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jaitar-se ás regras de, economia : são necessárias economias , mas nquellas que couber no possível fazerem-se, sem prejuízo do melhor serviço Publico. Agora por parte da Commissâo do Orçamento tenho a mandar para a Mesa urna Proposta sobre algumas despezas que dizem -respeito á Administração da Junta do Credito Publico, e que passaram para o Thesouro ; a Commissâo não mencionou essas despez.as.no Orçamento , porque as deduziu na receita, no rendimento do papel Sellado , rnas como é conveniente, e necessário que sejam votadas, por isso mando para a Mesa a seguinte Proposta (leu).

Esta despeza' não augmenta os Encargos Públicos, nem altera a cifra do Orçamento, porque se aqui apparece na totalidade de sua importância > aiigmenta por igual quantia nn receita. Publica.

Antes de terminar direi ainda, que as economias que se podem fazer neste Ministério são mui* Io simples, porque se a Camará quer que os Empregados temporários sej&rn excluídos do serviço , o economia verifica-a em toda u extensão que a calculou o illustre Depulado ; mas senão quer, que to faça e*sa injustiça, então a economia não pôde ser tão considerável, porque é necessário a t tender a que alguns* lêem prestado muito bons serviços, e qoe podem ficar no Quadro que se estabelecer, sen-vlo a?é de muito proveito para a Fazenda Publica, ijujLv elles sejam conservados. (sJpoiados) .

O Sr; f)ereira Pinto: — Eu peço a V. Ex." que consulte a Cansara se esta matéria está discutida.

O Sr. /Ivtla : — Eu quero requerer a votação no-jrinai , porque esta discussão principiou agora, r.-. O. Sr. Pereira tirito:—-Não tinha reparado que o Sr., Ávila tivesse pedido a palavra; e então retiro o meu Requerimento,

O Hr; .Ávila: —r- Respeito muito o Sr. Deputado .t|\ití fez. ò Stequeriim-Hio, mas peço licença para Jhe ciixer que n ao fez brm, e dar-lhe um conselho, •i lambem, ao .Sr. M inistro do Rerno; o Sr. Ministro •acaba de *e declarar Chefe da Maioria Parla-inenlar ; deve pois' e.inpenhar-se para que esta se irão desai it.di»e. Esta discussão tinha principiado frgora; um Sr. Deputado tinha mandado para a Mesa uma Substituição a todo este Orçamento, e é nesta oceasião que um Sr. Deputado pede que se feche a discussão ! ( l/*o%cs ; — Aqui e.stá ! Em vez de nos agradecer ainda ern cima DOS censura). O Orador: — Nào agradeço nada, o que fizeram foi por seu próprio beneficio: eu ate' desejava, que fos-f-e approvado o Requerimento por interesse da Op-'posição ; se os Srs. Deputados entendem que lhe fizeram um serviço, enganam-se, porque a Opposi-çâo e que. ganha com es>tas acenas de escândalo, e indignidade. . -

- Jiu tinha tenção de fazer algumas ponderações sobre este Orçamento; mus perco o sangue frio quando vejo o modo, porque se querem levar estas cous.as. A.Camará bem tem visto que eu não desejo que se demorem a-> questões, n;as ate'este pon-4o nào pôde ser. Direi pois muito pouco, e melhor i»ilvt••/. seria nào dixer nada.

OS>T. Yiepiííaóo que manáoii para a Tvlésa uma Substiluição ao Orçamento da Frizend-",. ha de per-inillir-me que lhe diga.que nom a sua Substituição póJi- t-t-r votada , nem <_ a='a' c='c' espezas='espezas' pô-='pô-' fjtití='fjtití' refeie='refeie' sla='sla' m='m' deputado='deputado' sr.='sr.' o='o' p='p' das='das' não='não' porque='porque' cafiitto='cafiitto'>

de deixar de conhecer que o Orçamento diz o se» guinte (leu).

Ora eu queria que a Cotnmissâo de Fazenda me dissesse se por ventura ha alguma Lei que auclorisc o Governo a fazer eslas reformas; se estes 140 con» tos e para o Governo organizar como entender a Repartição de Fazenda, para dar aos Empregado» do Thesouro os ordenados que julgar convenientes, ele., u Camará de. certo nào pôde convir nisto, e pare-' ce-me que a'sua'intenção e' que se faça uma Lei, em que se dêem ao Governo bases para essa organi-saçào : mas e*.*a Lei não está votada, ha apenas um Projecto do Sr. Ministro da Fazenda, sobre o qual a Coinmhsào do OfçauiTito não deu ainda í>arecer algum! Eu pasmo quando v»«jo a sem ceremoniaj com que se tractam questões desta gravidade!

O Sr. Ministro dos Negócios Estiangeiros que ainda ha pouco disse que o Governo Representai!» vo e' um Gov-rrno de confiança , no que S. Ex.a de certo se enganou, e disse o que não queria dizer; porque o Governo Representativo,o que e, e um Governo de desconfiança, sempre assim se entendeu em toda a parle; mas quer o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros levar a confiança a tal ponto, que votemos no Projecto que ainda não foi aprcsi ntado á Camará, e para que? Para irem á Repartição de Fazenda coitar ordenados sem altençào alguma, só para fazerem entrar nesta somina a despeza dos Quadros! E quererá o Parlamento depois que esta questão aqui foi trazida, abdicar as suas pierogali-v«»s ? Neste caso melhor será dar francamente um velo de confiança ao Governo para este fim.

Por consequência, Sr. Presidente, o illu&tre Deputado o Sr. Xavier da Silva, com quanto eu concorde nas idéas da sua Substituição, andaria mais proficuamente se mandasse uma Proposta de Adia-inenio desta parte do Orçamento até que fosse apresentada pela Cominissão de Fazenda a Proposta da organização dessas Repartições de Fazenda, porque o ilUísire Deputado bavia de ver que, havendo então necessidade de reduziria despeza dessas. Repartições a 140 contos, necessariamente alguns cortes haviam de ler logar, e então ou pôde ser que se eliminassem os Amanuenses e Temporários, ou os ordenados dos Conselheiros do Thesouro, ou se eliminassem estes" Jogares.; em uma palavra, alguma cousa lia de fazer-se para conter a despeza destas Repartições em 140 contos de réis. E visto que o nobre Deputado o não fez , faço-o eu; mas estou convencido que elle apoiará isto, porque é effectivãmente -a sua idéa.