O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

( 173 )

existem umitos malfeitores; (pie este* malfeitores eslão debaixo das vistas da Policia, e que é necea-. sano qtie se tomem todas as medidas para que ellea não continuem em fazer malefícios; e grandes ser-viçoa se tem feito nesta parte livrando a Capital de roubos e assassinatos, que em outros tempos se praticaram. Por consequência, Sr. Presidente, sobre este objecto não tenho a informar a Camará senão d,eque se praticou este facto; porque os Senhores a quem elle diz respeito, não fizeram desde logo todas as declarações que.deviam fazer ; e apenas Turram a declaração de que eram Deputados, imincdiatamen-te se tractnu de indagações para se ver se o eram; e ás sfis horas da manhã foram postos eín liberdade. ( .'1[>OÍ

O Sr.•-idlrneida Garreli; — As explicações que acaba de dar S. Ex.a o Sr. Ministro do Reino, ale certo ponto parecem st-r satisfactorias, e justificam complrtamenle a preferencia, que eu pertendo sustentar da minha Proposta sobre a ouiia para poder s.er votdda primeiro. Havia uma Proposta para se pedirem esclarecimentos ao (iovrrnu, essa Proposta caducou, até de mais adiais os esclarecimentos estão dados; mas não caducou aquella que eu fiz, e que foi proposta não no meio dos tumultos da Ai-sembléa Constituinte, ou da Convenção Nacional, ou não sei de que cousa de que me não lembrava, • foi proposta com muito sangue frio e tranquillida-

e. sangue frio, meihodo que me não consta, que se executasse naquella Assémbléa em occasião de terrível efervescência, de que estou ião longe, e que tanto tenho censurado conslantemenle , que «ao é de agora, é pratica velha, está-me na massa do sangue ha muito tempo.

. Sr. Presidente , eu proponho que se examine este caso: nós o que vemos é o facto, que acaba de explic*u-se no Kdalprio do successo apresentado por um dos illustres Deputados offiendidos , e um líflalorio apresentado depois por S. Ex.a o Sr. Ministro do Reino, feito sobre a parte Orneia!, que elle teve. Ora e,u acredito que o Sr. Ministro linha razão em se offender de duvidareri» da verdade, .do que elle diz: mas ainda nos fica liberdade de .duvidar da verdade de quem fez a parte. (O Sr. Ministro do Reino:—Peço perdão, não levo a mal, que se .duvide; mas o que não admitto, e' que quando assevero um facto sobre tuna parte Official, se diga—-é falso; porque então é igual o direito que eu .tenho, para duvidar da exactidão do Relatório do Sr. Deputado.

O Orador; — Eu estou de muito sangue frio neste caso, .e todos devemos estar para o examinar cir-cumstanciadarnente; de sangue quente, quentíssimo para censurar o facto, e para o criminar r e para exigir sobie elle satisfação, e sobre tsido a certeza de que tal caso não torne a acontecer. Ora, mas eu lá vou, deixe S. Ex.a estanque e;i não tardo. Eu realmente acredito, nem posso deixar de acreditar, não e só S.Ex.% a qualquer Ministro que me viesse .dixer, eu recebi ntn Relatório que diz isto, estou satisfeito queellediz a verdade, mesmo além da minha .propensão pessoal para acreditar, absolutamente acredito todo e qualquer Ministro que diga : o meu Rc-Jatono diz isto; mas agora o que é possível, é que ,o Relatório não seja exacto. E não vemos nós que já está cm contradiccão com o Relalprio feito pelos VOL. ti." — JUNHO —1843.'

iljustres Deputados ?. Por isso e que eu proponho um inquérito .como esta Gamara deve a si, aos seus Membros, e á informação Ornejai que acaba de proferir o Sr. Ministro do Reino; por isso é que fiz a minha Proposta para que uma Comrnissão Especial examine bem este facto , e veja quem o relata certo , se dous dos Srs. Deputados no meio da Assembléa Nacional , ou se a Auctoridade Mili ar. Pela minha parte por ora eu acredito mais, sou obrigado a acreditar rnais o Relatório que fizeram dous Membros desta Camará, ( Apoiados) que têm por si a presurn-pção superiorisíima de direito do que o Relatório da Auctoridade de Policia. É preciso que testimu-rihas e documentos maiores que toda a excepção me provem que não são os illustres Deputados os que relatam a verdade para eu acreditar, se são elles que não contam o facto, se é a Auctoridade de Policia que o conta. Se o Sr. Ministro do Reino viesse aqui e dissesse: o facto é assim, porque o vi , a questão mudava de face; mas o Sr. Ministro do Reino não nos diz isso, diz-nos o facto realisou-se assim, porque os Relatórios da Policia são estes. Ora nós temos contra o Relatório que fez S. Ex.% o Relatório do nobre Deputado, e portanto não podemos em presença dos Relatórios declarar desde já se é verdade o que referiu o Subalterno de Policia ao Sr» Ministro, ou.se e' verdade o que dizem os nossos Col legas: é impossível. Mas eu sou tão justo, mas