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posta que já fui approvada em outras o c ca s iões, e vem a ser para se consultar se a Camará approva, oo não approva o Parecer da Coinmissão, senda por isso este votado,' com preferencia a todas as Emendas ; aliei ando-se nesta occasião o Regimento ; porque be a Camará appruvar o Parecer da Com-missão .como e»tá , • escusado será votarmos sobre inn.nensid.ade de Emendas, e Substituições que esião sobre a iVie-a; se a Cânula o não approva, então nós iremos ás Emendas.''Isto já.se approvou em outras occasiões ; pôr ían-to peço a V. Es." consulte a Camará,, advertindo que ti c a m salvos, os Additamen* tos, porque esses accrescentam ,, e não" alteram a matéria principal. ,

O S'r. A-çila : — Sr. Presidente, eu'quero lembrar a V. Ex.a, que õ Sr» Ministro não tem privilegio nesta Casa para fazer Propostas , que sejam appro-vadas seai serem primeiramente mandadas para a Mesa por escriplo , e adtnittidas. á disciis:

Õ Sr. 1'reúàente:—Em primeiro lugar direi, que ainda a Mesa não ..linha decidido cousa alguma a respeito da Proposta do Sr. Ministro, em segundo logar que estas Propostas quasi sempre se fazem por meio-de um Requerimento voiial , assim acontece para a dispensa das discussões,na generalidade J mas sem fazer questão disto , convido o Sr. Ministro a mandar a sua Proposta por escripto.

O .Sr..Ministro do Reino : — Aqui está (leu), e é a seguinte , .

- PROPOSTA: — Requeiro que seja consultada a Cornara sobre se deve votar-se imtriedíatarneeté o Parecer .da Commissão de Fazenda, ficando todavia salvos os Additainentos. — Costa Cabral. .

O Sr.' St mo s :— E (í não sei qual será a sofle da Proposta do Sr. Ministro, nem sei se a Camará approvará ou-não o Parecer da Cotmnissão; mas quero fazer uma declaração, e vem a ser^, qs Eiiipregados públicos , ína.s é porque a Commissão seguiu um Sys-' lenia diterso, fazendo uma dc-cl-icçào geral em todos os vencimentos. ''Esta ded.ucçãò pode augrnen-tar, 'se a sabedoria da Camará entender que ella e' diminuta; mas note-se, que ella é já de 13 por cento. Não digo rnais nada, porque eu. não q'»iz senão fazer sentir isto ao Pa i z e ;á Camará.'-. O Sr. fícbello Cabral:—vQuando vi que o Sr, Deputado pelo Faval i,e levantava não dos bancos, nías de uma banca da Camará, para vir. impugnar urna quèáíào de oroVm , cuidei que havia alguma impugnação euiiuí ; entretanto ob-ervei , que essa impugnação foi menos curial, « por- is*o pe.di a. pa-la:vra para, nolar que aqui não. h«; privilegio algum, . que todos , roino Deputados, létti' iguaes direitos e obrigações, mas por isso mesmo entendo, que d Sr. Deputado, que fez a Proposta sobre' a ordem,-ou sobre o modo de votar, nuo carecia de a mandar por escripto, porque a Proposta do Sr. Deputado era sobríj o modo de propor á votação, que nèsfíí caso era conforme,ao Regimento: e deve entender- ., ^e (]ue a Commissão do Orcarm-nto teye um Sys-tema na confecção do*'seus trabalhos, e que não se podo considerar este trabalho do Orçamento da despeza, sem se considerar o trabalho do Orça-

mento da receita; e se ds Srs. Deputados tivessem estudado bern este Orçamento, talvez nâõ-tivessem sobre aquelle feito m'uitas das Propostas qtíe fiz'tí-fam; pôr isso peço que se siga o rnelhodo proposto pelo Sr. Deputado, pela Beira Baixa, sem necessidade de, ser mandado por escriplo, porque não e preciso. -

O Sr. Presidente .' —- Eu lambem entendia qu;e não era necessário vir a Proposta por escripto; más o Sr. Deputado , -a uctor dei Ia, protnptiíicou-se a isso, e então acabou essa questão. Agoia quanto á Proposta, entendo que a Camará a pôde votar; porque terh os precedentes a .seu favor, havendo-se já ern outras Sessões decidido, que os. artigos doa Projectos se v-otem pYimeiro que as Emendas.

O Sr. Ávila: — Sr. Presidente, «u não sei se á Camará já decidiu, que esta Proposta fosse adríiit-tida á discussão^ mas siipponlio pelo facto, que sim. Eii impugnei incurialmente ~a Proposta do Sr. Ministro, e o Sr. Deputado, que a sustentou, fez isso muito .curiahnente , porque discutiu uma Proposta quse ainda r>ão estava ád.mittida á discussão ! Ora, Sr. Presidente , é notável que quaiidoVnestá Casa se está a todas ás horas a invocar o Regimento, .q'uando deíle se pód^; li rã. r partido para soífocar aã queslcíes) se ps do, que a iterar ò úiodo prescripto no Regi oí«? n to para as votações! O Sr. Deputado, e Ministro, que Fez a Proposta , estava lio seu direito ; o modo por que o fez e que hão era regular: foi isto o-Vque eu lembrei a V. Ex,*j sem que-' rer'fazer'ao auctor do .Requerimento svern á Mesa censura alguma , .quiz apenas e.vítar urna volaçãd que à Mesa ia provocar, porque era sobre um a Proposta quê não estava ainda nem escripbi, nem ad-tnittida á discussão, Depois disto, permilta-rne V'. Ex."* que" eu lhe diga, que as ponderaçòes, que acabou de fazer, estão muito deslocadas tia sua bocea ; o Sr. Presidente colloca as questões como entehdé, mas não discute, e' necessário que. assirn st? faça para evitar scetias" desagradáveis ; V. .Ex.a disse á Camará que podia votar a Prôposla i fnas V. Ex.a não pôde dizer i.sto , porque ernilte opiíiião, discute, o que não,pôde fazer desse logar $'a Píesiden-' cia para ser respeitado^ têm necessidade de respeitar os direitos d;-'3 Deputados e r.econ.hecVr a sua situação. ' ' . /

Sr. -Presidente, o que quer a Proposta do Sr. .Ministro do Reino' Quer que se vote primeiro' o Parecer da Commissão, do quê as Emendas corna o Re-.gimento determina ; ora perdoe o Sr. Afinistí-Q, ou Si Ex.a está perfeitamente convencido de que isto não tem consequência nenhuma para a votação, e-então deve deixar .votar pela ordem que prescreve o . Regimento, cw pôde tef.aq*uella de'reunir alguns votos â essas Emendas, sendo primeiro votadas, e nós- n.àõ devemos prescindir desta prcrogativa que o Regimento nos' dá.