo que á Camará tinha vindo do Concelho de JBarro.za unia Representação para, que estas duas Freguezias se unissem ao dito Concelho de Barroza : representam contra esta parle da desannexaçâo , e pedem para continuar a pertencer ao Concelho de Felgueiras, ao qual sempre tem pertencido, e querem pertencer, por farias razões que c/esen volvem. Mundo a /íepresen-Ifição para a Mesa; e pedirei que seja remeMida ao Governo;, se por ventura, como creio, a Camará fá deliberou que Representações desta natureza lhe fossem remettidas.

O Sr. A. Martins:—-Peço a V. Ex.a que haja de mandar fazer segunda leitura de um Reqneri-rnento meu, u;ue está na Mesa. (Vide Sessão d'hon-tem.) •

O Sr. Secretario Peixoto: — Não se tem lido , porque se entendeu necessário que estivesse presente o Governo.

Peita logo a leitura, não foi o Requerimento ad-inittido á discussão.

PRIMEIRA PARTK DA ORDEM DO.DIA.

Coritinuijçáu da discussão do Projecto íV.n 79.

O Sr. /''elix Pereira de Miigni/iâes:—Sr. Presidente, e' debaixo das mais graves impressões que me proponho.combater esle Projecto; -porque estou convencido de que elle e indecoroso. ;