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a mandou para a Meta , antes mamo de chegar a discussão ao paragrapho a que a dita substituição é relativo.")

O Sr. A. Albano : — Sr. Presidente , parece-me que é melhor referir Ludo ao mesmo ponto de partida do Douro , ou o Governo determinará o ponto donde deve ser j porque parece-me que não vem a ser uma legoa , e não é effeclivamente. A ponte suspensa ha de ficar no mesmo sitio donde se conta a legoa , por tanto aqui n ao ha se não um modo

O Sr. Leonel i — Isso depois na redacção.

foi appruvado o §. do art. 16 acima exarado^ ficando prejudicada, a substituição do Sr. ò'á Nogueira.

Abriu-se a discussão sobre o seguinte §.

« A primeira barreira do Porto a Lamego será » estabelecida a uma legoa de distancia do Porto , » tomando por ponto de partida o cães d'alfunde-w ga f e a segunda poderá ser estabelecida meia le-» goa, de Penafiel , tomando o centro d'esta cida-9) de por ponto de chegada, n

Uma das substituições* que o Sr. Sã Nogueira mandou para a Me%a era a este pantgrapho , e c a

Substituição — a A primeira barreira do Furto a » Lamego será estabelecida a uma legoa de distan-» cia do Porto, tomando por ponto de partida o » sitio denominado Poço das Patas » — Sá Nogueira.

AJo começou aqui adiscus&ão do §. e. substituição antecedentes Km, virtude da seguinte questão d^ordcm que se suscitou.

O Sr. Pasconcellos Pereira : — Peço a V. Ex.a me diga, se já se votou o numero das barreiras do Porto a Lnmego. (O Sr. Presidente — Isso já se voíou) Então não ouvi; perdoe-me V. Ex.a; porque como Deputado por Lamego, havia de propor que fossem só 4 barreiras: as razões em que me fundo são estas... (Uma voz — Está votado) Está votado! Pois não ouvi; votou-»e então tão depressa que não pude perceber ; porque como Deputado por Lamego, se tivesse ouvido, havia de me oppur ; porque não ha proporção nenhuma relativamente ás outras estradai : a razão em que me fundo, como ia dizendo, é esto, a estrada do Porto a Lamego está toda feita, as barreiras são para in-demnisar a despeza que o Empresário faz com as estradas ; mas na estrada de Lnmego para o Porto não ha que fazer expropriação nenhuma ; além disso não ouvi o que se \otou, votou-se Ião depressa que eu pensei que ainda SP não tinha votado o numero das barreiras , e por isso preciso fazer esta declaração. ... (O Sr. Presidente : — Se os Sr.9 Deputados não presido attençâo não é a culpa miiu>u.) — Ku prestei attenção, mas não ouvi, ale vim para aqui para ver se ouvia, melhor, mas não ouvi, e.... aqui me dizem agora que não se votaram as barreiras de Lamego para o Porto.

O Sr. Fcrrer: — O que se disculio foi se havia de haver barreiras; isto é o que intendo que se votou e não enumero das batreiras, se houve \otação iobre fcto não ouu, e declaro que não \otei:

O Sr. Leonel: — Esteve em dúrus^ão toda a co-lumna das barreiras, se nenhum Sr. Deputado ful-Jou senão n"1 u mu parte, eu não tenho culpa disso, o Sr. Presidente pò^ em discussão toda esta colum na.

O Sr. Seabra: — Eu também intendi quasi o me&no que intenderam alguns Sr,* Deputados que

acabam de fallar: nós pensávamos que se tinham •votado somente os barreiras do lado do Minho, e eu também tinha que dizer relativamente á estrada de Amarante, porque uão quero que os meus Constituintes digam que me não oppuz a isso e que não levaalei a minha voz em sustentação de s^us direitos devendo-lhes a honra de occupar esta cadeira como seu representante.

O Sr. Gomes de, Carvalho :—Eu faço igual declaração; não ouvi se não a discussão de barreiras de Braga a Guimarães, mas se se discutio a respeito das outras barreiras, e se se votou, fui em globo.

O Sr. Ferrer : — Quando apparecem duvidas na votação torna-se a votar oulra vez, isto já não é novo, porque tem acontecido em outras occa«i5es. Peço a V. Ex.a em consequência, que queira ter a bondade de ratificar a votação.

O Sr. Leonel: — Não sei se é bom precedente renovar as votações: o Sr. Presidente lèo luda a colum na das barreiras, lèo toda parle cio nrt. até ás palaua» das disposições geraes. O Hr. Presidente lèo tudo até aqui, lêo também n substituição do Sr. Barão de Leiria, e fazendo isto tudo a base da discussão a respeito de todas as verbas filiou-se só em uma, a culpa disto ninguém a leve, não se diga pois que não houve discussão, diga-se que se não ouvio.

O Sr. Presidente: —A culpa não é minha, é o que succede quando não se está com allenção.

O Sr. José Estevão: — Não se pôde já fazer nada í votou-se que houvessem 1D barreiras, ora ;igo-ra não querem b para Lamego' Enlão hão de p&r 3 para as outras estradas, por isso que já votaram que houvessem 19 barreiras, facão pois as divisões como qui/cerem (Uma voz — votúrâo-sc 19.') — Votarão-se, sim. Demais o que eslava em discussão? A columna das barreiras, e uma substituição do Sr. Sá Nogueira, que propunha que em vez de 19 barreiras, como se propunhão no contracto, fossem 15, votou-se o § do contracto, approvou-se, e o Sr. Presidente di»se — está prejudicada n substituição do Sr. Sá Nogueira, — por tanto votarão-se ]9 barreiras, e para as tirar d'uma estrada é preciso pô-las neutra. Agora, Sr. Presidente, entendo eu que porque dois ou três Sr.s Deputados dizem que não ouviram a matéria que se põz á votação não se deve por esse motivo invalidar a votação; eu entendo que a Camará dei e conservar a sua dignidade, a Camará está satisfeita com a sua votação, e a consciência dos Sr.9 Deputados está satisfeita, porque elles fizeram uma declaração do modo porque entenderam a votação, declaração com a qnal respondem cabalmente aos seus Constituintes, os qune.s não podem querer que elles es-tejão obrigados a ir contra uma votação do Corpo Legislativo. Sr. Presidente, a minha opinião « que a votação da Camará é um facto, e eu requero que venha á barra o Sr. Secretario para quo declare o que se votou.

O Sr. Secretaria : — Eu leio á Camará n nota quo tinha redigido. (Lew a nota que tinha tomado, da qual constava haver-se voíudo o n.° dt burreiras).