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Augusto ^Xavier vendo a sua-Proposta inclurcUi nesta, não terá duvida em retira-la.

O Sr. Augusto Xavier: —Eu retiro a minha Proposta.

Foi ftpprovada a Emenda do Sr. Simas salva a 'redacção. -

Leu-se logo na Mesa o seguinte

Officio do Ministério do licino : — II1.mo . Ex.m° Sr. == Tenho a honra de participar a V. Ex.a para ser presente á Camará dos Senhores Deputados da Nação Portugueza, que Sua Magestade, A Rainha, Desejando poupar aos Membros das Depahrçôes da 'Camará, que forem encarregados de fazer-Lhe aJgu-tria communicação, ou de apresentar-Lhe os Decretos Authografos das Cortes , o incorrimodo de se di-Vigirem a Cintra, para onde 8ua Magestade Tenciona partir tio dia 19 do corrente mez,-Tem resolvido despensar a formalidade das Deputações uma vez que a'Camará íuio encontre algum inconveniente no arbítrio já por vezes seguido de serem feitas as commuriicaçòes da Camará , *e apresentação dos Au> thografos por intermédio dos respectivos Ministios e Secretários d'Estado.

• Deos "Guarde u V. Ex.a Secretaria d'E$tado dos •Negócios do Reino em 17 "de Junho de 1843. =: Íll.mo Ex.mo Sr. Presidente da Câmara dos Senhores Deputados da Nação Portugueza. = António Bernardo da Costa Cabral.

O Sr. Joaquim Bento.—Havendo já duas Sessões em que se discute-a verba do Ministério do Reino ; peço a V. Ex.a que consulte a Camará se julga a matéria discutida. .

O Sr. Palmeira Pinto: — Eu creio que o Requerimento que faz o nobre Deputado, G para fechar a •discussão; porém eu tinha pedido a,palavra a V. Ex.a com anlidpnção, e a palavra não me chegou. Honlcíi) alguns Srs. Deputados pediram a palavra •sobre a ordem, e discutiram a matéria ; eu não segui o mesmo exemplo, porque não sei abusar, nem quero: por tanto pergunto a V. Ex.a te átuès que ponha o Orçamento deste Ministério á votação, me admitto a remessa de duas Emendas para a Musa. ' - . ; '.' ,. V . "'

'Julgou-se d matéria diswiliãa. . •

O h>r. Presidente • '— A Camará decidiu que mes-•nio depois de estar a matéria .discutida , se adíiiil-tiàse a remessa das Propostas para a Mesa ; 'mas não adtlfiltiu n o* a diícusj-íio.

O-Sr. ''Potmcir.o Pinlo: •— \r. Ex.a.dá-me a palavra ? . -

O Sr. Presi-(J-nle:—Eu admillo a remessa das -Propostas ria~-Mesa ,. -porque a Camará assim determinou. -

O Sr. .Meneies P'iUa: — Sr. Presidente , -eu não posso dizer que mando esta Emenda -para a Mt-sa ?'

O Sr. Presidente : — Pôde ler. c' mandar para a Mesa, porque a Camará, votou a remessa das. Pró-.! :j)ostas. ...

O Sr. Pilta- de Castro: — Eu t^ieri-a dar os fundamentos da 'minha'Proposto, .

Q Sr. Presidente:—ls->o é .que não pôde ser.

Q Sr.- Beirão:—A Camará res<_ véu='véu' pos='pos' qne='qne' _.='_.'> be fechasse a di?ci)ssfto, o-s Depi.tadus que tivessem •a faae.r. AdditatiiPDlos , EITUMUJÍIS ou Substituições , .as .podi.aoi mandar para ' a Mesa. Tem sido constante pratica deste Parlamento, todas as wzes que-. ,?jm Deputado -teH», a palavra para mandar para' a

Mesa uma Proposta , o permittir-se-lhe fundamentar essa mesma Proposta ; agora querer que as Emendas sejara mandadas para a Mesa sem reflexão alguma, e' bárbaro, e insólito.... (Muitos apoiados da Esquerda).

' O Sr. Presidente: — A Camará votou que se ad-miltis'se a remessa das Propostas para a Mesa: entendo que a Camará está suficientemente instruída na máleria • podendo á vista da leitura das Propostas formar o,seu juízo. (dpoiados). O Sr. Deputado, se quizer, pôde mandar as suas Emendas para a Mesa. Eu não lhe dou a palavra. ; O Sr. 'Beirão :—(Com vehenienciu). Jiu peço a palavra para um Requerimento. ... Roqueiro que eítas Emendas sejam inseridas no Diário doíJover-fio ; portjue além da Camará ha outro Juiz que me 1iad« julgar. (Apoiados. . A Camará tnandou que se enviassem as Hniendas para a Mesa , mas do mesmo modo que tem sido costume- manda-las; o contrario disto e pôr uma mordaça na bocca do» Deputados..'., e utn modo insólito, nunca visto em 'Parlamento algum. . . . (Grande sussurro na Sfi-la , vo^es cie — ordtm, ordem — outras vozes — está na ordem, continue).

O Sr. Presidente: — Chamo" o Sr. Deputado á 'ordem.

. Ó Sr. Beirão:—V. Ex.a permitíe-me que lêa as minhas Emendas ?

O Sr. Previdente: — Tem de se ler na Mesa. A Minoria tem obrigação de respeitar as decisões da Maioria: tudo o mais e destruir as bases do Syste-ma Representativo.

O Sr. Beirão:—-Eu peço a V. E\.a que consulte a Camará , se me permitíe que lèa as minhns Emendas,

Consultada a Camará decidiu afjirmaticamcrite .por 46 vo!os contra 38.

. O 8r. Bci?ão : —- ( Leu). Junto a isto um rna.ppa q;;a apresenta a .difforença de verba dos Etnpifga-dos eomprehondidòs na minha Emenda, e a importância da somma qtie se reduz: e não entro fia demonstração delle , porque não quero abusar' da palavra, que a "Camará me concedeu. Porem se esta Emenda não'passar , lénht> a fazer um Addita-menlo- ao Ca p. 8.°

O Sr, Menezes Pita:—Peco a V. E.\.a que consulte a Catnaru.se me concede ,igual dineiio.

O $r.'Presidente:—• Eu -entendo que se os Srs. Deputados se reduzirem á leitura das suas .Propostas, nós economizaremos inuilomais tempo do que estar a consultar a Camará acácia leitura; o que pet^o si), aos Sts. Deputados é que. não abusem da tleferencia que a Camará .têm para com elles.

Re solve, u-se que podessem ler.

O Sr. Menezes Pita: — (Leu).

_. O Sr. Tavares fie Carvalho: — Vou mandar pnr.i a .Mesa nm :'Requerimento que tem rdaçãj ay Ca pitulo 16: não sei se posso ler ? ? •

• (Vqies: —• Leia, leia). O Gradar; — Então é o seguinte,- (leu).

O Sr. -Xarier da Si/va: —Eu pafa poupar á Ca-maia tempo, já mandei para a Mesa três cousas1; por i>so não tenho que ler agora.