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rne muito pouco exces-namenle ; tinlia-ínt lembrado de propor uma emenda que fosse entre 5, 6, ou 7 .por cento do producto liquido ; mas declaro que eu fião sei bem retponder ás razòc-s que ponderaram o Sr. Some, e o Sr. Derramado, em quanto ao igualar-se cale favor a outros ramoã d'induslria; tntre-tanto direi, que como a fabricação em grande estú t-ritre. nós viui pouco definhada, e desachmatada , pelas diversas causas, que todos conhecemos; poderia agora dar-se-lhe algum favor que fique isso #m 7 por cento; mas 3 por cento não é possível ; porque então e melhor alivia-la de tudo. Ora e' preciso responder ao que honlem aqui se disse. Allz-gou-se que a industria cC antes gosava de mais favor porque tinha as matérias primas isentas de direitos, etc.

Sr. Presidente, eu sinto que isto se dissesse, talvez se m grande reflexão; porque primeiramente a maior parle das fabricas nacionaes são costeadas com matérias primas de dentro do Reino, que não pagam direitos de importação, como as do papel, e tecidos de lá, ele.; e as que suo entretidas com matérias primas, que vem de fora, também gosaoj do maior lavor possível noa direitos, porque as nossas pautas são todas calculadas para favorecer a industria do paiz, e as mulerias primas que podem entrar na manufacturação interna do paiz, são muito pouco oneradas; logo ellas gosam daqueíle favor, que podem gosar, isto e, as matérias primas são lào pouco oneradas quanto podem ser; porque eu creio mesmo que os negociantes, que estão na Cominissão das pautas, lêem muito a peito este fim principal) que é o animar a nossa induslria. Por consequência julgo que não e' possr,ei fazei-se o favor de Ires por cento, ruas sim sete por cento, ou cousa sinnlbantc, e entào se se não quuer isto, hei de volar por dez por cento de maneio liquido, como as outras classes. A respeito do modo do lançamento, a Comoiisaão indica que seja como a decima: talvez, isto seja prejudicial aos fabricantes; entre tanto eu não me oppo-nlu>; se continuasse por avença, ellcs tinham nisso uma facilidade iminensa , porque ficavam descança-tlos \,

O Sr. JJret>identc: — Peço ao Sr. Deputado que mande a s ia proposta para a Mesa.

A proposta tra a seguinte—Proponho que o imposto sobre u? manufacturas dos fabricantes, de que irada o Alvará de 7 de Março de 1801, c Lei de 7 d Abtil de 18.'Í8, &eja sete por cento do productu liquido das nicàitwi manufacturai.

O Sr.GtwiCi de Castro :—Pelo que vejo, Sr. Presidente, a questão teir,-se concentrado em um ponto, que pode facilmente decidir-jc por uma simples votação. O Sr. Deputado Derramado, u ji-i honteru u Sr. Deputado Soure , propuzeram que o maneio ou decima industrial do» fabricantes, fosse de dez por GcntT. A ComffiisSiiG e de oninião «jue j-agusm s

Ires por cento. Os Srs. Alberto Carlos, e foram de voto, o primeiro de cinco por cento, e o segundo de sele. Parece-me, Sr. Presidente, que BC V. Ex.a pozer ú votação estas differentcs cifras se poderá decidir o objecto íminedialaraente.

O Sr. Derramado : — K' paia npoiar a proposta, que acaba de fazer o lihibire Relator dv Commissâo ; eu conferenciando com alguns dos Membros da mesma a este respeito, assentamos que era realmente necessário fazer uma Lei nova; porque a interpretação nunca podia ser outra senão que os fabricantes pagassem os três por cento, do m estuo modo que lhes jnandava pagar o Alvar j. de H de Maio de 1801 j era eu propuz dez por cenlo sobre os interesses presumíveis, e o Sr. Alberto Carlos propõe sele; creio que isto não pode ter discussão: em consequência peço a V. Ex.a que pergunte á Camará se a matéria

está disculida.....(O Sr. Leonel: — Deixe dar as

razões da differença.) Jintão também quero dar as razoes da minha proposta : eu queria favorecer os fabricantes cortando estas questões; ma» como sequer que continue a discussão., não me opponho, e peço desde já apalawa para a minha proposta; e eu mostrarei que não ha razão alguma para dar á industria fabril um privilegio, á custa das outras industrias; porque o que se lançar de menos áquella ha depezar sobre estas.

O Sr. Sú Nogueira. —E>i tenho a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente:—Ha um requerimento para que eu pergunte á Camará se a muieua está suficientemente discutida.

O StiSáJVogueira:—JMas oSr. Deputado cedeu l-a pouco do seu requerimento.

O Sr. Presidente: — Não foi o Sr. Derramado : o Sr. Gomes de Castro insiste no seu requerimento?

O Sr. Goitics de Castro: — Sim, Sr.

Julgou*sc a tnateria discutida.

O Sr. S.i Nogueira:—Sr. Presidenta, eu segui-id o exemplo, que lenho visto seguir qiie e fallar fóia da ordem.... (uoies — a matéria está discutida). Eu tenho de fazer um requerimento, mas preciso antes fundamenta-lo : disse-se aqui que não se devia conceder mais ta\or a uma classe que ás outras; eu entendo que se deve conceder algum fa-•^or ás fabricas (vozes — u malenar está discutida ordem ordem}......

(O •Vr. Deputado continuou foliando, cj^i.1: nina wiortío, que se não pôde ouvir jjclo bustiiro das vozes de ordrm , mas o inesm» Sr. nau fez menção delia, apeuir de fei tido na mão oj. s>f«s discursos jtara os rever).

O Sr. -Iguiar. — Desejo sabei be fica salva a redacção.... (/'oies: — Fica salva a icdacção) — mas de maneira que su entenda que não éinterprc-ção á Lei, porem um favor concedido de novo — (vozes — ti isso).

O Sr. l'tendente: — A votação e como se fosse uma Lei novn. — Foi approvada a substituição do ÓY. J\hdoíí7 Jitíaudo prejudicadas us danais.

§ O lançamento e cobrança deste imposto serão fritos d(j mesmo modo , que os das outras classes.