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lia mesa. ?5 —!- Grande novidade ! .",. É esse o fim , •"'p-essa a''vantagem que se tira, sendo adoptada a minha Proposta, E porque? Porque a discussão tem rroslrado que grande numero de Emendas tem sido •mandadas para a mesa j tem reflexão nem fundamento íilguni; e se da parle do Ministério 'ha pen-sainoulo . premeditado .para se não discutir o Oiça-' mento, inio sei -ò que ha da,parte dos auctores des-s33 Propostas; .(' /ípofados) não me atrevo a dize-lo l .. . Pois, Sr. Presidente, que hei de dizer quando observo q m» nu discussão do Orçamento se--mandam paia a nu^u propostas para que os Ministros de Estado, em-quanto forem Deputados, recebam só o Subsidio nesta .qualidade ! ... E .ir-risorio, e absolutamente irrisório, q «e inn Representante daNa-rão-venlm apresentar'uiir pensamento igual a este ! ... jNão'(í porque eu occupe estas Cadeiras; mas realmente apresentai Propostas para que os Ministros de Estado, sobrecarregados com immenso .trabalho e tiespezas, recebam vinte e cinco tostões.por dia, é Hioslrar que se procura por todos os meios'embaraçar a discussão, para se não chegar a. um resulta-•3o, Sr. Presidente, a Opppsicão achou no melhodo esystcma de mandar para a mesa centenares de Emendas o -meio cie embaraçar a discussão; eu quero como Chefe da Maioria (porque assim me devo reputar, sendo Membro do Governo) destruir esse meio. Eui visla destas razões não se poderá di^er que a minha Proposta e "monstruosa.

Mas diz-se: u não ha motivo para se attribuir á 'Opposição o desejo de embaraçar as discussões, por que ella deixou passar sem discussão as Leis-ida .fi-r3i,ação da força de Terra e Mar. « Mas, Sr. Presidente , essa mçsma força já fora votada pela maior parte dos Srs. Deputados da Opposição.; e então co-ino haviam elles oppôr-se a essas Leis? Deixemos • vporem isso; olhemos .para o facto, olhemos para íiquillo que se passa hoje, e ha de eonhecer.se, se h» ou hão ha. . .. não digo o que, porque não quero fazer ao nobre Deputado a injustiça que elle fez ao Governo: mas não poderei deixar-de-repetir-o niiesino facto que apresentou o meu Collega —- a maior parte dos Srs-. Deputados que estão na Opposição, •votaram aqm um Orçamento sem o ter lido; (Uma. voz: — E verdade.) apresento-u-se aqui o Orçamento r foi votado em meia hora, foi enviado á outra 'Camará,'e Já-iguaífnenle foi votado no mesmo dia !.. Os escrúpulos que hoje apparecehi, não apparece-.rani então,-quando a cor política da Opposição governava! ...

Sr. Presidente, o Ministério não pôde ser taxado de querer surprehender a. da-tnara na votação; o Ministério apresentou o Orçamento a 16 de Janeiro, e poderá el!e ser taxado de se ler servido dos jjoiiradós- M-embros da Commissão de Fazenda como instrumento seu para vir sui;preliender a Camará ? A Commissão de Fazenda, onde estão as maiores notabilidades desta Camará, onde estão homens de toda a honra e de toda a probidade?!... É grande injustiça que o illustre Deputado fez a estes Cavalheiros! . .. Sr. Presidente, eu presto a esta Camará o testemunho de que a Com missão de Fa-z-endii trabalhou noite e dia para rever o Orçamento, e para apresentar a Lei de Meios (Apoiados). E não sei se aquelles que a accusaram de ter apresentado os trabalhos tarde, seriam capazes de os apresentai corno ella os apresentou ? e ainda na época

em -que.foram apresentados!.. . Veremos esses campeões que já alcunharam de destruidores os Projectos da Commissão que bellas idéas de fazenda aqui apresentam, e como salvam a Nação do estado ern que se acha. Em conclusão, todos os argumentos suo a favor da minha Proposta, assim como o são os precedentes da Camará; e em consequência espero que ella seja approvada (Apoiados).

O Sr. JBeirão: — Sr. Presidente, dias antes de principiar'a discussão do Orçamento disse o Sr. Ministro dos Negócios, Estrangeiros, que nos outros Paizes as questões de Fazenda não se discutiam, conversavam-se, e não havia a vencer as difficulda-des nem desta, nem d'aquella cor política; e que .todos se deviam empenhar ern resolver o problema financeiro o que se conseguia com a discussão em geral. A fallar a verdade jisongiei-me eu dever que essa .grande questão, apezar de tão importante, se «conversava nesta Camará; porque não se ouviram longoâ discursos, nem houve destas questões acaloradas que em objectos rnenos importantes muitas ve--zes tem.havido.... (Fozes: — o Sr. Deputado está discutindo.)

O Sr. Presidente:—O Sr. Deputitado pediu a palavra para urna Requerimento; mas eu vejo que está entrando na matéria, sobre a qual a discussão se acha inteiramente fechada.

'Orador: — Se eu já tivesse concluído sem ter feito o meu Requerirnemto, tinha V. Ex.a razão; mas como eu não disse ainda como havia de concluir,-não sei como V. Ex.a pôde prever o que eu quero dizer.

O Sr. Presidente:—'O Sr. Deputado pediu a palavra para um Requerimento, o qual não pôde ser senão sobre a ordem.

Orador: -r— Isto chama-se justamente privar do direito que tem os Deputados de motivar os seus Req uerimentos = (t)ijferentes votos do Centro, ow-vindo-&e entre ellas a palavra — mangação) Eu não costumo mangar com pessoa alguma, e muito menos quero que manguem comigo, porque tracto a todos com muito respeito para que assina me retribuam; e V. Ex.a, que é tão zeloso para comigo na manutenção da ordem, não o será também para com os mais Senfiores que infringem o ffegúnento ( O Sr. Presidente:— Eu não percebi bem o que se disse: entretanto, espero que o Sr. Deputado me fará justiça em accreditar que sou -imparcial; e se tivesse ouvido alguma palavra mal soante havia de fazer o meu dever.