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miss&o «lê Guerra se descuidassem tanto era acudir aos seus cama âd^s. E pôr esta occasião teriho também o sentimento de contrariar uma asserção, qúé foi feiu por uu> Sr. Deputado, Membro da Com-rmisãò de Guerra-da primeira vez, que eu fallei sobre esta peftençãa-, quando disse, que esies. Offi-ciaes .estavam n'um atrazo .ião grande: o . mesmo Sr. Deputado, (d..qubll«'Judo direito) -dissec= que isto não era exacto t= , e duse , .creio tu , =que eé-lavaa» p-igos do mesmo modo que os outros^=. OM os requerentes e$creveram-me .outra vez, e disgeraoi-me que o qu.e lirvha dito S. S,a não era exacto, e que o que ell^s tinham affirma/lo era.exactissimct. Tenho a sua Representação na.mão, está asMgnada por elles: e p4>sso manda-la para a Mesa, ou uioíi-tra-U aos Srs. Depurados que a quizeren» ver.

'O Sr. Agostinho Júlio : ?-~ Pedi a palavra, não para impugnar o Parecer daGommissãoj pejo contrario, vejo com .prazer , que os-ilkusíres Membros da Com missão de Guerra tornam muito a peito a sorte de seus camaradas, que reconhecem a sua> justiça e fazem quanto está ao seu alcance para os- ré-cormimidar á consideração dó Governo, a fim .de que este lhes faça aquillo que a Lei e a rectidão pede.

Ouvi accusar a Cormnissão de Guerra de deslei* Xo , por se não ter occupado deste objecto: pare-ce-mp que algum do, illustres Membros da Com* missão responderá a esta accus çào ; mas como sé lêem passado comigo alguns factos a este respeito, posso asseverar que desde a primeira vez que fal* lei sobre este negocio a um Membro da Cornmis-, são de Guerra, o Sr. Folque, numediataiiienle o parecer se deu e foi para a-Mesa. Por conáequen-cia a CointniSí>ão não merece a inculpação quê se lhe fez,....

(O Sr. F. Fulfjue: —'Este parecer foi para a Mesa eij) 19 d'Agosio; por consequência tpnlio respondido a respeito do desleixo da Comtu.issâo de Guerra.)

O Orador:—Eu dão increpei a Comtnissâo de Guerra, antes contrariei a asserção que se tinha feito contra ella.

Ora agora, eu pedi a palavra para fazer ao Governo algumas pergunta* a este respeito. E' certo que os OQiciaes da 3.a e 4.* Secção da 3." Divisão militar) e mais alguns, lêem urn atraso de 21 me-zes, segundo elles dizem nas carias, que: nos remei-te rã iru Perguntava eu qual era a razão, porque he tern feito uma ^excepção tão odiosa a respeito destes militares, que'pelas suas circumstaricias d viam me* recer mais alguma cousa ? Parece-nie que ninguém nesta Camará ignora os serviço-, que elles piesta-ram a prol da Causa da Liberdade, e paiece-me que, á proporção, que sé paga ás outras classes do Estado, aos Juizes de Direito, Desembargadores, Officiaes de Secretaria e todos os outros etíi^rega-dos, se lhes devia pagar igualmente, porquanto parece-me, que o Sr. Ministro da Guerra não pôde ignorar o estado de miséria, em que elles se acham, vislo que ninguém lhes desconta ; de afgims sei

razo

excepção 'odiosa contra estes honradoâ

.£u oijvi ler na.Mesd. um orneio, respondendo á uma pergunta que fez um, Sr. Deputado, e, nesse òfficio. diz-se =±:que -o Governo tem feito todas as diligencias, corri o Banco par^ elle fazer o desconto, mas que elle não tem querido. =:Não rtie satisfaz pore'm essa resposta; porque se o. Governo ti-ve^se coritraclado com o Banco, para qtie elle com-prehondesse também , nos descontos estes militares, ò Governo nos paga mentos qne fizesse ao Banco hai via^ de dar-lhe mais dinheiro que lhe lem dado; e então qual e a razão porque o Governo, quando paga por exemplo urh mez ao Banco, não paga um mez a estes militares?,

Ainda ha outra cousa que desejo saber. Diz-se geralmente; não ha meios para .pagar a estes Offi-cia«s ; ina.s- estes SI mczes não são já mezes decor-udos , a reâpeito dos quaes já nos Orçamentos sé votaram meios l Então porque se distratmam as quantias appliçadaç para esta verba ?

Desejo poj- tanto saber a razão porque se têm feito excepção^ a respeito destes Officiaes , que por todas as considerações devem merecer muito respeito. Etn seguncjo Jogar desejo saber a razão, porquê quando sé paga ao Banco um mez } não se paga igualmente a e,ita ciasse. Em terceiro logar porque motivo, comprehendendp.se no Orçamento receita para esta despeza, não se fez applicação dessa receita , uma vez que estava destinada para este pagamento,.

O Sr. J, À. de Magalhães: — Sr. Presidente j ao mesmo tempo que eu estou convencido da justiça, que t.êem estes, reclamantes ; porque fui eu mesmo quq há dous mezeâ apreáentéi a sua representação a esjla Camará, é recebi ultimamente carta se-mhhanle áqiijellas, que eu creio ^êem recebido outros Srs. Depurados, obèervo que fui agora informado por úrn dos Membros da illustre Coramissão de Guerra, de que dééde 19 d' Agosto existe o seii parecer na^esa; fui informado também de q«e esse parecer é como exactamente se podia esperar da (Ilustre Conunissâo, isto e', que acha justiça na petição dos supplicante^, e que devem provisoriamente entrar ,no desconto, que se faz no Banco, em virtude do contracto que o Governo fez com elle. Parecia-me por tanto que a interpellaçãò, e tudo p mai$, que se possa dizer a este respeito, não seria tão efiftcaz coroo o chamar-se á discussão o Parecer da Cqmmisção, e a Garoara tomar agora conhecimento delle. . . ; .

O Sr; ^Presidente: — 'O parecer da Commissãò e' o que está em discussão; mas os Srs. Deputados, que tinham palavra para interpellaçÔes , corno era sobre o mesmo objecto, tiveram a preferencia ..... O Sr. J. A» de Magalhães : — Só se se leu , é foi quando eu eslava fora da Salp,

O Sr. Dias de A%eoedo{. — Não faço uso d,a Pa-lavra, porque eu queria ponderar a S. £lx.a que estava em discussão esse Parecer.

O Sr. .G avião : — Creio que o Sr. Ministro da Guerra pedio á palavraj e tendo eu a dirigir-lhe algumas pérguujas, parecc-mè que seria mais regular para a ordem da discussão, que primeiramente faltasse o Sr. Ministro, è erí.tão cedo da palavra para ficar inscripto depois de S. Ex.a