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«Ytí Sessão de 21 do corrente logo que se leu o requerimento assignado pelo Sr. Joaquim Antnmo de Magalhães, e ouíros, para se disatiir o Projecto das £t>tradat na Sestsáo do dia %ò, pronunciou o Sr. Gorjão o seguinte dhcurso qn^já se publicou, e que aqui se reproduz por nãoler j>i-do visto o outfo pelo seu iilustre auctor.

O Sr. Gorjão: — Sr. Presidente, é com repugnância que me vejo obrigado a combater o requerimento, vislo que elle se acha assigoado por nm considerável numero de Srs. Deputados, e entre tiles por alguns dos meus amigos; porém confesso, que reAolta um tanto o meu espirito ver que se pertende dar a maior import:incia e uma tal preferencia a um objecto, que eu entendo deve ceder o lugar a tantos outros que a Camará, e uinda mesmo o Governo, tem marrado como de maior e iri-iodispensavel providencia, e que não duve ficar por Iraclar no curto espaço que, por ventura, ainda resta da reunião desta Camará, (dppoiudvs). Citarei a discussão dos orçamentos', as leis de meios, que aindn faliam a discutir, e outras de que depende a Administração Publica, outras de Administração Municipal e em que se tructa de minorar encargos dos povos, provendo aos meios de rendimento para as Camarás Municipaes, e outras, em fim, que decidem da sorte de tantas famílias, que morrem de mingoa; e para que é esta preferencia, Sr. Presidente? Para se tractar de fazer boas estradas, quando hoje ninguém pode transitar por ellas, e escolhe antes as carreiras e veredas mais oscultas e menos fiequentadas, para assim evitar o cahir nas mãos dos salteadores, e assassinos ! E de que servem as novas estradas sem segu-lança? De que servem as novas e boas estradas sem que pelas providencias do Governo se criem os meies que tragam aos povos esses interesses para cuja expedição se querem as boas estradas? Eu julgo, que primeiro se deve promover que haja o que tem de ser transportado do que as estradas para ellas serem inúteis (appoiarfos); mas será por ventura já esta a occasião opporluna para obrigar os povos a pagarem pelas estradas quando elles tem de pagar aos Parochos, e tantos outros encargos e impostos, e por isso se lhe não determinam os Médicos dos Concelhos, e quando opaiz se acha ainda exhausto em resultado dos males d'ainda não ha pouco, e dos presentes? (/fppniados). N'outra occasião , Sr. Presidente, se tractará com proveito de similhante objecto, nem se diga, que a"demora induzirá em difficuldttdes para o futuro, porque quando o paíz estiver em melhores circumstancius não deixará de haver quem se proponha a tal em-preza, da qual hoje fogem os que em presença das

difiiculdadea tcrr.rm aiesponíiibilidaile que lhes resulta a seus cngajnrrif nlc? , v por i^o somente ap-parece a propor quem, !al\e,z per especulação, antes destjs curti,idos, ou paralise o estabelt cimento uas estrias coaio se está •verificando nas que se coiitrí.f-arào. [sSppmudos). !Sr. Prcsidt-nte, o que é inepa\< l é que estamos sem a» eslndas, que se CM;II.,ciaram , u'ii£ehar--e de-de já ás condições calculadas no tempo da maior contingência, e me-n maiores ligações podem haver para com os proponentes do> que os que nos obrigam para com tc>dfacção> de ião sagradas ohrigaçòVs,! Que h si de pni< dizer-se d'uma tal prtferencia, como a que se pretende no rtjqueriu ento? Todos sabem o que se dirá, e i1 u , porque o intendo lambem , voto contra, eíle«

Discurso do Sr. Sá Nogueira, na Sessão de 21 do corrente j que ndla jiã