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tendo immensos annos de serviço sqfíreram com esta reforma, e é de justiça serem attendidos, por tanto, parece-me que a Camará procederia com equidade quando não com justiça, se no credito snpplementár votasse uma somma para estes músicos, porque ao mesmo tempo concorriam a fazer o serviço necessário para maior deceticia do culto religioso, este'e' o único esclarecimento que tenho a dar, não rne competindo entrar nas attiibuiçòes da Camará, pelo que respeita aoaugmento de que se tracta. Pelo que rés-peita ao Deão e Cónegos: sempre direi que o Governo entendeu á vista da natureza dos seus serviços comparados com o serviço de outros empregados públicos, que qualquer augmento nesta verba poderia ter o inconveniente de se julgar necessário o augmento nos ordenados dos outros empregados, que presr tam também serviços úteis ao Estado, por isso limitou-se a propor os ordenados que constam do Orçamento, a Camará e a destribnidora da bolça publica, tem isso a seu cargo, ha de por conseguinte nesta votação attender a estas considerações, as quaes me parecem são de algum peso, isto é, que sendo de absoluta necessidade, e certamente muito próprio que aos Cónegos e ao Deão da Se' de Li&boa, se dê uma decente sustentação para conservarem a dignidade, que lhes é própria, comtudo e'preciso também attender a que e necessário que os outros empregados que prestam utilissimos serviços, não fiquem de peior condição.

O Sr. dguiar : — ( Tendo-se dado ao Sr. Deputado os seus discursos para os emendar, não os restituiu).

O Sr. Ávila: — Eu pedi a palavra para explicar a fraze a que o illustre Deputado e meu amigo o Sr. Fonseca Magalhães, já deu a verdadeira inter-petração (apoiados), peço á Camará que entenda que a minha ide'a nada tinha deoffensivo, e que por forma alguma pertendi atacar o direito que tem o Corpo Legislativo, de augmenlar ou diminuir ordenados.

O Sr. /. M. Grande: — Eu respeito muito as opiniões do illustre Deputado que á pouco fallou, ninguém faz mais justiça aos seus talentos e eloquência, ás suas sempre puras e honestas intenções, com tudo não me conformo com o que elle disse ; esta ques-lão .é de cifras , e decide-se á vista do Orçamento. A verba da Se Metropolitana de Lisboa, é de trinta e tantos contos, e a das restantes Se's do Reino de quatro contos somente. Avista disto, posto que os funccionarios públicos, residentes em Lisboa, devem ter mais ordenados que os que residem nas Províncias, todavia essa diiferença tem um termo, e pede dizer-se á vista do pouco que tem os Cónegos das Sés existentes nas Províncias, e á vista das privações que estão soffrendo, que sãoelles, e não os da Se Metropolitana de Lisboa, os desfavorecidos. Enaveida-pe os Cónegos e Beneficiados de todas as Se's estabelecidas nas Piovincias, exceptuadas aquellas cujos Cabidos são mais ou menos abastados vivem em grande penúria. Sirvam de exemplo os Cónegos da collegiada de Ourem e da Se' do Porto. A vista do que levo ponderado, julgo que não devemos augmen-tar a verba respectiva aos Cónegos de Lisboa, mesmo porque isso seria um precedente funesto.

O Sr. Diogo de Macedo: — Sr. Presidente, eu tinha pedido a palavra para fallar n'este artigo; mas julgo que e mais conveniente reservar para o

art- 9.°; porque e' n'esta matéria que se me torna misterjque eu diga alguma cousa: peço pois a V. Ex.a que me reserve a palavra para o artigo, que trata das Cathedraes do Reino.

O Sr. Alheira:— Sr. Presidente, eu vejo que a Camará já está cançada d'esta discussão, e por isso cedo da palavra, e contento-me com declarar que também eu sou pintor; também eu conheço a matéria em que fallaram os Srs. Aguiar, e Rodrigo da Fonseca ; e pois que Suas Excellencias fizeram a pintura dos Cónegos da Capital , pertencia-me assim fazer a pintura dos Cónegos da província, e particularmente dos de Braga.*.. Sr. Presidente, todos tèem as suas obrigações, os seus comprometti-mentos, as suas sympathias; e então seja-me per-mettido dizer que o que disserão os Srs. Deputados •relativamente aos Cónegos de Braga não e' exacto; que bem pelo contrario a sua situação e' assas mesquinha ; e que se a lei dos foraes passar tal como está, muito mais o será.. . Alem disso o Governo deve-lhe 27 mezes ; e ao que parece do orçamento receio muito que mais se não cure do Cabido de Braga ! .... Mais queria dizer.. . mas tudo é per* dido...

O Sr. Joaquim António de Magalhães : — Sr. Pré* sidente, peço perdão a V. Ex.* ; ,eu desejava saber se o Sr. Deputado Leonel propunha um credito supplementar de naturesa permanente.

O Sr. Leonel: — A minha idéa e', que se vote um credito supplemenlar, mas não como de uma maneira permanente : eu propuz 800^'000 réis, mas concordo em que seja 1:000j>000 déreis, corno pro-pôz'a Commissâo : portanto retiro a minha cifra, isto é em lugar da cifra de 800<_000 com='com' que='que' de='de' permanente='permanente' missão.='missão.' uma='uma' mais='mais' quero='quero' se='se' isto='isto' commissão.='commissão.' supplementar='supplementar' réis='réis' um='um' credito='credito' conto='conto' não='não' como='como' a='a' consigne='consigne' e='e' em='em' é='é' propõe='propõe' approvo='approvo' somma='somma' ao='ao' o='o' p='p' eu='eu' claramente='claramente' seja='seja' da='da' quanto='quanto' agora='agora'>

O Sr. Bento Ruiz:—A Commissão Ecclesiasti* ca reputou credido supplementar, a quantia de 1:000^000 de, réis que é para perfazer o que fallar na Fabrica para este objecto.