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tine informe sé já Hie foram apresentados os Diplomas.

O Sr. Secretario Peixoto: — Pela minha mão : 'ainda não.passaram os Diplomas.

O Sr. Silva Sanches: — Sr. Presidente, parecia-tne impossível, que o Sr. Deputado, que acabou de'fatiar, não reconhecesse que o objecto em.questão prefere a todos os outros, e por consequência qualquer que fosse o resultado, que a.Camará adoptasse a respeito de um negocio, que de" preferencia devesse ser tractado, tudo isso nunca'se devia entender com os objectos desta natureza. Enlretan-to entendeu-se quo não estando por ventura (o que eu ignoro) ainda presentes os Diplomas dos Deputadas eleitos não se está precisamente, no caso de poder Iractar-se deste objecto de preferencia a outro qualquer negocio. — Mas, Sr. Presidente, o Parecer e' sobre a validade da eleição , e nada lem com a validade dos Deputados eleitos , porque pôde sucreder que as eleições estejam lègaes , e que os eleitos .não estejam nas circumstancias de tomar assento; islo é uma cousa muito differenle da ou-., tia e lanlo isto e*'assim, que'depois de reputada valida a eleição ha otilro Parecer (quando os Deputados se não apresentam na mesma occaziào) ha outro Parecer sobre se os Deputados eleitos são'ha--, heis para tomar assento. Já por este principio se «è que as razoes allegadas pelo illustre Deputado não colhem, quando diz que pela falta da apresentação dos Diplomas, não se deve discutir o .Pare-•Cer; ruas não sabe o Sr. Deputado, que depois ílelle discutido, e julgando-se valida essa eleição os Deputados não (e ri-a m. duvida nenhuma em apresentar os seu> Diplomas ; porque, Sr. Presidente, a causa deve preceder o éífVito.

Eu insisto, e poço, que as eleições de Macáo tenham a preferencia a todos os oYilros negócios, pois 'quê essa ''preferencia se tem dado sempre a estas íoalefias, e-qualquer resolução da Camará para se tractar exclusivamente de um objecto, nunca se pôde entender com estes objectos, mas sim co.m ãquellcâ negócios que tem cie se converter em Pro-' ice Io de Lei. Ainda ha ouira razão para devermos tractar com preferencia deste objecto. Muitas vexes acontece, e ainda Itontem -sue cede u , o não se poder tractar de um negocio urgentíssimo, e que de preferencia a outros se tinha dado para Ordern do Dia, e por, fui Ia de numero se não poder, tomar resolução nenhuma. E em vista disto não nós convirá 'muito, que esses Deputados1 eleitos venham tomar'assento ria Carnata'? De certo que sim, mas estes Deputados não virão, sem que se discuta e ápprove o Parecer. Ainda accresce a razão de estar Mação, sem Representantes, e o ser a primeira vez que aqui se apresentam, e por isso iiâo queiramos fazer uma excepção odiosa a respeito daqiie-lles Estados.

O Sr. Cardoso Caslcl-Branco ;—Sr. Presidente, o illustre Deputado,-' que combateu o meu Requerimento, não quiz conhecer, as duas questões sobre este negocio; isto é, uma sobre a validade das «feições , e outra sobre a habilidade dos eleitos ; ora a .questão sobre-a habilidade dos eleitos e que devia ser tractada por esta Camará logo que se apresentassem os eleitos, e esta discussão tem lo-gar só para reconhecer a capacidade doeleito, mas em quanto já presente questão e indifferenle o saber-

se, se os Deputados eleitos estão ou não na Capita! , e se elles tem ou não os Diplomas. A queslàcr pois reduz-se a saber se devemos tractar da validade das eleições de Mação ; é disto só que devemos tractar, e não sei que motivos hajam, que possaní justificar esta Camará de demorar a discussão deste Parecer.

O Sr. Xavier da .Silva : — Sr. Presidente, pare» ce-me que ninguém-pôde'deixar de reconhecer que .u approvação da; eleição diíTere da approvação dos eleitos, e então depois da Camará ter approvada a eleição, e quo os Deputados apresentíiin ," e ré» mètlem para a Mesa-, esses tilulos ou Diplomas, que se enviam á Commissão, para dar o seu Parecer sobre a habilidade dos eleitos. Ora , Sr. Presidente , eu concordo com a necessidade de discutir'o Parecer da eleição de Mação, e com O que disse o Sr. Silva Cabral, que não se interrompa "a discussão sobre as pescarias, para se trnctar da eleição ; ruas parece-me, que tudo se combina, deci» dindo-s<_ só='só' que='que' a='a' de='de' depois='depois' pescarias.='pescarias.' do='do' negocio='negocio' projecto='projecto' p='p' concluir='concluir' fique='fique' se='se' am.inhã='am.inhã' para='para' discussão='discussão' aquelle='aquelle' das='das' mas='mas'>

O Sr. Mouíinho d"Albuquerque: — Parece-me evidente que o nosso primeiro dever é completar-a Representação Nacional, se.mpre que temos meiqs de o fazer. A discussão deste Parecer e' extremamente, importante: até agora tem-se discorrido sobre o que deve resultar, da sua approvação; agora deve-se discorrer sobre o que.deve .resultar, dn rejeição. Sup-ponhamos que aquella eleição e' declarada illegal, não-deveinos tractar, sendo áqnella Região ião re-irrota , de dar essa sentença quanto antes, para se proceder a nova eleição? Á vista disto entendo que» não devemos demorar a discussão. E esta idc-a não e só minha; é derivada da Lei Constitucional do .Paiz j do djreítq imprescriptivel que lêem tod.is as Possessões P^rtuguezás de "serem representadas no Parlarrieiito: só o hão são ás vezes por causa da distancia ; não juntemos pois novos obstáculos a esses, que já existem. Apoio portanto o Requerimento do illstre Deputado daquelle lado.

O Sr. Silva Cabral: — Sr. Presidente, em verdade, estou-admirado doapparato de razões que se trouxeram para mostrar que era urgente este negocio, quando eu já disse que reconhecia o principio dê que se deviam até suspender todos os trabalhos para entrar neste, se cá estivessem os Diplomas. Por consequência não é isto querer pôr embargos'ao negocio; é querer que as cousas marchem regularmente. Mas o que eu não queria, é que estivéssemos a fazer uma obra de ficção, em vez de irmos ás realidades; quando o Parlamento não está erri circumstancias de fazer obras de ficção, avista dos objectos importantes de que .tem a tractar.